segunda-feira, 1 de junho de 2015

TECNOLOGIA – A COISA MAIS IMPORTANTE DE HOJE

É evidente que eu também me encanto com essa tal tecnologia e tudo que eu disser sobre ela parece ser pouco: é admirável, extraordinária, formidável e reconheço que sei que ela permite coisas, nem sequer imaginadas como ficção, no meio em que nasci e vivi até o século passado. A última que estou curtindo é o computador escrever o que falo e até traduzir simultaneamente. O computador, certamente, ajuda o ser humano a ser mais feliz. Por outro lado muitos tornam seus infelizes subordinados e adoentados pelo exagero e são por ele controlados. Pode até ter “um milhão de amigos”, mas eles são despersonalizados virtuais. E a sozinhez machuca e faz experimentar um vazio que queima internamente. "adaptar-se a este mundo significa ser capaz de adaptar o mundo aos nossos projetos" (Joseph Nuttin). O contrário é o cúmulo do vazio e da frustração: ser obrigados a mudar continuamente sem nunca conseguir realizar-nos. As denominadas acessibilidade e conectividade – nomes para definir: estar 24 horas com o telefone ligado e responder a uma infinidade de mensagens, são atitudes as quais as pessoas se curvam e obedecem sem questionamento mesmo que estejam prejudicando a visão e se tornando um sedentário obeso. O tempo em nossa vida, recurso tão precioso, é todo dedicado a esta tão dominadora tecnologia, a maquinadora e, deixado de lado às relações humanas, a dimensão humanizadora da vida tão valiosa e necessária. Muitos, que estão menos antenados, educadores, pais, responsáveis, avós, são considerados em segundo plano, há muito perderam espaço para a tal tecnologia que já criou robôs incríveis, vírus de computador implacáveis e preocupam até cientistas da computação a possibilidade da “perda do controle humano sobre inteligências com base em computadores” e de que avanços maiores possam criar perturbações sociais intensas, com implicações danosas como aniquilamento de uma vasta variedade de profissões substituídas pela inteligência artificial e robótica, como carros que dirigem sozinhos e a apropriação por criminosos e uso para o mal. Mesmo com as preocupações, o que se imagina é que as pesquisas sobre inteligência artificial venham a beneficiar, cada vez mais os seres humanos, e até compensar suas falhas, pois é a maior ocorrência na história humana. O perigo é que pode se tornar a derradeira, sendo necessário que a humanidade aprenda a evitar os riscos para que as consequências sejam positivas. No entanto, mesmo com máquinas extraordinárias sem a preservação e recuperação da natureza, a mãe terra ficará vazia de humanos.

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