sábado, 30 de outubro de 2021
DIA DAS BRUXAS
Quer acreditemos ou desacreditemos, bruxas existem e podem ser bem diferente do que imaginamos. Ser bruxa é fácil e simples. Independe de crença ou prática religiosa, é algo vinculado com o mundo imaterial. Independe de iniciação ou ritual. É uma conexão consigo, com a natureza e com a esfera mental ou comportamental do indivíduo. A maioria das bruxas diz que ouviu o “chamado”, que tem uma missão, e as manifestações são de diversas maneiras tais como: se dedicar a causas humanitárias, a preservação da natureza, a proteção animal, a reciclagem para ajudar a construir um mundo que valha a pena viver. A bruxaria é calcada no livre-arbítrio e guiada pela intuição. Se é bom ou mau e as consequências depende da intenção.
A pandemia é algo que induziu muitos a valorizarem mais o contato com a natureza e mergulharem no próprio interior e as formas podem ser bem simples como: dedicar a um animal, cultivar plantas, admirar a natureza: observar a lua, o nascer e o pôr do sol, a grama, as árvores, o arco-íris, praticar respiração consciente. Estas são atitudes que podem ajudar a espantar o medo e aquecer os corações nestes tempos de isolamento e desesperança.
Escolhas como dedicar ao humanitarismo e proteção ambiental, podem gerar questões assim: - O que você ganha com isso? – Devemos ajudar somente a quem merece! – Com essa idade já é hora de parar. Com estas enfermidades deve parar de ajudar os outros. – Ninguém consegue consertar o mundo. Reaproveitar porcariinhas é insignificante.
No entanto, há bruxas atuais em cujo resultado de exame o médico escreve: felicidade. A serotonina é responsável por inibir sensações como ira, agressividade, mau humor.
segunda-feira, 25 de outubro de 2021
Adeus irmã, tia, madrinha, professora, mãe Teresa
A principal veracidade que trazemos nesta existência é que ela irá consumar-se. O Homo sapiens nasce, cresce (deveria capacitar, desenvolver e aperfeiçoar), comete o desatino de contrair núpcias (uma parte), fica insano e tem filhos (alguns) e fenece (todos). Porém é algo bastante difícil ver a partida de pessoas que fazem parte de nosso convívio e mais ainda de alguém que pulou duas etapas dessas (nem casou, nem teve filhos, mas foi mãe de muitos) e, desde que comecei a entender pensava ser minha irmã a quem eu chamava de Mãe Teresa até que entendi que era minha tia e madrinha. Quando fui para a escola também foi ela que me alfabetizou. Quando senti medo, ela contou a história do João Sem medo. Quando foi pra cidade grande e ia nos visitar eu recebia dela uma mala cheia de presentes e orientações de como evitar os micróbios que causam doenças, quando soube que desejava aprender corte e costura, me presenteou com o estojo, quando algumas irmãs vieram morar comigo e a situação financeira ficou periclitante ela saia do serviço, passava no barraco que morámos, e deixava deliciosas postas de carne assada, quando tive dois bebes ela chegava e tirava as fraldas deles e dizia: deve ser muito ruim ficar com este bolo no meio das pernas, quando cresceram um pouco ela, incansável, contava e recontava histórias para eles, quando adoeceu, eu nem pude ficar com ela no hospital (disseram que eu era idosa). Ela nunca deixou de me tratar com carinho de madrinha. Agradeço a mamãe por ter escolhido uma pessoa assim pra ser minha mãe Tereza. As lembranças serão muitas e intermináveis. Que se encontre em paz, aquela que só me deu calentura! É difícil dizer adeus, e enfrentar uma despedida que sabemos eterna, é quase cruel.
História da mãe Teresa
João Sem Medo
Era uma vez em uma pequena aldeia um ancião pai com seus dois filhos. O mais velho era trabalhador e enchia de alegria e de satisfação o coração do seu pai, enquanto o mais novo só lhe dava desgostos. Um dia o pai lhe chamou e disse:
- Meu filho, você sabe que eu não tenho muita coisa para deixar para você e para o seu irmão, e, no entanto, você ainda não aprendeu nenhum ofício que te sirva para ganhar o pão. O que você gostaria de aprender?
João lhe respondeu:
- Muitas vezes ouço relatos que falam de monstros, fantasmas, e, ao contrário das pessoas, eu não sinto medo. Pai, eu quero aprender a sentir medo.
O pai chateado lhe gritou:
- Estou falando do seu futuro e você quer aprender a ter medo? Se for o que você quer, tudo bem você irá aprender.
João recolheu suas coisas, despediu-se do seu irmão e do seu pai e empreendeu o seu caminho. Próximo a um moinho ele encontrou um sacristão que iniciou uma conversa. Ele se apresentou como João Sem Medo.
- João Sem Medo? Que nome estranho! Surpreendeu-se o sacristão.
- Você verá que nunca eu conheci o medo. Eu saí da minha casa com a intenção de que alguém possa me mostrar o que é – Disse João.
- Talvez eu possa ajudá-lo. Contam que mais além do vale, muito longe, tem um castelo encantado por um mago malvado. O monarca que ali governa prometeu a mão de sua linda filha àquele que consiga recuperar o castelo e o tesouro. Até agora, todos os que tentaram fugiram assustados ou morreram de medo.
- Talvez, quem sabe ali eu possa sentir medo... Animou-se João.
João decidiu caminhar, vislumbrou ao longe as torres mais altas de um castelo em que tinham bandeiras hasteadas. Aproximou-se e se dirigiu à residência do rei. Dois guardas reais cuidavam da porta principal. João se aproximou e disse:
- Sou João Sem Medo e desejo ver ao vosso Rei. Talvez me permita entrar no seu castelo e sentir isso ao que chamam de medo.
O mais forte lhe acompanhou ao Salão do Trono. O monarca expôs as condições que outros candidatos já tinham escutado: se você conseguir passar três noites seguidas no castelo, derrotar os espíritos e devolver-me o tesouro eu te concederei a mão da minha amada e bela filha, e a metade do meu reino como dote.
- Eu o agradeço, sua Majestade, mas eu só vim para saber o que é o medo – disse-lhe João.
‘Que homem tão valente, que honesto’, pensou o rei, mas ‘já tenho poucas esperanças de recuperar meus domínios, pois tantos já tentaram até agora’ – João Sem Medo se dispôs a passar a primeira noite no castelo. Ele foi despertado com um alarido impressionante.
- Uhhhhhhhhh!- um espectro tenebroso se deslizava sobre o solo sem tocá-lo.
- Quem é você que se atreve a me acordar? – perguntou João.
Um novo alarido como resposta, e João Sem Medo lhe tapou a boca com uma bandeja que adornava a mesa. O espectro ficou mudo e se desfez no ar. Na manhã seguinte o soberano visitou a João Sem Medo e pensou: ‘É somente uma pequena batalha. Ainda faltam duas noites’.
O dia se passou e o sol se foi. Como na noite anterior, João Sem Medo se dispunha a dormir, mas dessa vez lhe apareceu um fantasma espantoso que lhe lançou um bramido Uhhhhhhhhh! – João Sem Medo pegou um machado que estava pendurado na parede e cortou a corrente presa a bola que o fantasma arrastava. Por não estar preso, o fantasma se elevou e desapareceu.
O rei lhe visitou ao amanhecer e pensou: ‘Nada disso terá serventia se não se repetir uma façanha a mais’. Chegou o terceiro entardecer, e depois a noite. João Sem Medo já dormia quando escutou se aproximar dele uma múmia assustadora, e perguntou:
- Diga-me o motivo que você tem para interromper o meu sono.
Como não respondia, ele agarrou um extremo da venda e começou a puxar. Retirou todas as vendas e encontrou a um mago:
- Minha magia não vale contra você. Deixa-me livre e eu quebrarei o encantamento.
A cidade estava toda reunida às portas do castelo, e quando apareceu João Sem Medo o soberano disse: Cumprirei a minha promessa! Mas, a história não acabou aqui. Certo dia em que o agora príncipe dormia, a princesa decidiu surpreendê-lo presenteando-o com um aquário. Mas, tropeçou ao se inclinar e o conteúdo, água e peixes caíram sobre o leito onde João estava.
- Ahhhhhh! – Exclamou João ao sentir os peixes no seu rosto – Que medo!
A princesa ria vendo como uns simples peixinhos coloridos tinham assustado ao que permaneceu impassível diante de espectros e fantasmas – Eu guardarei o segredo, disse a princesa. E assim aconteceu e até hoje ele é conhecido como João Sem Medo.
Mãe Tereza contava outra história de medo:
Diário de uma princesa
Certo rei um dia mandou publicar que o primeiro rapaz que chegasse ao palácio casaria com sua filha, uma inteligente e linda princesa que pretendia casar somente por amor.
Um moço, que se considerava muito astuto, de olho no poder e riqueza, correu depressa e se apresentou a princesa como o primeiro pretendente.
Ela, muito sábia, resolveu solicitar que o rapaz precisava demonstrar ser corajoso.
- O que desejar ele disse.
- Quero que passe a noite dentro de um caixão na igreja.
- Isso é fácil, pode mandar conferir. E lá foi ele comprar o caixão.
Chega então outro e se apresenta.
A princesa disse:
- Preciso de um marido audaz e é necessário cumprir uma tarefa.
- Sem problema, faço o que pedir.
- Preciso que vá vigiar um caixão que está esta noite na igreja. Ele respondeu
- Muito fácil já sou seu marido. E foi para casa esperar o cair da noite.
Chega então o terceiro e ela disse:
- Só se você me trouxer um caixão ocupado, que está na igreja, amanhã de manhã.
- Isso é fácil e foi esperar chegar o dia amanhecer para buscar o caixão.
À noite o primeiro chega à igreja se deita no caixão e cochila. Chega o segundo e se senta ao lado do caixão. O terceiro se aproxima e se prepara para levar o caixão. O que estava a vigiar pergunta:
- Quem é você?
- Eu sou diabo e vou levar o morto!
Assustado o sentinela saiu em debandada, desistindo da tarefa.
O pretenso morto então pergunta amedrontado:
- Para onde me leva?
O carregador solta o caixão e cada um corre o mais depressa que pode com muito medo. No dia seguinte o primeiro foi contar a princesa o ocorrido dizendo que o diabo apareceu para leva-lo ao inferno.
Os outros dois também chegaram e os três ouviram da princesa: - Como nenhum de vocês cumpriu a tarefa, o casamento está adiado até que e eu me apaixone por alguém que também me ame.
sábado, 16 de outubro de 2021
Dia Mundial da Alimentação
A comida, a alimentação é o componente mais importante para saúde. O que se come pode causar doenças ou promover a saúde.
Sempre acreditei no dito popular de quê: “As palavras movem; os exemplos arrastam.” Para comprovar a importância da alimentação contarei e postarei fotos do que ocorreu comigo há poucos dias.
Coloquei uma panela com água fervendo em cima da mesa e o pano de prato que eu a segurava, caiu no chão. Quando me abaixei para pega-lo, devo ter esbarrado na panela porque ela virou em cima de mim, mas especificamente, a partir da minha orelha meu ombro e as costas.
Como sempre trabalhei com alunos sobre a importância da alimentação, pedi a minha filha que comprasse para mim alimentos importantes na reconstrução da pele: frutas cítricas e vermelhas, peixe (tilápia), cebolinha, espinafre, cenoura, probióticos, folhas verdes, abacate, chocolate amargo, mamão papaia, chá verde, cogumelo, água de coco, gengibre e até vinho que desde a juventude, quando tive uma enorme ressaca, deixei de tomar. É claro que usei pomadas para queimadoras, especialmente Vitamina A. Usei também o gel natural de babosa.
Foi uma dor terrível, com vermelhidão e inchaço, grandes bolhas que começaram a estourar formando feridas, sem dúvida, queimadura de 2º. grau.
Sei que a cicatrização dependendo de cada pessoa, pode levar de 3 semanas até um ano.
Na verdade, nem quis ver fotos nem pelo espelho. Primeiro porque o desejo de furá-las seria enorme, digamos, irresistível, como também sei da importância de imaginar uma pele sem mácula. Além disso me recusei a ir a um hospital, pois ainda estavamos na pandemia.
No quarto dia, notei que ao tomar banho, soltou muita pele e, no dia seguinte, quando minha filha perguntou como estava, resolvi verificar com espelhos. Quase nem acreditei. Toda a área queimada estava completamente limpa.
terça-feira, 12 de outubro de 2021
DIA DA CRIANÇA
Hoje segundo dia da criança, atípico para a humanidade, em que todos nós, há um ano e sete meses, fomos arrancados de nossa rotina e confinados em nossos lares sob a ameaça de um inimigo invisível.
As pessoas pequenas, que vivem o período da vida em que os intercâmbios sociais e experiências físicas são tão importantes, também vivenciam o medo, as dificuldades e as restrições impostas pela pandemia.
Fico a recordar as experiências que tenho vivido com tantas criaturinhas que conheci em minha jornada, na profissão de educadora e só tenho a agradecer as centenas de crianças com as quais tive e tenho a felicidade de conviver.
Hoje, mantendo distancia, a Associação JACOMINESP já pode distribuir brinquedos construídos com reaproveitáveis ou recuperados e ver a alegria de dezenas delas.
Parabéns criança! Que você desabroche em beleza, paz, alegria e felicidade!
segunda-feira, 4 de outubro de 2021
Francisco de Assis um modelo motivador, exemplo do cuidado pelo frágil e por uma ecologia integral. Patrono dos que estudam e trabalham no campo da ecologia. Vivia com simplicidade e harmonia com a natureza e consigo mesmo. Considerava inseparáveis as preocupações pela natureza, a justiça para com os pobres, o empenhamento na sociedade e a paz interior. Mostra-nos que uma ecologia integral transcende a linguagem das ciências exatas ou da biologia e põem contacto com a essência do ser humano. Francisco, sempre que olhava o sol, a lua ou os animais, todos os organismos, os envolvia no seu respeito. Qualquer criatura era uma irmã, unida a ele por laços de carinho. Sentia-se chamado a cuidar de tudo o que existe, «enchendo-se de ternura ao considerar a origem comum de todas as coisas, dava a todas as criaturas – por mais desprezíveis que parecessem – o nome de irmãos e irmãs». Esta convicção influi nas opções que determinam o nosso comportamento. Se nos aproximarmos da natureza e do meio ambiente sem esta abertura para a admiração e o encanto, se deixarmos de falar a língua da fraternidade e da beleza na nossa relação com o mundo, então as nossas atitudes serão as do dominador, do consumidor ou de um mero explorador dos recursos naturais, incapaz de pôr um limite aos seus interesses imediatos. Se nos sentirmos intimamente unidos a tudo o que existe, brotarão de modo espontâneo a sobriedade e a solicitude. Francisco propõe-nos reconhecer a natureza como um livro onde nos fala e transmite algo da sua beleza e bondade: «Na grandeza e na beleza das criaturas...» Francisco pedia que se deixasse sempre uma parte do horto por cultivar para aí crescerem as ervas silvestre, a fim de que, quem as admirasse, pudesse elevar o seu pensamento ao autor de tanta beleza.
Fragmentos da Carta Encíclica Sobre o Cuidado da Casa Comum:
Curai a nossa vida para que protejamos o mundo sem que o depredemos, para que semeemos beleza ao invés de poluição e destruição. Tocai os corações daqueles que buscam apenas benefícios à custa dos pobres e da terra. Ensinai-nos a descobrir o valor de cada coisa, a contemplar com encanto, a reconhecer que estamos profundamente unidos com todas as criaturas no nosso caminho. Todos os dias, nos sustentai na luta pela justiça, amor e paz.
Todas as criaturas, repletas de ternura, todas as coisas, parte desta terra, este mundo vivo em cada criatura, viveis nos nossos corações a fim de nos impelir para o bem. Despertai a nossa gratidão por cada ser unido a tudo o que existe, mostrai-nos o nosso lugar neste mundo por todos os seres desta terra, que nem um deles seja esquecido. Que os donos do poder e do dinheiro, sem cair na indiferença, amem o bem comum, promovam os fracos, e cuidem deste mundo que habitamos. Os pobres e a terra estão bradando: luz, para proteger cada vida, para preparar um futuro melhor, para que venha justiça, paz, amor.
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