quarta-feira, 21 de junho de 2023

INCERTEZA E VIRTUDES

Nas conversas anteriores, estávamos falando sobre teorias como a biologia da crença e a importância de pensar positivo para desenvolver qualidades. Mas você sabe, entender as virtudes humanas não é algo tão novo assim. Já tinha um camarada que falava sobre isso lá em 428 antes de Cristo. Mas como é que a gente pode botar ordem e uma definição mais precisa nessas virtudes com os estudos de hoje? Além de pensar positivo, eu quero saber exatamente onde direcionar meus pensamentos e melhorar a mim mesmo. E quando falamos de virtudes, a parada parece estar ligada à compreensão do cérebro humano. Mas, meu amigo, o cérebro tem mais informação do que podemos sequer imaginar! Dizem por aí que ele processa uns 15 petaflops por segundo! Isso é mais unidades de informação (0 ou 1) do que grãos de areia no deserto... POR SEGUNDO! Ou seja, o cérebro é um oceano de incertezas, tem um monte de coisas que simplesmente não podemos saber. Por isso, talvez seja interessante estudar um pouquinho conhecimento da incerteza para compreender essas virtudes. Esse tal conhecimento sobre incerteza tem tudo a ver com probabilidade. Sabe quando a gente joga uma moeda para o alto e não temos ideia de qual lado vai cair? Mas a gente pode estimar a probabilidade, tipo uns 50% para cada lado. Essa parada de incerteza também serve tanto para moedas quanto para descobrir o que é mais provável num crime. Então, por que não aplicar isso para descobrir o que é mais provável de funcionar nesse cérebro maluco? E olha só, assim como o cérebro, a vida e a realidade das pessoas podem ser um turbilhão de coisas diferentes. Tem tanta variável por aí! Por isso, a gente precisa simplificar as coisas, porque o cérebro já tá bombardeado com um monte de informações do ambiente. E não podemos esquecer que vivemos nessa sociedade da informação, onde tudo ficou mais caótico. Então, talvez seja melhor simplificar tudo, voltar a um ambiente mais básico, mais tribal, para tentar entender como o cérebro se comporta em relação a essas virtudes. E tem mais uma coisa: o cérebro foi moldado ao longo de 2.600.000 anos e a gente tá na sociedade da informação faz só uns 50 anos. Então, o que você acha que é mais provável: que o cérebro tá mais adaptado pra viver como numa tribo depois de 2.600.000 anos, ou nos últimos 50 anos? Aí a gente pode estudar as tendências de comportamento do cérebro de acordo com a probabilidade. Ei, aí a gente poderia ter um mapa dessas virtudes humanas e ver onde elas se encaixam, sabe? Tipo, entender a necessidade delas e a função que elas têm. Aí, com esse mapa, eu consigo descobrir pra onde direcionar minha motivação, sabe? Aí, a gente poderia buscar ser mais virtuosa (o) de acordo com a nossa própria realidade. Olha só, se a gente usar o conhecimento sobre incerteza, probabilidades e simplificar as coisas pra entender nossas tendências de comportamento, então a gente tem uma metodologia de como organizar essas virtudes, mesmo que as realidades humanas sejam todas diferentes e os cérebros estejam cheios de informação. Errado ou certo? Se faz sentido, qual é a chance real de melhorar de verdade, hein? Falamos no próximo texto.

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