Importância do Estudo - Grande Chiquinho

É terrível quando se houve de jovens perguntas como: Estudar para que? Aprender para que? Há, se eles tivessem consciência de que estão jogando fora uma preciosidade, deixando de aproveitar o tempo, as oportunidades, para que se tornem os precursores da melhoria, da paz, de um futuro melhor para a humanidade, pois a educação é a base de tudo e é cada vez maior a necessidade de aprender, de criatividade, de encontrar e criar oportunidades para superar todo e qualquer problema. No entanto, há uma grande esperança: muitos são os jovens e adolescentes de hoje que estão buscando no caminho pela dedicação ao estudo mudar muitos paradigmas indesejáveis. Um deles é Chiquinho, o grande Francisco que tem um pensamento e atitudes diferentes da maioria. Foi o que pude sentir em uma entrevista com ele. Francisco convive mais com os avós que com seus pais, aliás mora com eles. Está com 15 anos, idade que em muitas culturas participam, até mesmo, de rituais para entrada na idade adulta, estranhos para muitos. Pode-se até mesmo dizer que as perguntas foram diferentes, foi uma solicitação de concordância. O modo de perguntar foi com intenção de receber dele suas opiniões já que, considerando a fase característica em que vive com alterações em diversos níveis: físico, mental e social que distanciam a maioria, das formas de comportamento e privilégios típicos da infância, e se reveste da aquisição de características e competências para assumir os deveres do adulto. O adolescente é tachado de “ser do contra”, de sempre querer ser diferente... É fácil perceber como muitos se chateiam de serem chamados por tratamentos que o deixam de identificar. Chiquinho sabe que num primeiro contato ou nos primeiros, principalmente para os que já estão com idade mais avançada, fica mais difícil lembrar o nome. Assim ele nem se importa se o chamarem de jovem, moço, garoto, ou menino... Para uma época onde as pessoas estão com vida cada vez mais longa a compreensão dos mais jovens é algo muito importante. A adolescência está intimamente ligada à alteração da compreensão do desenvolvimento humano e também à transformação da forma como cada geração se define a si própria. Numa sociedade em que a comunicação é cada vez mais rápida e facilitada, onde os meios cada vez mais influenciam a ganância pelo poder e bens materiais, os mais jovens se consideram diferentes e melhores que os mais vividos, os quais são vítimas, até mesmo, de críticas e deboche. Muitos idosos se sentem deslocados. Nosso protagonista Francisco se diz ser uma pessoa normal como as outras. Gosta de futebol, internet, da família e amigos. Em outubro se comemora o dia do professor. Desta profissão todos dependem ou, pelo menos deveriam passar pelo seu convívio, pela sua orientação. É muito triste quando se percebe que grande parte destes profissionais estão decepcionados, se sentindo desvalorizados e até mesmo, vítimas de agressões pelos educandos. Pessoalmente, acredito que a culpa é sempre do educador. Falta-lhe atualização, autoestima, sentimento de solidariedade. Usam métodos e técnicas arcaicos, ultrapassados, culpam aos outros que o desvalorizam. Muitos esquecem a importância da afetividade nas inter-relações e na construção do conhecimento que só ocorre se houver o desejo que brota da simpatia, pois o ser humano é movido pelo amor. Como disse o filósofo e economista inglês, John Stuart Mill: "É impossível que ocorram grandes transformações positivas no destino da humanidade se não houver uma mudança de peso na estrutura básica de seu modo de pensar." Numa audiência, em que eu, que era Diretora de uma escola fui assaltada, o Promotor de Justiça me tachou de ser idealista, de fantasiar ao imaginar que a educação é a prevenção para todos os males e também é o antídoto para os comportamentos e atitudes indesejáveis já alojados, quando se instala o vício como uma força ativa em oposição a virtude. O mal que se opõe a inteligência, superando o bem, surge nos seres humanos, quando encontra espaço para isto. Parece que, atualmente, no vazio de pensamento, de raciocínio, de análise para se produzir conhecimentos o mal se torna algo banal. Felizmente, muitos, pensam diferente: A opinião de Francisco quanto as questões a seguir foram: o Hoje quem não possui uma formação básica não arruma emprego. o No mundo de hoje, quem não estuda não possui uma vida boa. o Muitos professores passam muito conteúdo sem nenhuma qualidade e o estudante acaba não aprendendo nada. o Sem conhecimento como você vai realizar o sonho ou ajudar outras pessoas a realizarem os seus? o O supletivo é uma forma de a pessoa recuperar o ano que perdeu sem praticamente estudar, pois, as provas são de múltipla escolha ou certo e errado e pode repetir a prova quantas vezes quiser. Ou seja, você sai do supletivo do mesmo jeito que entrou, sem aprender quase nada. O ser humano em formação mais que outros, necessita afeto, carinho e atenção que são importantes na formação do sujeito ético, moral e também espiritual. A educação moral e religiosa favorece e ajuda a enriquecer a personalidade e o caráter facilitando o conhecer-se, o vencer-se e o exercitar-se. Assim a educação deve propiciar a unidade com Deus por meio do desenvolvimento espiritual para que o ser humano seja semeador da paz, do amor e da esperança. A convivência deve oportunizar circunstâncias para que o ser humano crie valores capazes de levá-lo a ação adequada a ter espírito de disciplina, a fazer bem o que se tem que fazer alimentando assim um grande, alto e nobre ideal pois trabalhar a transcendentalidade é uma das receitas que muito ajudam na educação da vontade e na construção da felicidade. Ao ser perguntado sobre religião Chiquinho respondeu: Sou católico. Porque minha família tem uma influência forte do catolicismo e eu me interesso muito pela religião. Francisco, você que tem o nome de um grande santo que tanto bem fez a humanidade e que tantos seguidores continuam seu ideal, seja sempre abençoado. Seja feliz, honesto e sincero, jamais deixe os estudos em segundo plano. Tenho certeza que sua família irá sempre se orgulhar de você.