terça-feira, 26 de agosto de 2014

O que é voluntariado? 28 de agosto – dia nacional do voluntário

Ser voluntário é fazer o bem sem coação, espontaneamente, por vontade própria. É um trabalho que depende do nosso livre-arbítrio para decidir fazê-lo. O voluntário executa ações de prestígio contribuindo para a melhoria de vida, para um mundo mais justo, socorrendo a quem necessita. Quantas comunidades em condições precárias encontram apoio, auxílio e socorro em voluntários que com seriedade levam até eles ações em várias áreas como educação, saúde, lazer etc. Diferentes organizações se valem do trabalho voluntário de milhares de pessoas em todo o mundo. Sem Fronteiras e o Serviço Voluntário Internacional do Brasil, que tem ramificações em vários países. Segundo definição das Nações Unidas, "o voluntário é o jovem ou o adulto que, devido a seu interesse pessoal e ao seu espírito cívico, dedica parte do seu tempo, sem remuneração alguma, a diversas formas de atividades, organizadas ou não, de bem estar social, ou outros campos...”. A Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança em recente estudo, definiu o voluntário como: • ator social e agente de transformação; • que presta serviços não remunerados em benefício da comunidade; • aquele que doa o seu tempo e conhecimentos. Importante quando dizemos “conhecimento” não estamos limitando à conhecimento técnico/profissional. Estamos falando de conhecimento enquanto vivência, experiência, “expertise”. Neste sentido, todo ser humano pode colaborar e colocar seus conhecimentos a serviço do outro; • realiza um trabalho gerado pela energia de seu impulso solidário, atendendo tanto às necessidades do próximo ou aos imperativos de uma causa, como às suas próprias motivações pessoais, sejam estas de caráter religioso, cultural, filosófico, político, emocional

domingo, 24 de agosto de 2014

Educação como prioridade x Assistencialismo oficial no Brasil

Vivenciamos a cultura que prioriza a assistência pública, em lugar da cultura da educação integral, da capacitação, do desenvolvimento, do aperfeiçoamento dos seres e do trabalho que traz dignidade humana. Será mesmo que as mais de 50.000.000 (cinquenta milhões) de pessoas que são beneficiadas pelos programas que “dão esmola” estão mesmo morrendo de fome? Ou será que se trata de populismo do Governo com a arte de dar migalhas e espetáculos como nos circos dos estádios é em troca de simpatia e de votos? O que todos deveriam receber são oportunidades, pois somente benefícios que oferecem vantagem financeira a quem cumpre a lei, como é o caso dos estudos dos filhos, ao invés de estimular a educação é mascarar a situação. Cobram absurdos punindo quem se esforça, estuda e trabalha diuturnamente como é o caso do Imposto de Renda e penaliza a quem está numa fase que mais necessita como a incoerente previdência descontada dos aposentados. Quem deixa de ter consciência de do real propósito, fica sem perceber que tais migalhas jamais vão mudar a condição de pobreza. O governo cala o povo com acodes. O desprovido continua carente, o ignorante continua inábil. Funciona como um cancro, pois o pobre continua sobrevivendo muito aquém de suas potencialidades sendo ofuscado. O que muda para quem receba tais acrescentamentos possa verdadeiramente crescer? É uma falsa sensação de alegria que está longe da felicidade. Recusam empregos, rejeitam participar de cursos, com medo de perder os tais benefícios do governo. Além disso, o trabalho exige esforço físico e mental. É mais cômodo ver TV o dia todo, que quase sempre deseduca, viver em rodas pilheriando, bebendo, jogando e recebendo “de graça” do governo. Recebem alguns cruzados para que sejam mantidos ignorantes e para que o populismo continue recebendo votos. O ser humano necessita melhorias efetivas e duradouras sem imediatismo. Existem mães que acreditam que ter mais filhos é a solução para receber mais sem trabalhar e o círculo da miséria aumenta o curral eleitoral do populismo, cevam aos mais simples aos poucos sem que percebam. Aumenta a ignorância aumentando os votos uma vez que a educação é deixada em segundo plano. O avanço intelectual do brasileiro é ameaça ao populismo e a corrupção. Há professores que recebem líquido menos que um salário mínimo. A saída está no estímulo, na criação de oportunidade de entrada no mercado de 1educação integral, bem informada, saudável e com possibilidade, de se divertir alegremente, de ser feliz. 1Educação Integral, neste contexto, significa ver o ser humano total, inteiro, global, completo. É educação total que propõe trabalhar com o ser humano de forma mais ampla, vai além dos aspectos da racionalização ou cognição, dá importância também ao olhar, às artes, à estética, à música e significa desenvolver as dimensões afetivas, artísticas, transcendentais, aos valores, a saúde, ao corpo. Maria Rosa de Siqueira

INCLUSÃO

O último Censo divulgado pelo IBGE marcou que 45,6 milhões de brasileiros admitiram ter deficiência o que corresponde a 23,9% da população total brasileira. O preconceito e a desinformação dificultam o atendimento educacional do deficiente que tem direito a Inserção em todas as instituições educacionais. Inclusão é um processo educacional que visa aproveitar ao máximo a capacidade do educando portador de dificuldades especiais, pelo atendimento em escolas e classes regulares partindo do pressuposto que todo ser humano apresenta talentos e competências a serem desenvolvidas e estimuladas no contexto educacional e, toda mente humana possui um potencial criativo, que necessita ser despertado por influências externas e condições propícias que o motive, entusiasme e faça com que tenha autoconfiança para construir sua imagem como alguém capaz e, descobrir como é bom e importante o saber, construindo o conhecimento, por toda a vida, com prazer e satisfação. As políticas governamentais além da preocupação com os educandos considerados “normais” demonstram estar preocupadas com as condições daqueles que são considerados “superdotados”. É indiscutível que o potencial destes, necessita de atenção especial e que sua contribuição para o desenvolvimento da humanidade é inegável. No entanto, os educandos com necessidades especiais, encontram na escola, quando incluídos, em classes “regulares” oportunidade de, com sua convivência, ampliar os horizontes escolares e sociais para todos, descobrirem seus potenciais e se tornarem produtivos. Ainda, pela Constituição da República Federativa do Brasil, Capítulo II, Seção I, art. 205 “a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada coma colaboração da sociedade...” no qual já estariam incluídos os educandos com necessidades especiais. Além disso, o art. 208, inciso III, reassegura o “... atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente, na rede regular de ensino.” com regulamentações posteriores. Assim, é urgente e necessária a modificação da sociedade e, sobretudo das instituições educacionais, como pré-requisito para o portador de necessidades especiais com limitações quer sejam físicas, sensoriais, neurológicas ou mentais, desenvolver-se e exercer plenamente sua cidadania, ainda, nem todos possuem famílias e irmão admiráveis que lhes recebam e recepcione da forma maravilhosa como ocorreu com Miguel filho do saudoso Eduardo Campos.

Autismo

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Dez mandamentos da educação

Podemos imaginar os “Dez Mandamentos da Educação” como proposta de alternativas para os inúmeros problemas existentes e para que a educação possa construir um mundo mais bonito melhor e mais humano No entanto como dizia Paulo Freire escolher frases como verdades estaremos simplificando e é necessário contextualizar as idéias 1. FALAR SEMPRE A VERDADE 2. RESPEITAR A NATUREZA 3. TER PACIÊNCIA COMPREENSÂO E ATENÇÂO 4. ELOGIAR 5. OPORTUNIZAR A PARTICIPAÇÂO 6. ESTIMULAR A CRIATIVIDADE E IMAGINAÇÃO 7. AGRADECER SEMPRE 8. RESSALTAR O POSITIVO 9. VALORIZAR A BONDADE E BELEZA 10. AMAR INCONDICIONALMENTE AO PRÓXIMO

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Campos teve atuação marcante no Ministério da Ciência e Tecnologia

14/08/2014 Agência FAPESP – O candidato à Presidência pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), Eduardo Campos, que morreu na quarta-feira (13/08) em acidente com avião em Santos (SP), teve importante atuação na política científica nacional como ministro da Ciência e Tecnologia. Campos foi titular do então MCT – que em 2011 passou a ser Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) – de janeiro de 2004 a julho de 2005, no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Durante a gestão de Campos, o ministério passou por uma reelaboração de seu planejamento estratégico, com revisões do programa espacial brasileiro e do programa nuclear nacional. Também foram criados importantes marcos regulatórios da política científica do Brasil. O então ministro atuou em defesa da aprovação da Lei de Biossegurança, sancionada em 24 de março de 2005, que aumentou as possibilidades de pesquisa na área, com a autorização e regulamentação do uso de células-tronco embrionárias de seres humanos e a liberação do plantio e da comercialização de organismos geneticamente modificados. A lei possibilitou que agricultores de todo o país tivessem acesso a sementes de soja geneticamente modificadas desenvolvidas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e pela iniciativa privada, com ganhos de produtividade e renda. A atuação de Campos também teve importância na aprovação por unanimidade no Congresso Nacional da Lei de Inovação Tecnológica, um marco para empresas, universidades e instituições de pesquisa. A Lei de Inovação garante autorizações para a incubação de empresas no espaço público e a possibilidade de compartilhamento de infraestrutura, equipamentos e recursos humanos, públicos e privados, para o desenvolvimento tecnológico e a geração de processos e produtos inovadores. A regulação também estabeleceu regras para que o pesquisador público desenvolva estudos aplicados e incrementos tecnológicos. Campos teve participação ainda na criação da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas, considerada a maior competição da área no mundo em número de participantes. O ministro esteve na FAPESP em 2004 para a cerimônia de lançamento da edição daquele ano do Prêmio Conrado Wessel. Em entrevista à Agência FAPESP, em 2005, antes de deixar a pasta, fez uma avaliação dos seus trabalhos à frente do MCT. “Aumentar o diálogo com os parceiros, obter marcos regulatórios importantes com a ajuda do Congresso Nacional e avançar na construção de um grande planejamento estratégico (...). Tenho a sensação de que fizemos quase o impossível. Se o ano (2004) tivesse mais alguns dias, teríamos feito mais”, avaliou. O candidato era economista e governou o Estado de Pernambuco por dois mandatos, sendo eleito em 2006 e 2010. Nascido na capital pernambucana em 1965, morreu aos 49 anos e deixa mulher e cinco filhos. http://agencia.fapesp.br/19606

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Morte de Eduardo Campos

Seja qual for à causa, qualquer que seja o pretexto e nenhuma circunstância minorará o choque quando se depara com a morte. No entanto, um acidente como o que hoje ceifou a vida de Eduardo Campos, certamente é mais impactante e o choque é imenso. O enternecimento atinge a todos. Ninguém está preparado para receber uma notícia tão inesperada, triste e desagradável. Como disse sua esposa à ocorrência estava fora do script. Foi assustador, foi horripilante, foi terrível é a maior das dores que existe... A ocorrência me traz a memória, de forma mais intensa, os mais tristes momentos de minha vida. Quando vi mamãe morrer, de repente, aos trinta e nove anos, pensei que morreria também. Dois anos depois, participei e ganhei um concurso de redação ao escrever sobre ela. Lembro-me bem que escrevi: mamãe morreu, trevas escuras condensavam dentro de mim! Depois foram meus filhos, o primeiro morreu dentro de mim e foi retirado aos pedaços. Quando vi aquele amontoado de partes de um pequenino ser humano, senti que eram partes de mim mesma, insubstituíveis, inesquecíveis. Eu também estava despedaçada... O segundo foi pior ainda, sofri com ele cinquenta e sete dias e o vi dar seu último suspiro. A dor foi também física, o coração doía mesmo, faltava o ar para respirar, uma dor partia do peito até a ponta dos dedos e ainda dói Dois meses depois foi papai, assassinado sem motivo, ou melhor, morreu para defender uma televisão presente nosso, de seus filhos. Um bêbado disse que se o time dele perdesse daria um tiro na TV. Papai a desligou e foi ele o alvo dos tiros. Inacreditável, assustador, mas real. Aí me senti culpada, um presente tão desejado roubou-lhe a vida... Ninguém morre de tristeza e somente o tempo a ameniza. Imagino a dor da família, dos filhos, dos parentes, dos amigos... de Eduardo Campos. Um homem jovem, bonito, cheio de vida, de sonhos, de esperança. Um ser humano luminoso e iluminado, lutador, vencedor. Uma raridade humana. Nele mais de cem mil pessoas confiaram e acreditaram, votaram nele. Eduardo, você será sempre lembrado... Pelos meios de comunicação você entrou na vida de milhões, em nossa vida permanecerá sempre um pouco de si. O legado de suas ideias, seus sonhos, sua simpatia é inapagável. Daremos continuidade ao que disse em uma de suas últimas frases: “não vamos desistir do Brasil, é aqui que vamos criar nossos filhos”.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Lindo Poema da poetisa SIRLEI, professora de literatura na USP.

A LIÇÃO DAS FLORES As flores conversavam no jardim Falavam dos beija-flores Que lhes visitavam todas as manhãs De certo modo, Eles eram-lhes um toque de carinho... E a margarida disse a violeta, Não podemos esquecer as borboletas Elas pousam, delicadamente, Sobre nossas pétalas no entardecer... E a rosa falou baixinho: Não há como não falarmos Do afago dos passarinhos Levam nossas sementes além dos rios, E trazem aos nossos pés um raminho. Devemos pensar como as flores, Valorizar todas as pessoas que nos cercam Cada uma, em sua essência, Nos doam um pouco de si. (Sirlei L. Passolongo) Área de anexos Visualizar o vídeo Flowers in paradise. do YouTube

09 DE JANEIRO: DIA DO FICO

“O Dia do Fico foi um evento histórico que ocorreu em 9 de janeiro de 1822, quando o Príncipe Dom Pedro I decidiu permanecer no Brasil, con...