Sabemos que a busca e as conquistas culturais e espirituais conseguidas são excepcionais... no entanto, o íntimo, o interior do ser humano ainda é terra por conquistar...
Educar é buscar o íntimo, a dignidade, o direito a vida, formar mentes e corações. Cada vez mais as “pessoas em crescimento” estão em risco, ameaçados...... são tantas excitações, tantas ambigüidades...
Educadores: pais, mães, professores, instituições como escolas, igrejas, jamais podem ser medíocres... educar deve ter como meta, missão, objetivo: colaborar para um futuro de paz.
Mais que nunca é necessário rever mentalidades, concepções, práticas, paradigmas, valores, e mais que tudo a sensibilidade, para uma nova percepção, e postura pessoal adaptados ao novo tempo. É tarefa difícil!... mudar cultura, costumes...
Embora ninguém tenha receita, pois em se tratando de educação ela não existe, os estudiosos e experientes podem dar “dicas”, sugestões.
1. RESPEITAR A FASE DE DESENVOLVIMENTO DO EDUCANDO, FALAR SEMPRE A VERDADE COM AMOR, ALÉM DE FALAR E MOSTRAR, É PRECISO AGIR CORRETAMENTE.
Observar sempre a idade de desenvolvimento da criança, buscando por meio de estímulos adequados, evitar a aprendizagem precoce e a queima de etapas. Estruturar o ambiente, evitado-se esquemas rígidos de conduta, com respostas prontas, preferir atividades simples e material básico, com múltiplas possibilidades de manejo e inventividade. A vida, a socialização, a construção do conhecimento, não param. Assim, toda prática educativa deve ser confrontada com a fase de formação, de desenvolvimento.
A escola ideal é um espaço de formação e informação, onde os conteúdos devem buscar favorecer a aquisição de um maior universo cultural e o educando, inserido nas questões sociais como indivíduo participativo deve compreender a realidade atuando na sociedade com competência e dignidade, respeitando e sendo respeitado, ouvindo e sendo ouvido, cumprindo e reivindicando direitos.
2. AO INVÉS DE ATACAR O LADO OU AS OCORRÊNCIAS NEGATIVAS EXPLORE O POSITIVO E TERÁ SURPRESAS AGRADÁVEIS.
O educando é submetido e “precisa” aprender o que os outros selecionaram como sendo útil para ele mesmo que não vê nas atividades que lhe são impostas utilidade ou significado e as conseqüências são desastrosas: indisciplina, repetência, evasão, falta de adaptação... o aprender, ao invés de ser algo gostoso, prazeroso... para a maioria, é algo imposto, difícil, ruim...
A verdadeira condição da realização humana é encontrar o verdadeiro significado da vida. E a aprendizagem na escola acontece de forma a ameaçar esta descoberta.
O sentimento positivo que o educando recebe desenvolve-se e faz crescer o seu senso de respeito próprio. Valorize as atividades do educando. Quando ele percebe que o que faz tem sentido, valor e significado ele se esforçara para melhorar cada vez mais. Utilize de entusiasmo e persuasão, acenda a chama da mente dos educandos que lhe são confiados, transmita-lhes vibração, para que construam seus conhecimentos e sejam cidadãos que façam algo por si e contribuam para uma sociedade melhor que a nossa.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
O BEIJA-FLOR AVENTUREIRO
O BEIJA-FLOR AZUL – O AVENTUREIRO
A pequenina ave denominada beija-flor ou colibri, na língua Tupi é guanambi. Só na América são 320 espécies conhecidas. Algumas são tão pequenas que pesam apenas dois gramas e mede 5 centímetros do bico a cauda. As maiores chegam a pesar 21 gramas. Sua plumagem é metálica, iridescente... o colorido, conforme o ângulo dos raios luminosos, adquirem intensidade e tonalidade diferentes.
Os beija-flores alimentam-se do néctar das flores, colhido por sucção e de insetos e outros artrópodes que capturam com a língua protátil. Os insetos são apanhados no interior das flores ou em pleno vôo, nas teias de aranha ou nos troncos das árvores.
O vôo do beija-flor é invejável, sua perícia é única e sua rapidez admirável. Um beija-flor voa para a frente, para trás, para os lados, para cima, para baixo, além de parar no ar... Os menores, de asas mais curtas são os mais rápidos no bater das asas, que chega até a oitenta vezes por segundo. Já pensou?!... até 4.800 (quatro mil e oitocentas) vezes por minuto...
Seu ninho é em forma de tigela ou mais alongado. A incubação dos ovos demoram de 13 a 17 dias. Em torno de 20 a 35 dias os filhotes abandonam o ninho. Alguns são mais apressadinhos e podem se dar mal. Nós da Escola NOVO CAMINHAR conhecemos um deles: Era primavera do ano de 2001. Em uma praça da Ceilândia, maior Região Administrativa do Distrito Federal, uma beija-flor, mãezinha “corajuda” com sua firmeza de decisão, bravura e perseverança, resolveu que não temia nenhum perigo e, com ousadia, procurou uma bonita árvore e ali construiu seu ninho. Tudo correu muito bem, nenhum transeunte ou “moleque” a incomodou. Ela estava acostumada ao barulho dos motores de centenas de carros que por ali tramitavam. Ouvia também o bater das ferraduras dos cavalos no asfalto. É que por ali, passavam também muitas carroças. Via algumas vezes foguetes e fogos de artifício. Ouviu de dois jovens sentados no banco à sua sombra, que aquele barulho e aquelas lindas luzes, muitas vezes, são usados pelos traficantes como sinais, de que chegou a droga. Ela ficou muito triste quando soube o que era droga e o que causava nas pessoas viciadas (doentes). É um dos males mais terríveis do mundo!... Causa muita briga, muitos roubos e furtos, muita tristeza, muitas mortes... A composição química de certos tipos de drogas causam dependência aos que as usam. Dependência significa que a pessoa não consegue mais viver sem ela. Os efeitos da droga, são de prazer, no momento, mais as conseqüências são terríveis!... cada tipo de droga (cocaína, heroína, cracK, merla, ecstasy, álcool) causa efeito diferente. A maconha, por exemplo, possui mais de 400 substâncias químicas diferentes que entram na corrente sangüínea e se instalam nos neurônios afetando a memória, a coordenação, o equilíbrio, a concentração, a visibilidade, a audição... seu uso constante facilita o aparecimento do câncer e de problemas no sistema respiratório, imunológico e reprodutivo.
Quantas estórias aquela beija-flor ouvia das pessoas que sentavam no banco à sombra da árvore onde construiu seu ninho... um dia ouviu duas mães tristes falarem de seus filhos que, levados por má companhia, se enveredaram pelo mundo das drogas... um estava morto o outro preso...
Os dois filhotinhos, esfomeados, ocupava o dia inteiro da mãezinha, que buscava sem cessar néctar e bichinhos para eles.
Ao 20º dia um deles resolver ensaiar um vôo do ninho ao galho em frente. Não estava bem preparado e caiu. Ficou ali assustado, arrependido de ter deixado de cumprir os conselhos da sua mãezinha que recomendara que deveriam sair do ninho, para aprenderem a voar, somente com ela... sua mãe retornou ao ninho e pôde avistar quando o Raphael, estudante da Escola NOVO CAMINHAR, passou por ali, a caminho da escola, como fazia todos os dias, e pegou o pequenino beija-flor com muito cuidado e carinho. A mãe beija-flor percebeu que se tratava de um menino educado, gentil e preocupado com os animais indefesos. Ficou tranqüila pois tinha certeza de que seu filhinho seria bem tratado e quando pudesse alçaria vôo livre pela imensidão do maravilhoso céu da Capital...
Ao chegar a Escola todos queriam vê-lo e saber de onde surgira. Raphael que o segurava com carinho e cuidado não sabia o que fazer. Francisco, preocupado com seu destino o levou para o apartamento da Diretora.
O pequeno beija-flor negro ganhou uma família... E agora?!... Como cuidar dele? O que ele come?... resolveu-se que ele seria alimentado com mel de abelhas diluído em um pouco de água. Ele tomava tanto, que seu papo parecia que iria estourar. Ficava quietinho até fazer a digestão... era só sentir fome e começava a ciciar e novamente era alimentado... passados uns 4 dias ele desapareceu do lugar onde estava... ninguém o encontrava... algum tempo depois lá estava ele novamente a sussurrar encima do suporte da cortina. A partir daí começou a ensaiar pequenos vôos pelo apartamento se escondendo onde bem quisesse. Quando sentia fome, lá estava ele a arfar como a pedir o alimento. Até mesmo uma flor natural que havia no apartamento lhe fora oferecida para sugar o néctar.
Ele nunca foi visto alçando seus vôos magistrais ou exibindo sua habilidade de ser possuidor do bater de asas mais rápido do mundo. O que sabemos é que desapareceu, provavelmente pela janela do sexto andar quando se sentiu seguro para sobreviver por conta própria. Durante algum tempo, parecia que seu ruflar era ouvido nas grandes árvores da quadra...
Sabe em que acredito? Que ele acompanhou Francisco até o P Sul, de onde viera, encontrou seu irmão e sua mãe e estão vivendo felizes alçando seus vôos espetaculares e admirando os entardeceres esplendorosos, os pôr-de-sóis mais lindos do mundo...
A pequenina ave denominada beija-flor ou colibri, na língua Tupi é guanambi. Só na América são 320 espécies conhecidas. Algumas são tão pequenas que pesam apenas dois gramas e mede 5 centímetros do bico a cauda. As maiores chegam a pesar 21 gramas. Sua plumagem é metálica, iridescente... o colorido, conforme o ângulo dos raios luminosos, adquirem intensidade e tonalidade diferentes.
Os beija-flores alimentam-se do néctar das flores, colhido por sucção e de insetos e outros artrópodes que capturam com a língua protátil. Os insetos são apanhados no interior das flores ou em pleno vôo, nas teias de aranha ou nos troncos das árvores.
O vôo do beija-flor é invejável, sua perícia é única e sua rapidez admirável. Um beija-flor voa para a frente, para trás, para os lados, para cima, para baixo, além de parar no ar... Os menores, de asas mais curtas são os mais rápidos no bater das asas, que chega até a oitenta vezes por segundo. Já pensou?!... até 4.800 (quatro mil e oitocentas) vezes por minuto...
Seu ninho é em forma de tigela ou mais alongado. A incubação dos ovos demoram de 13 a 17 dias. Em torno de 20 a 35 dias os filhotes abandonam o ninho. Alguns são mais apressadinhos e podem se dar mal. Nós da Escola NOVO CAMINHAR conhecemos um deles: Era primavera do ano de 2001. Em uma praça da Ceilândia, maior Região Administrativa do Distrito Federal, uma beija-flor, mãezinha “corajuda” com sua firmeza de decisão, bravura e perseverança, resolveu que não temia nenhum perigo e, com ousadia, procurou uma bonita árvore e ali construiu seu ninho. Tudo correu muito bem, nenhum transeunte ou “moleque” a incomodou. Ela estava acostumada ao barulho dos motores de centenas de carros que por ali tramitavam. Ouvia também o bater das ferraduras dos cavalos no asfalto. É que por ali, passavam também muitas carroças. Via algumas vezes foguetes e fogos de artifício. Ouviu de dois jovens sentados no banco à sua sombra, que aquele barulho e aquelas lindas luzes, muitas vezes, são usados pelos traficantes como sinais, de que chegou a droga. Ela ficou muito triste quando soube o que era droga e o que causava nas pessoas viciadas (doentes). É um dos males mais terríveis do mundo!... Causa muita briga, muitos roubos e furtos, muita tristeza, muitas mortes... A composição química de certos tipos de drogas causam dependência aos que as usam. Dependência significa que a pessoa não consegue mais viver sem ela. Os efeitos da droga, são de prazer, no momento, mais as conseqüências são terríveis!... cada tipo de droga (cocaína, heroína, cracK, merla, ecstasy, álcool) causa efeito diferente. A maconha, por exemplo, possui mais de 400 substâncias químicas diferentes que entram na corrente sangüínea e se instalam nos neurônios afetando a memória, a coordenação, o equilíbrio, a concentração, a visibilidade, a audição... seu uso constante facilita o aparecimento do câncer e de problemas no sistema respiratório, imunológico e reprodutivo.
Quantas estórias aquela beija-flor ouvia das pessoas que sentavam no banco à sombra da árvore onde construiu seu ninho... um dia ouviu duas mães tristes falarem de seus filhos que, levados por má companhia, se enveredaram pelo mundo das drogas... um estava morto o outro preso...
Os dois filhotinhos, esfomeados, ocupava o dia inteiro da mãezinha, que buscava sem cessar néctar e bichinhos para eles.
Ao 20º dia um deles resolver ensaiar um vôo do ninho ao galho em frente. Não estava bem preparado e caiu. Ficou ali assustado, arrependido de ter deixado de cumprir os conselhos da sua mãezinha que recomendara que deveriam sair do ninho, para aprenderem a voar, somente com ela... sua mãe retornou ao ninho e pôde avistar quando o Raphael, estudante da Escola NOVO CAMINHAR, passou por ali, a caminho da escola, como fazia todos os dias, e pegou o pequenino beija-flor com muito cuidado e carinho. A mãe beija-flor percebeu que se tratava de um menino educado, gentil e preocupado com os animais indefesos. Ficou tranqüila pois tinha certeza de que seu filhinho seria bem tratado e quando pudesse alçaria vôo livre pela imensidão do maravilhoso céu da Capital...
Ao chegar a Escola todos queriam vê-lo e saber de onde surgira. Raphael que o segurava com carinho e cuidado não sabia o que fazer. Francisco, preocupado com seu destino o levou para o apartamento da Diretora.
O pequeno beija-flor negro ganhou uma família... E agora?!... Como cuidar dele? O que ele come?... resolveu-se que ele seria alimentado com mel de abelhas diluído em um pouco de água. Ele tomava tanto, que seu papo parecia que iria estourar. Ficava quietinho até fazer a digestão... era só sentir fome e começava a ciciar e novamente era alimentado... passados uns 4 dias ele desapareceu do lugar onde estava... ninguém o encontrava... algum tempo depois lá estava ele novamente a sussurrar encima do suporte da cortina. A partir daí começou a ensaiar pequenos vôos pelo apartamento se escondendo onde bem quisesse. Quando sentia fome, lá estava ele a arfar como a pedir o alimento. Até mesmo uma flor natural que havia no apartamento lhe fora oferecida para sugar o néctar.
Ele nunca foi visto alçando seus vôos magistrais ou exibindo sua habilidade de ser possuidor do bater de asas mais rápido do mundo. O que sabemos é que desapareceu, provavelmente pela janela do sexto andar quando se sentiu seguro para sobreviver por conta própria. Durante algum tempo, parecia que seu ruflar era ouvido nas grandes árvores da quadra...
Sabe em que acredito? Que ele acompanhou Francisco até o P Sul, de onde viera, encontrou seu irmão e sua mãe e estão vivendo felizes alçando seus vôos espetaculares e admirando os entardeceres esplendorosos, os pôr-de-sóis mais lindos do mundo...
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
2010 - ANO INTERNACIONAL DA BIODIVERSIDADE
Além da perda de espécies vegetais e animais, vivenciamos as conseqüências visíveis e terríveis da ocupação desorganizada de espaços e exploração de recursos da natureza de forma predatória bem como, todo tipo de poluição. Ações humanas como estas movidas pela ganância ou por ausência de conhecimento têm trazido sérias decorrências, levando o planeta a desarmonia vislumbrando um futuro nebuloso.
Para conscientizar quanto ao problema, a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou 2010 o Ano Internacional da Biodiversidade (diversidade da vida na natureza).
Todos podem fazer algo para amenizar o problema. Reduzir o consumo de descartáveis e reaproveitar sucatas são meios ao alcance de todos.
Para conscientizar quanto ao problema, a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou 2010 o Ano Internacional da Biodiversidade (diversidade da vida na natureza).
Todos podem fazer algo para amenizar o problema. Reduzir o consumo de descartáveis e reaproveitar sucatas são meios ao alcance de todos.
domingo, 3 de janeiro de 2010
COMO COLOCAR EM PRÁTICA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL
A Educação Ambiental é uma área excelente para funcionar na Escola como eixo norteador dos Temas Transversais, e com ela torna-se muito fácil a interdisciplinaridade. No entanto, é necessário que o educador esteja consciente de sua importância. Para ter clareza deste valor, é necessário conhecer os aspectos que envolvem o tema. Assim, antes de falar da praticidade se faz necessário algumas considerações:
Entendemos por meio ambiente o planeta Terra e tudo que tem algum relacionamento com ele e que compõe: homem, plantas, animais, ar, água, solo e energia. Vivemos em um momento de crise ambiental mundial, provocada pelo tratamento incorreto dado a natureza, onde as mudanças bruscas têm causado sérias alterações no ambiente natural, comprometendo a qualidade de vida e ameaçando até mesmo a sobrevivência do Planeta Terra.
“Ambientalistas do mundo inteiro estão se movimentando em defesa deste mundo azul que chamamos de “TERRA”.
Projetos e pesquisas vêm sendo elaborados para esclarecer as pessoas à importância de se preservar a natureza. Algumas pessoas já se conscientizaram dessa importância, mas, muitas ainda não sabem o que fazer para ajudar a preservar o meio em que vive.
É importante que saibamos de que maneira cada um de nós pode contribuir para a preservação do meio em que vivemos. E uma dessas maneiras é fazendo a reciclagem do lixo, a fim de facilitar o trabalho do coletor.
A reciclagem é um dos projetos que vem dando certo. Através dela é possível obter novos objetos e assim, evitar a destruição da natureza.
Deixar de jogar lixo nas ruas, economizar eletricidade, evitar acidentes, também é uma formar de preservar o meio ambiente. O trabalho do professor deve levá-lo à busca de atividades inventivas que incentivem a criatividade do ser humano, seja fator de economia, valorize e como conseqüência, preserve o meio ambiente Sabe-se que o grau de desperdício de uma sociedade é inversamente proporcional ao seu nível de educação, além de que o desperdício é também demonstração de falta de espírito de fraternidade e de compreensão dos deveres que cada um tem em relação à comunidade em que vive e a responsabilidade individual pelas dificuldades de todos na luta pela vida.
Clarear os conceitos sobre os processos que ocorrem na natureza e suas conseqüências e que prejudicam ou garantem o bem-estar e a qualidade de vida das populações é papel da Educação Ambiental destacando a importância de rever as relações ecológicas entre o homem e o meio ambiente e dos homens entre si.
Uma das fontes mais ricas de materiais a serem empregados nas escolas são as sucatas que podem ser reaproveitada, na confecção de brinquedos, lembranças e jogos pedagógicos.
A educação ambiental é de grande importância para a sociedade. Ela contribuirá para a formação de cidadãos conscientes e preocupados com a vida. Assim as escolas têm uma grande importância na questão ambiental, já que elas desempenham um papel muito importante na sociedade. Compete a elas informar, pesquisar e orientar seus estudantes quanto a importância de preservar o meio em que vivem e incentivá-los a divulgar o que aprenderam aos pais, irmãos, amigos, vizinhos, e até mesmo as autoridades.
Compete a nós indivíduos, enquanto cidadão zelar qualidade do meio ambiente. Se cada um de nós cidadãos, educadores, autoridades fizermos a nossa parte, com certeza teremos uma vida bem melhor. E quem sabe no futuro não precisaremos mais ouvir falar em degradação ambiental.
Ofereceremos sugestões demonstrando como sem gastos, com boa vontade, e técnicas específicas, trabalharmos a ludicidade, incentivarmos a criatividade e aguçarmos a curiosidade de nossos educandos, com materiais ricos, coloridos e fáceis de conseguir, sucatas, que normalmente vão para o lixo.
1. A SUCATA NA EDUCAÇÃO
Ainda há professor que tenta forçar o educando a repetir generalizações e conceituações que lhe são apresentados prontos buscando um alto nível de abstração em seu trabalho. Esta técnica descarta a descoberta, pelo próprio estudante dos conceitos ao seu alcance.
Felizmente, a preocupação de muitos aliada a carência de recursos da escola para aquisição de material pedagógico tem cada vez mais, levado professores a transformar objetos simples em material didático.
Esta busca forneceu ao professor sugestões para o enriquecimento de seus recursos pedagógicos, sem a necessidade de gastos excessivos com a aquisição de sofisticados materiais industrializados. O uso desse material visa ainda incentivar o professor para a utilização dos recursos materiais característicos de sua comunidade, como a sucata e elementos próprios da natureza, proporcionando ao mesmo tempo, o desenvolvimento de expressão criadora do educando, bem como a economia de recursos financeiros.
Quando se refere a SUCATA NA ESCOLA, muitos, que desconhecem o ambiente escolar ficam surpresos, entendem como lixo. Por sucata não se quer dizer lixo, ferro velho, coisas jogadas fora. Quer dizer objetos que já tiveram um determinado uso e passaram a ser matéria prima para ser transformada e recriada com um novo significado, descoberto por cérebros criativos. Sucatas são materiais que já cumpriram uma função e nos desafiam com uma incrível possibilidade de recriação. Para os educadores sua aplicabilidade é imensa, é um material de variados tamanhos e formas, diversificadas, coloridas, de múltiplas utilidades e fácil obtenção que desperta a curiosidade, estimula e desafia a criatividade do educando.
Hoje mais que nunca a criança acostumada aos eletrônicos e a multiplicidade de brinquedos e imagens necessita de estímulos para desenvolver a capacidade criativa para inventar, construir o conhecimento e divertir-se.
Ë muito importante a conscientização da criança para transformação do velho ou usado em algo útil em uma época em que está acostumada a utilização de descartáveis, de se jogar fora tudo que estraga ou fica velho. Na criança tal procedimento é transferido para todas as situações da vida. As pessoas, as palavras, também podem ser jogadas fora. O mais velho já está ultrapassado, já pode morrer. O idoso deixa de receber o respeito e a atenção dos mais jovens. A preocupação da valorização do usado como fator de economia, como valor histórico, como reaproveitamento, renovação, e também uma atitude de respeito que no processo educativo, age na forma de pensar e agir de que tudo pode ser reaproveitado, tem utilidade, assim como o ciclo natural da vida.
A criança acostumada a utilizar-se de sucatas nas atividades educativas e brincadeiras, certamente, acostuma-se a buscar a criatividade e a pluralidade de atitudes, para enfrentar as dificuldades e os desafios que deparar em sua vida.
Com sucatas o educador pode preparar materiais lúdicos, variados, de múltiplas funções, para trabalhar o processo ensino aprendizagem, que facilitam a percepção de detalhes, de pormenores e prendem a atenção. Quem descarta o uso de sucatas perde uma excelente oportunidade de tornarem suas aulas atraentes e divertidas e de trabalharem materiais bons e valiosos para a educação. Com eles as crianças podem ser desafiadas a fazerem experimentações e a desenvolverem a capacidade de concentração.
A utilização da sucata é um estratégia educacional válida na medida em que se insere em todo o processo educativo com uma filosofia amplamente discutida e objetivos claramente delineados.
Em uma época em que se considera os eletrônicos responsáveis por estereotipar a criatividade, desestimular a imaginação e robotizar comportamentos, trazendo os sonhos prontos, a riqueza da sucata aliado a utilização de dinâmica de grupo, de sensibilização e ludopedagógicas constitui certamente um dos procedimentos mais motivadores e extremamente válidos na construção do conhecimento.
2. SUCATAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
2.1 Esquema Corporal – Para a consciência das possibilidades e os limites de seu corpo e o conhecimento do meio em que vive, a criança necessita desenvolver o esquema corporal que é básico para a distinção do que é ela e do que é o outro e os objetos, ajudando-a no equilíbrio pessoal gerando respeito e cuidado com o seu corpo e o dos outros.
Sugestões de jogos de sucatas que auxiliam no esquema corporal:
• Boneco múmia feito com arame e recoberto com tiras de tecido ou de jornal;
• Bonecos de roupas velhas cheias com jornal ou de papelão grosso articulado;
• Desenho, recorte e pintura do corpo ou partes do corpo em papelões ou plásticos;
• Fantoches – potes, garrafas, latas, caixas longas, finas – para personagem;
• Máscaras com sacos de papel ou pratos de papelão;
• Rostos, meio corpo ou corpos inteiros de figuras humanas coladas em tampas de plástico ou pratos de isopor para jogos que combinem atributos comuns (criança, loira, negra, sorrindo);
• Sobras de TNT, tecidos, papéis, sacos diversos para confecção de fantasias características.
2.2 Estruturação Tempo-espacial – é básico no conhecimento matemático e no processo de construção da leitura e da escrita. Está interligada ao esquema corporal.
Sugestões de jogos de sucatas que auxiliam a estruturação temporal e espacial:
• Ampulheta construída com partes superiores de garrafas plásticas transparentes unidas pelo gargalho;
• Automóveis construídos com caixas, rolos ou canudos e tampinhas (trabalhar as direções e posições);
• Batuque com latinhas de vários tamanhos – seqüência de som;
• Construção de calendários com calendários velhos;
• Demarcação de espaços e construções com caixas de ovos, latas, garrafas;
• Dominós com quantidades, frações, operações matemáticas, com cartelas de papelões ou caixinhas;
• Relógios feitos com pratos de isopor ou papelão;
• Seqüência com desenhos simples colados em tampas plásticas redondas (antes, depois, ordem crescente e decrescente, etc.).
2.3 Desenvolvimento do Pensamento – Uma das tarefas de grande importância para os educadores é à busca de soluções ou de outras alternativas que estimulam o pensamento e desenvolvem as inteligências.
Sugestões de jogos de sucatas que auxiliam o desenvolvimento do pensamento:
• Quebra cabeças de uma ou mais faces, em papelões ou lâminas plásticas recortadas, com pequenas caixas que se unem, podendo ser de fósforos, de gelatina, de creme dental;
• Jogo da memória com tampas plásticas e figuras coladas;
• Jogo de associação com figuras coladas em tampas plásticas;
• Caixas de classificação com embalagens de yogurte, partes inferiores de garrafas, latas, etc.;
• Coleção de figuras de revistas coladas em papelão e plastificadas – as possibilidades de exploração são inúmeras;
• Casinhas e móveis construídos de caixas e sucatas diversas – classificar, agrupar, contar ou inventar estórias;
• Adivinhe o que é? Figuras de objetos, frutas ou animais escondidos em envelopes;
• Juntar canudinhos de refrigerantes para formar, reproduzir ou criar formas diversas;
• Jogo da memória com caixinhas iguais unidas formando gavetinhas;
• Blocos lógicos de papelão para construir figuras;
• Colocar um objeto dentro de uma caixa fazendo perguntas que só podem ser respondidas com sim ou não, adivinhar o que é;
• Montando gibi e inventando outra estória;
• Juntar uma quantidade de tampinhas ou caixinhas diversas para contar, seqüenciar, construir, acertar o cesto, brincar de Batatinha Quente, etc.
Batatinha Quente – Com os educandos sentados em círculo, distribuir tampinhas de várias cores para uma parte do grupo. As tampinhas serão passadas para o colega da direita e todos repetirão ao mesmo tempo: “Batatinha quente, quente, quente... (de 1 a 10 vezes) queimou...” Quando disser: queimou as tampinhas ficarão onde estiverem. O professor terá preparado antecipadamente questões diversas com as cores das tampinhas: ou sobre assuntos estudados, mesclados com atividades do tipo: imitar animais, cantar, rodopiar, rolar, gritar... ou somente estas últimas dependendo do nível da turma.
2.4 Habilidades Motoras – É enorme a importância de se trabalhar a lateralidade para que a criança tenha facilidade de seguir o sentido da escrita e discriminar letras (p,b,d,q) cujas formas se alteram em apenas um detalhe. O desenvolvimento psicomotor pleno, além do desempenho motor, da estruturação tempo-espacial, da lateralidade, é importantes para a formação da criança como ser individual e único e irá influenciar em sua qualidade de vida.
Sugestões de jogos de sucatas que estimulam as coordenações:
• Alinhavo com papelões, (onde se colam figuras), partes lisas de garrafas plásticas ou lâminas de raios-X;
• Bola de pano (tiras enroladas ou enchendo meia);
• Boliche ou jogo de argolas com latas, garrafas plásticas (que podem conter água colorida ou serem cobertas com massa preparada), de cones de lã ou linha industrial contendo números ou letras – argolas com arame ou aros de tampas plásticas;
• Contas ou placas para enfiar;
• Contornos de figuras de jornais ou revistas;
• Encaixe de copinhos feitos com a parte inferior de garrafas plásticas de diversos tamanhos;
• Encaixe de garrafinhas plásticas em embalagens de yogurte;
• Funis feitos com a parte superior de garrafas plásticas para recolher bolas;
• Letras e números recortados em papelões ou lâminas plásticas para encaixe;
• Modelagem com massa;
• Moldes vazados, enfiagem de barbantes em retroses ou canudinhos;
• Passa bolinha com partes superiores de garrafas plásticas encaixadas uma sobre as outras;
• Punção em placas de isopor;
• Simulação de calçados com lâminas de raio x ou partes lisas de garrafas plásticas com recorte, furos e cadarço para dar diferentes tipos de laços;
• Tecelagem com tiras de papel grosso ou plástico.
2.5 Percepções – As informações concretas de tudo que nos rodeia favorecem outras percepções e estimulam o pensamento. Assim o desenvolvimento dos sentidos, principalmente audição, visão e tato são responsáveis pelo entendimento, pelo ser humano, do que acontece no meio, principalmente a comunicação oral, (a percepção correta dos sons facilita a leitura, a escrita e a música); a discriminação visual facilita a percepção das formas corretas das letras, na leitura e na escrita e, a reprodução de detalhes em desenhos.
Sugestões de jogos de sucatas que desenvolvem as percepções:
• Bandinha de sucata (pandeiro com lata de doce e tampinhas metálicas de garrafa ou madeira com tampinhas, chocalhos com latas, bate-bate com metades de coco, triângulo com pedaços de ferros, reco-reco etc.);
• Caixa tátil;
• Caixas e caixas diversas para encaixes;
• Dominós;
• Identificação de sons iguais feito com diversas latinhas do mesmo tamanho e colocando dentro de cada duas, materiais que produzam sons variados, lacradas para se identificar o som igual;
• Jogo da memória com tampas contendo letras, números, quantidades e figuras diversas;
• Jogo dos erros – detalhes, traços ausentes;
• Quebra-cabeças;
• Sacola de surpresa.
2.6 Alfabetização – A motivação é essencial na construção da leitura e da escrita. A utilidade da sucata nos jogos de alfabetização é imensa. Os jogos despertam o interesse e ajudam a discriminar sons e formas.
Sugestões de jogos de sucatas que estimulam a leitura e a escrita:
• Abecedário em papelão para encaixe seqüencial das letras, de palavras, etc.;
• Baralhos de letras ou sílabas ou o próprio baralho;
• Bingo de letras;
• Dominó com figuras e seus nomes, de letras maiúsculas e minúsculas, de letras manuscritas e de imprensa;
• Figuras cortadas e coladas em papelão, impermeabilizadas;
• Figuras com nomes cortadas para serem seqüenciadas;
• Jogo da memória – palavra e desenho ou rótulo e embalagens respectivas;
• Uso de jornal, gibis, revistas.
2.7 Conhecimento Matemático – A sucata ajuda a torná-la divertida e natural proporcionando experiências criativas e desafiantes.
Sugestões de jogos de sucatas que estimulam a construção do conhecimento matemático:
• Ábaco com caixinhas;
• Baralho;
• Baralho de operações;
• Caixa das dezenas com canetas usadas, palitos ou canudinhos;
• Dominó de números ou de tabuada com papelão;
• Jogo de argolas com garrafas;
• Papelão para placas fracionárias;
• Tabuada de dados;
• Tabuleiro com frascos para tampas – explorações diversas – classificação, seriação, preço, utilidade.
3. CRIANDO COM SUCATAS
3.1 MATERIAIS BÁSICOS UTILIZADOS PARA SE TRABALHAR COM SUCATAS: Tesoura, cola, régua, estilete, ferro pequeno para solda.
3.2 SUCATAS QUE PODEM SER REAPROVEITADAS EM ESCOLAS:
1. Adornos (chapéus, lenços, gravata, cintos, bijuterias, bolsa)
2. Arame de cobre e encapado
3. Argila
4. Bandeja de isopor (frutas, carnes)
5. Baralhos
6. Botões ou contas coloridas
7. Brocal, gliter, lantejoulas
8. Caixa de madeira (requeijão, doce)
9. Caixas de papelão, de sapato, de camisa, de remédios, de creme dental, de fósforos
10. Caixas metalizadas (de leite, de suco)
11. Canudinhos para refrigerantes
12. Cartões
13. Casca de amendoim
14. Cestos
15. Conchas
16. Copos de iogurte
17. Copos descartáveis
18. Cordas de sisal ou plástico
19. Embalagens para ovos
20. Estopa
21. Fantasias
22. Fio de naylon
23. Folha de lixa
24. Garrafas de plástico (de refrigerante, de álcool, amaciante, detergente)
25. Gibis
26. Grãos (ervilha, lentilha, milho, feijão, arroz, sementes etc.)
27. Jornal
28. Lã colorida ( pode ser pedaços)
29. Latas de refrigerante, leite em pó, nescau, marmelada, sardinha
30. Linhas, barbante, cordão
31. Livros
32. Macarrão pequeno formato estrelinha, canudinho, argola, letrinhas
33. Maquiagem
34. Palha de milho seca
35. Palitos de picolé, fósforo, churrasco
36. Papel restos: de computador, A4, laminado, lustroso, de presente com figuras especialmente, bichinhos, cartão, fantasia
37. Pedaços de bambu
38. Pedaços de espuma, barbante
39. Penas
40. Potes (de margarina, sorvete, doces, de requeijão)
41. Prato de papelão
42. Retalhos de tecido, de napa
43. Retroses ou carretéis de linha
44. Revistas velhas
45. Rolhas
46. Rolos de papel higiênico, toalha, laminado
47. Tampas de plásticos ou de metal (de garrafa, de latas, de vidros)
48. Tira bordada ou ponto russo (pedaços, restos)
49. Vidros (de maionese, conservas)
50. Etc.
Atenção:
Materiais como copos descartáveis, embalagens de iogurte, pauzinhos de picolé, embalagens de isopor, garrafas, potes, vidros de conserva, etc. devem ser lavados após o uso para serem reutilizados.
O ideal é que sejam guardados além de limpos, separados por espécie, tamanho e cor.
Guarde tudo devidamente identificado em embalagens fechadas.
Observe e respeite o nível de desenvolvimento da criança para permitir o que cada uma é capaz de fazer para se evitar acidentes.
Confeccione jogos com as crianças maiores (Ensino Fundamenta, por exemplo) para serem utilizados com as crianças menores (Educação Infantil).
Prepare exposições e oficinas para divulgar o trabalho.
3.3 SUCATAS – Sugestões de uso de Sucatas e Importância
Denominação
1. Bolinhas de isopor
2. Bonecas
3. Caixas de leite
4. Caixas e cartelas de ovos
5. Caixas redondas
6. Canetinhas usadas
7. Carretéis de linha
8. CDs
9. Cones de linha
10. Disquetes
11. Embalagens de gelatina, de filmes
12. Embalagens de yogurt e yacult
13. Garrafas de detergente e amaciantes
14. Lâminas de RX
15. Latas
16. Latas de refrigerantes
17. Latas plásticas
18. Latinhas de conserva
19. Livros
20. Panfletos
21. Partes de garrafas
22. Pedaços de madeira
23. Pratos de isopor
24. Retalhos de tecidos
25. Revistas
26. Rolos de papéis
27. Rótulos e sacos de salgadinhos, de leite
28. Serragem
29. Tampas de latas, de garrafas e outras
30. Vidros
Sugestão de uso
1. Colagem
2. Brincar de casinha
3. Construções (sofá, casinha) embalagens
4. Módulos de sílabas ou de letras; Massa para modelar (Revestimento de latas, caixas, vidros, paredes, portas)
5. Fantoche, pandeiro
6. Canetex ,
7. Jogo de enfiar
8. Móbiles, porta retratos, molduras, forro de teto ou parede
9. Jogo dos cones
10. Jogo com argolas
11. Porta retratos, encosto de porta retratos, molduras
12. Jogo das cores; Jogo para identificar Expressões faciais; Casinha; Placa com o nome; Áudio; Cheira-cheira; Qua o peso?
13. Cada um em seu lugar; Colar de placas; Caixa de classificação
14. Boliche de palhacinhos; Encaixe; Jangada; Bola ao funil; Ampulheta; Construção com garrafas
15. Números e Letras vazados, Figuras para alinhavo, porta retratos, capa para álbuns.
16. Bandinha com sucatas
17. Boliche de latas (c/ números, letras)
18. Embalagens diversas
19. Áudio
20. Colagem, quebra cabeça
21. Cada grão em seu lugar; Passa bolinha
22. Montagem
23. Que horas são?
24. Boneca de lenço – retalhos; Jangada
25. Contas para enfiar; Caixas de palavras; Figurar para contornar
26. Família canudo; Tato
27. Exposição em painéis, móbiles...
28. Colagem
29. Jogo para identificar Expressões faciais; Jogo das cores; Jogo da memória; Seqüência de figuras
30. Pintura
Aspecto que se trabalha
1. Coordenação motora fina
2. Fantasia, papéis
3. Criatividade
4. Alfabetização, Coordenação
5. Socialização, linguagem oral, coordenação manual
6. Contagem, atenção, espaço.
7. Coordenação, contagem,
8. Inventividade
9. Coodenação , cores; cálculo
10. Criatividade
11. Jogo simbólico; Imaginação; quantidades, orientação espacial, Percepção auditiva, concentração; odores, tato, peso,
12. Discriminação visual, atenção e concentração, Sequenciação, percepção visual, coordenação
13. Coordenação motora, força, semelhanças e diferenças; Discriminação visual, equilíbrio, socialização; Atenção e concentração, noção de tempo
14. Percepção tátil
15. Discriminação, comparação, sons, autodomínio, coordenação atenção e concentração
16. Leitura, coordenação
17. Ordem
18. Discriminação de sons, atenção e concentração
19. Atenção, coordenação, contagem
20. idem
21. Coordenação motora fina, discriminação visual, pensamento lógico, seriação
22. Coordenação motora, contagem, discriminação de cores
23. Noção de hora e minuto, contagem, ordenação de numerais
24. Coordenação ; Dramatização
25. Coordenação , coordenação; Leitura e escrita,
26. Discriminação visual, ordenação, seriação;tato.
27. Leitura incidental
28. Orientação espacial
29. Memorização, identificação, igual e diferente, orientação espacial; discriminação visual; Alfabetização, Cultura; Cálculo,
30. Educação artística
Entendemos por meio ambiente o planeta Terra e tudo que tem algum relacionamento com ele e que compõe: homem, plantas, animais, ar, água, solo e energia. Vivemos em um momento de crise ambiental mundial, provocada pelo tratamento incorreto dado a natureza, onde as mudanças bruscas têm causado sérias alterações no ambiente natural, comprometendo a qualidade de vida e ameaçando até mesmo a sobrevivência do Planeta Terra.
“Ambientalistas do mundo inteiro estão se movimentando em defesa deste mundo azul que chamamos de “TERRA”.
Projetos e pesquisas vêm sendo elaborados para esclarecer as pessoas à importância de se preservar a natureza. Algumas pessoas já se conscientizaram dessa importância, mas, muitas ainda não sabem o que fazer para ajudar a preservar o meio em que vive.
É importante que saibamos de que maneira cada um de nós pode contribuir para a preservação do meio em que vivemos. E uma dessas maneiras é fazendo a reciclagem do lixo, a fim de facilitar o trabalho do coletor.
A reciclagem é um dos projetos que vem dando certo. Através dela é possível obter novos objetos e assim, evitar a destruição da natureza.
Deixar de jogar lixo nas ruas, economizar eletricidade, evitar acidentes, também é uma formar de preservar o meio ambiente. O trabalho do professor deve levá-lo à busca de atividades inventivas que incentivem a criatividade do ser humano, seja fator de economia, valorize e como conseqüência, preserve o meio ambiente Sabe-se que o grau de desperdício de uma sociedade é inversamente proporcional ao seu nível de educação, além de que o desperdício é também demonstração de falta de espírito de fraternidade e de compreensão dos deveres que cada um tem em relação à comunidade em que vive e a responsabilidade individual pelas dificuldades de todos na luta pela vida.
Clarear os conceitos sobre os processos que ocorrem na natureza e suas conseqüências e que prejudicam ou garantem o bem-estar e a qualidade de vida das populações é papel da Educação Ambiental destacando a importância de rever as relações ecológicas entre o homem e o meio ambiente e dos homens entre si.
Uma das fontes mais ricas de materiais a serem empregados nas escolas são as sucatas que podem ser reaproveitada, na confecção de brinquedos, lembranças e jogos pedagógicos.
A educação ambiental é de grande importância para a sociedade. Ela contribuirá para a formação de cidadãos conscientes e preocupados com a vida. Assim as escolas têm uma grande importância na questão ambiental, já que elas desempenham um papel muito importante na sociedade. Compete a elas informar, pesquisar e orientar seus estudantes quanto a importância de preservar o meio em que vivem e incentivá-los a divulgar o que aprenderam aos pais, irmãos, amigos, vizinhos, e até mesmo as autoridades.
Compete a nós indivíduos, enquanto cidadão zelar qualidade do meio ambiente. Se cada um de nós cidadãos, educadores, autoridades fizermos a nossa parte, com certeza teremos uma vida bem melhor. E quem sabe no futuro não precisaremos mais ouvir falar em degradação ambiental.
Ofereceremos sugestões demonstrando como sem gastos, com boa vontade, e técnicas específicas, trabalharmos a ludicidade, incentivarmos a criatividade e aguçarmos a curiosidade de nossos educandos, com materiais ricos, coloridos e fáceis de conseguir, sucatas, que normalmente vão para o lixo.
1. A SUCATA NA EDUCAÇÃO
Ainda há professor que tenta forçar o educando a repetir generalizações e conceituações que lhe são apresentados prontos buscando um alto nível de abstração em seu trabalho. Esta técnica descarta a descoberta, pelo próprio estudante dos conceitos ao seu alcance.
Felizmente, a preocupação de muitos aliada a carência de recursos da escola para aquisição de material pedagógico tem cada vez mais, levado professores a transformar objetos simples em material didático.
Esta busca forneceu ao professor sugestões para o enriquecimento de seus recursos pedagógicos, sem a necessidade de gastos excessivos com a aquisição de sofisticados materiais industrializados. O uso desse material visa ainda incentivar o professor para a utilização dos recursos materiais característicos de sua comunidade, como a sucata e elementos próprios da natureza, proporcionando ao mesmo tempo, o desenvolvimento de expressão criadora do educando, bem como a economia de recursos financeiros.
Quando se refere a SUCATA NA ESCOLA, muitos, que desconhecem o ambiente escolar ficam surpresos, entendem como lixo. Por sucata não se quer dizer lixo, ferro velho, coisas jogadas fora. Quer dizer objetos que já tiveram um determinado uso e passaram a ser matéria prima para ser transformada e recriada com um novo significado, descoberto por cérebros criativos. Sucatas são materiais que já cumpriram uma função e nos desafiam com uma incrível possibilidade de recriação. Para os educadores sua aplicabilidade é imensa, é um material de variados tamanhos e formas, diversificadas, coloridas, de múltiplas utilidades e fácil obtenção que desperta a curiosidade, estimula e desafia a criatividade do educando.
Hoje mais que nunca a criança acostumada aos eletrônicos e a multiplicidade de brinquedos e imagens necessita de estímulos para desenvolver a capacidade criativa para inventar, construir o conhecimento e divertir-se.
Ë muito importante a conscientização da criança para transformação do velho ou usado em algo útil em uma época em que está acostumada a utilização de descartáveis, de se jogar fora tudo que estraga ou fica velho. Na criança tal procedimento é transferido para todas as situações da vida. As pessoas, as palavras, também podem ser jogadas fora. O mais velho já está ultrapassado, já pode morrer. O idoso deixa de receber o respeito e a atenção dos mais jovens. A preocupação da valorização do usado como fator de economia, como valor histórico, como reaproveitamento, renovação, e também uma atitude de respeito que no processo educativo, age na forma de pensar e agir de que tudo pode ser reaproveitado, tem utilidade, assim como o ciclo natural da vida.
A criança acostumada a utilizar-se de sucatas nas atividades educativas e brincadeiras, certamente, acostuma-se a buscar a criatividade e a pluralidade de atitudes, para enfrentar as dificuldades e os desafios que deparar em sua vida.
Com sucatas o educador pode preparar materiais lúdicos, variados, de múltiplas funções, para trabalhar o processo ensino aprendizagem, que facilitam a percepção de detalhes, de pormenores e prendem a atenção. Quem descarta o uso de sucatas perde uma excelente oportunidade de tornarem suas aulas atraentes e divertidas e de trabalharem materiais bons e valiosos para a educação. Com eles as crianças podem ser desafiadas a fazerem experimentações e a desenvolverem a capacidade de concentração.
A utilização da sucata é um estratégia educacional válida na medida em que se insere em todo o processo educativo com uma filosofia amplamente discutida e objetivos claramente delineados.
Em uma época em que se considera os eletrônicos responsáveis por estereotipar a criatividade, desestimular a imaginação e robotizar comportamentos, trazendo os sonhos prontos, a riqueza da sucata aliado a utilização de dinâmica de grupo, de sensibilização e ludopedagógicas constitui certamente um dos procedimentos mais motivadores e extremamente válidos na construção do conhecimento.
2. SUCATAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
2.1 Esquema Corporal – Para a consciência das possibilidades e os limites de seu corpo e o conhecimento do meio em que vive, a criança necessita desenvolver o esquema corporal que é básico para a distinção do que é ela e do que é o outro e os objetos, ajudando-a no equilíbrio pessoal gerando respeito e cuidado com o seu corpo e o dos outros.
Sugestões de jogos de sucatas que auxiliam no esquema corporal:
• Boneco múmia feito com arame e recoberto com tiras de tecido ou de jornal;
• Bonecos de roupas velhas cheias com jornal ou de papelão grosso articulado;
• Desenho, recorte e pintura do corpo ou partes do corpo em papelões ou plásticos;
• Fantoches – potes, garrafas, latas, caixas longas, finas – para personagem;
• Máscaras com sacos de papel ou pratos de papelão;
• Rostos, meio corpo ou corpos inteiros de figuras humanas coladas em tampas de plástico ou pratos de isopor para jogos que combinem atributos comuns (criança, loira, negra, sorrindo);
• Sobras de TNT, tecidos, papéis, sacos diversos para confecção de fantasias características.
2.2 Estruturação Tempo-espacial – é básico no conhecimento matemático e no processo de construção da leitura e da escrita. Está interligada ao esquema corporal.
Sugestões de jogos de sucatas que auxiliam a estruturação temporal e espacial:
• Ampulheta construída com partes superiores de garrafas plásticas transparentes unidas pelo gargalho;
• Automóveis construídos com caixas, rolos ou canudos e tampinhas (trabalhar as direções e posições);
• Batuque com latinhas de vários tamanhos – seqüência de som;
• Construção de calendários com calendários velhos;
• Demarcação de espaços e construções com caixas de ovos, latas, garrafas;
• Dominós com quantidades, frações, operações matemáticas, com cartelas de papelões ou caixinhas;
• Relógios feitos com pratos de isopor ou papelão;
• Seqüência com desenhos simples colados em tampas plásticas redondas (antes, depois, ordem crescente e decrescente, etc.).
2.3 Desenvolvimento do Pensamento – Uma das tarefas de grande importância para os educadores é à busca de soluções ou de outras alternativas que estimulam o pensamento e desenvolvem as inteligências.
Sugestões de jogos de sucatas que auxiliam o desenvolvimento do pensamento:
• Quebra cabeças de uma ou mais faces, em papelões ou lâminas plásticas recortadas, com pequenas caixas que se unem, podendo ser de fósforos, de gelatina, de creme dental;
• Jogo da memória com tampas plásticas e figuras coladas;
• Jogo de associação com figuras coladas em tampas plásticas;
• Caixas de classificação com embalagens de yogurte, partes inferiores de garrafas, latas, etc.;
• Coleção de figuras de revistas coladas em papelão e plastificadas – as possibilidades de exploração são inúmeras;
• Casinhas e móveis construídos de caixas e sucatas diversas – classificar, agrupar, contar ou inventar estórias;
• Adivinhe o que é? Figuras de objetos, frutas ou animais escondidos em envelopes;
• Juntar canudinhos de refrigerantes para formar, reproduzir ou criar formas diversas;
• Jogo da memória com caixinhas iguais unidas formando gavetinhas;
• Blocos lógicos de papelão para construir figuras;
• Colocar um objeto dentro de uma caixa fazendo perguntas que só podem ser respondidas com sim ou não, adivinhar o que é;
• Montando gibi e inventando outra estória;
• Juntar uma quantidade de tampinhas ou caixinhas diversas para contar, seqüenciar, construir, acertar o cesto, brincar de Batatinha Quente, etc.
Batatinha Quente – Com os educandos sentados em círculo, distribuir tampinhas de várias cores para uma parte do grupo. As tampinhas serão passadas para o colega da direita e todos repetirão ao mesmo tempo: “Batatinha quente, quente, quente... (de 1 a 10 vezes) queimou...” Quando disser: queimou as tampinhas ficarão onde estiverem. O professor terá preparado antecipadamente questões diversas com as cores das tampinhas: ou sobre assuntos estudados, mesclados com atividades do tipo: imitar animais, cantar, rodopiar, rolar, gritar... ou somente estas últimas dependendo do nível da turma.
2.4 Habilidades Motoras – É enorme a importância de se trabalhar a lateralidade para que a criança tenha facilidade de seguir o sentido da escrita e discriminar letras (p,b,d,q) cujas formas se alteram em apenas um detalhe. O desenvolvimento psicomotor pleno, além do desempenho motor, da estruturação tempo-espacial, da lateralidade, é importantes para a formação da criança como ser individual e único e irá influenciar em sua qualidade de vida.
Sugestões de jogos de sucatas que estimulam as coordenações:
• Alinhavo com papelões, (onde se colam figuras), partes lisas de garrafas plásticas ou lâminas de raios-X;
• Bola de pano (tiras enroladas ou enchendo meia);
• Boliche ou jogo de argolas com latas, garrafas plásticas (que podem conter água colorida ou serem cobertas com massa preparada), de cones de lã ou linha industrial contendo números ou letras – argolas com arame ou aros de tampas plásticas;
• Contas ou placas para enfiar;
• Contornos de figuras de jornais ou revistas;
• Encaixe de copinhos feitos com a parte inferior de garrafas plásticas de diversos tamanhos;
• Encaixe de garrafinhas plásticas em embalagens de yogurte;
• Funis feitos com a parte superior de garrafas plásticas para recolher bolas;
• Letras e números recortados em papelões ou lâminas plásticas para encaixe;
• Modelagem com massa;
• Moldes vazados, enfiagem de barbantes em retroses ou canudinhos;
• Passa bolinha com partes superiores de garrafas plásticas encaixadas uma sobre as outras;
• Punção em placas de isopor;
• Simulação de calçados com lâminas de raio x ou partes lisas de garrafas plásticas com recorte, furos e cadarço para dar diferentes tipos de laços;
• Tecelagem com tiras de papel grosso ou plástico.
2.5 Percepções – As informações concretas de tudo que nos rodeia favorecem outras percepções e estimulam o pensamento. Assim o desenvolvimento dos sentidos, principalmente audição, visão e tato são responsáveis pelo entendimento, pelo ser humano, do que acontece no meio, principalmente a comunicação oral, (a percepção correta dos sons facilita a leitura, a escrita e a música); a discriminação visual facilita a percepção das formas corretas das letras, na leitura e na escrita e, a reprodução de detalhes em desenhos.
Sugestões de jogos de sucatas que desenvolvem as percepções:
• Bandinha de sucata (pandeiro com lata de doce e tampinhas metálicas de garrafa ou madeira com tampinhas, chocalhos com latas, bate-bate com metades de coco, triângulo com pedaços de ferros, reco-reco etc.);
• Caixa tátil;
• Caixas e caixas diversas para encaixes;
• Dominós;
• Identificação de sons iguais feito com diversas latinhas do mesmo tamanho e colocando dentro de cada duas, materiais que produzam sons variados, lacradas para se identificar o som igual;
• Jogo da memória com tampas contendo letras, números, quantidades e figuras diversas;
• Jogo dos erros – detalhes, traços ausentes;
• Quebra-cabeças;
• Sacola de surpresa.
2.6 Alfabetização – A motivação é essencial na construção da leitura e da escrita. A utilidade da sucata nos jogos de alfabetização é imensa. Os jogos despertam o interesse e ajudam a discriminar sons e formas.
Sugestões de jogos de sucatas que estimulam a leitura e a escrita:
• Abecedário em papelão para encaixe seqüencial das letras, de palavras, etc.;
• Baralhos de letras ou sílabas ou o próprio baralho;
• Bingo de letras;
• Dominó com figuras e seus nomes, de letras maiúsculas e minúsculas, de letras manuscritas e de imprensa;
• Figuras cortadas e coladas em papelão, impermeabilizadas;
• Figuras com nomes cortadas para serem seqüenciadas;
• Jogo da memória – palavra e desenho ou rótulo e embalagens respectivas;
• Uso de jornal, gibis, revistas.
2.7 Conhecimento Matemático – A sucata ajuda a torná-la divertida e natural proporcionando experiências criativas e desafiantes.
Sugestões de jogos de sucatas que estimulam a construção do conhecimento matemático:
• Ábaco com caixinhas;
• Baralho;
• Baralho de operações;
• Caixa das dezenas com canetas usadas, palitos ou canudinhos;
• Dominó de números ou de tabuada com papelão;
• Jogo de argolas com garrafas;
• Papelão para placas fracionárias;
• Tabuada de dados;
• Tabuleiro com frascos para tampas – explorações diversas – classificação, seriação, preço, utilidade.
3. CRIANDO COM SUCATAS
3.1 MATERIAIS BÁSICOS UTILIZADOS PARA SE TRABALHAR COM SUCATAS: Tesoura, cola, régua, estilete, ferro pequeno para solda.
3.2 SUCATAS QUE PODEM SER REAPROVEITADAS EM ESCOLAS:
1. Adornos (chapéus, lenços, gravata, cintos, bijuterias, bolsa)
2. Arame de cobre e encapado
3. Argila
4. Bandeja de isopor (frutas, carnes)
5. Baralhos
6. Botões ou contas coloridas
7. Brocal, gliter, lantejoulas
8. Caixa de madeira (requeijão, doce)
9. Caixas de papelão, de sapato, de camisa, de remédios, de creme dental, de fósforos
10. Caixas metalizadas (de leite, de suco)
11. Canudinhos para refrigerantes
12. Cartões
13. Casca de amendoim
14. Cestos
15. Conchas
16. Copos de iogurte
17. Copos descartáveis
18. Cordas de sisal ou plástico
19. Embalagens para ovos
20. Estopa
21. Fantasias
22. Fio de naylon
23. Folha de lixa
24. Garrafas de plástico (de refrigerante, de álcool, amaciante, detergente)
25. Gibis
26. Grãos (ervilha, lentilha, milho, feijão, arroz, sementes etc.)
27. Jornal
28. Lã colorida ( pode ser pedaços)
29. Latas de refrigerante, leite em pó, nescau, marmelada, sardinha
30. Linhas, barbante, cordão
31. Livros
32. Macarrão pequeno formato estrelinha, canudinho, argola, letrinhas
33. Maquiagem
34. Palha de milho seca
35. Palitos de picolé, fósforo, churrasco
36. Papel restos: de computador, A4, laminado, lustroso, de presente com figuras especialmente, bichinhos, cartão, fantasia
37. Pedaços de bambu
38. Pedaços de espuma, barbante
39. Penas
40. Potes (de margarina, sorvete, doces, de requeijão)
41. Prato de papelão
42. Retalhos de tecido, de napa
43. Retroses ou carretéis de linha
44. Revistas velhas
45. Rolhas
46. Rolos de papel higiênico, toalha, laminado
47. Tampas de plásticos ou de metal (de garrafa, de latas, de vidros)
48. Tira bordada ou ponto russo (pedaços, restos)
49. Vidros (de maionese, conservas)
50. Etc.
Atenção:
Materiais como copos descartáveis, embalagens de iogurte, pauzinhos de picolé, embalagens de isopor, garrafas, potes, vidros de conserva, etc. devem ser lavados após o uso para serem reutilizados.
O ideal é que sejam guardados além de limpos, separados por espécie, tamanho e cor.
Guarde tudo devidamente identificado em embalagens fechadas.
Observe e respeite o nível de desenvolvimento da criança para permitir o que cada uma é capaz de fazer para se evitar acidentes.
Confeccione jogos com as crianças maiores (Ensino Fundamenta, por exemplo) para serem utilizados com as crianças menores (Educação Infantil).
Prepare exposições e oficinas para divulgar o trabalho.
3.3 SUCATAS – Sugestões de uso de Sucatas e Importância
Denominação
1. Bolinhas de isopor
2. Bonecas
3. Caixas de leite
4. Caixas e cartelas de ovos
5. Caixas redondas
6. Canetinhas usadas
7. Carretéis de linha
8. CDs
9. Cones de linha
10. Disquetes
11. Embalagens de gelatina, de filmes
12. Embalagens de yogurt e yacult
13. Garrafas de detergente e amaciantes
14. Lâminas de RX
15. Latas
16. Latas de refrigerantes
17. Latas plásticas
18. Latinhas de conserva
19. Livros
20. Panfletos
21. Partes de garrafas
22. Pedaços de madeira
23. Pratos de isopor
24. Retalhos de tecidos
25. Revistas
26. Rolos de papéis
27. Rótulos e sacos de salgadinhos, de leite
28. Serragem
29. Tampas de latas, de garrafas e outras
30. Vidros
Sugestão de uso
1. Colagem
2. Brincar de casinha
3. Construções (sofá, casinha) embalagens
4. Módulos de sílabas ou de letras; Massa para modelar (Revestimento de latas, caixas, vidros, paredes, portas)
5. Fantoche, pandeiro
6. Canetex ,
7. Jogo de enfiar
8. Móbiles, porta retratos, molduras, forro de teto ou parede
9. Jogo dos cones
10. Jogo com argolas
11. Porta retratos, encosto de porta retratos, molduras
12. Jogo das cores; Jogo para identificar Expressões faciais; Casinha; Placa com o nome; Áudio; Cheira-cheira; Qua o peso?
13. Cada um em seu lugar; Colar de placas; Caixa de classificação
14. Boliche de palhacinhos; Encaixe; Jangada; Bola ao funil; Ampulheta; Construção com garrafas
15. Números e Letras vazados, Figuras para alinhavo, porta retratos, capa para álbuns.
16. Bandinha com sucatas
17. Boliche de latas (c/ números, letras)
18. Embalagens diversas
19. Áudio
20. Colagem, quebra cabeça
21. Cada grão em seu lugar; Passa bolinha
22. Montagem
23. Que horas são?
24. Boneca de lenço – retalhos; Jangada
25. Contas para enfiar; Caixas de palavras; Figurar para contornar
26. Família canudo; Tato
27. Exposição em painéis, móbiles...
28. Colagem
29. Jogo para identificar Expressões faciais; Jogo das cores; Jogo da memória; Seqüência de figuras
30. Pintura
Aspecto que se trabalha
1. Coordenação motora fina
2. Fantasia, papéis
3. Criatividade
4. Alfabetização, Coordenação
5. Socialização, linguagem oral, coordenação manual
6. Contagem, atenção, espaço.
7. Coordenação, contagem,
8. Inventividade
9. Coodenação , cores; cálculo
10. Criatividade
11. Jogo simbólico; Imaginação; quantidades, orientação espacial, Percepção auditiva, concentração; odores, tato, peso,
12. Discriminação visual, atenção e concentração, Sequenciação, percepção visual, coordenação
13. Coordenação motora, força, semelhanças e diferenças; Discriminação visual, equilíbrio, socialização; Atenção e concentração, noção de tempo
14. Percepção tátil
15. Discriminação, comparação, sons, autodomínio, coordenação atenção e concentração
16. Leitura, coordenação
17. Ordem
18. Discriminação de sons, atenção e concentração
19. Atenção, coordenação, contagem
20. idem
21. Coordenação motora fina, discriminação visual, pensamento lógico, seriação
22. Coordenação motora, contagem, discriminação de cores
23. Noção de hora e minuto, contagem, ordenação de numerais
24. Coordenação ; Dramatização
25. Coordenação , coordenação; Leitura e escrita,
26. Discriminação visual, ordenação, seriação;tato.
27. Leitura incidental
28. Orientação espacial
29. Memorização, identificação, igual e diferente, orientação espacial; discriminação visual; Alfabetização, Cultura; Cálculo,
30. Educação artística
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