terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

Saúde e Produtividade

Quero saber como melhorar minha saúde e produtividade e começo com um cientista que foi do mecanicismo para uma teoria sobre a onda do pensamento ser o principal fator da saúde: Bruce Lipton e a Biologia da Crença. Embora a Biologia da Crença seja uma hipótese controversa e ainda não totalmente validada, quero começar sem medo (já que o autor defende que o medo seria o principal que afeta a saúde). Por isso, neste texto segue alguns indicadores que sugerem que essa teoria anti-newtoniana pode ser apoiada por evidências. Aqui estão alguns pontos que podem indicar a potencial verdade da teoria: 1- Pesquisa emergente: Embora a Biologia da Crença seja uma hipótese relativamente nova, há algumas pesquisas emergentes que apoiam a ideia de que nossos pensamentos e emoções podem impactar nossa biologia. Por exemplo, a pesquisa mostrou que o estresse pode afetar nosso sistema imunológico e que práticas como meditação e atenção plena podem ter efeitos positivos em nossa saúde física e mental. 2- Epigenética: A Biologia da Crença é baseada em parte no conceito de epigenética, que é o estudo das mudanças na expressão gênica que não são causadas por mudanças na sequência do DNA. Há evidências que sugerem que nosso ambiente e experiências podem afetar nossos marcadores epigenéticos, que por sua vez podem afetar nossa saúde e bem-estar. 3- Efeito placebo: O efeito placebo é um fenômeno bem documentado no qual a crença de uma pessoa em um tratamento pode levar a uma melhora mensurável em sua saúde. Embora os mecanismos exatos do efeito placebo não sejam totalmente compreendidos, isso sugere que nossas crenças e percepções podem afetar nossa biologia. 4- Intervenções mente-corpo: há algumas evidências que sugerem que intervenções mente-corpo, como terapia cognitivo-comportamental e redução do estresse baseada em mindfulness, podem ter efeitos positivos em nossa saúde e bem-estar. Embora os mecanismos exatos dessas intervenções não sejam totalmente compreendidos, eles sugerem que nossos pensamentos e emoções podem afetar nossa biologia. Por um lado, o autor nos coloca como vítimas do meio e por outro lado responsáveis por quem somos. Em conjunto ele usa uma analogia que um corpo é uma cidade e que a consciência pode governá-lo bem ou mal. Além disso, a capacidade dessa consciência de governar depende principalmente do meio. Pode parecer um tanto contraditório, mas Lipton nos diz que poderíamos controlar esse meio de formas não muito complexas e sermos melhores e mais saudáveis. No entanto, necessitaria testar seus métodos com grupos de pessoas para definir consciência e o poder que uma pessoa tem para governar sua cidade. No próximo texto quero explorar indicativos que diminui a probabilidade de uma pessoa governar sua cidade. Desta maneira eu quero buscar um olhar crítico e avaliar as evidências disponíveis. Embora a Biologia da Crença ainda não seja totalmente validada pela pesquisa científica, ela gerou discussões importantes sobre a conexão mente-corpo e o potencial para uma abordagem mais holística da saúde e do bem-estar. Gabriel de Siqueira Brito – Educador Físico e Neurocientista

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