Eu acho

Eu achava...
Quando não se quer tomar total responsabilidade pelo que se fala, geralmente os indecisos ou sem confiança, dizem que acham: “eu acho que isto esta certo”. Se está certo ou não, não importa, o “eu acho” faz a pessoas se redimirem consigo mesmas. “Eu acho que se pode confiar em Deus”. Se não se puder, a culpa também não é minha porque “eu acho”. “Eu acho que ele deve ser um bom amigo“ é o mesmo que dizer: Ele pode, ou não ser um bom amigo se quiser. O que você acha?
Já outros, os mais duvidosos intelectuais preferem o: “eu penso”. “eu penso em fazer caridade” ou “Eu pensei que não o teria magoado” ou “eu pensei errado”. Descartes, na sua filosofia resumiu: “penso logo existo” quer dizer: uma pedra não pensa então ela não existe? Alguns humoristas chacotam dizendo: “eu era tão magro que pensava que na existia”. Como o Joãozinho que diz para sua mãe que deu um lugar para uma senhora no ônibus. E na duvida ela confirma: “deu um lugar Joãozinho?” Ele apertado responde: “Não, mas eu pensei em dar.”
O eu penso é uma auto-desculpa. É como assinar em cartório o poder da dúvida. Imagine um candidato a se eleger: “eu penso, eu acho que vou fazer uma promessa, que trarei saneamento básico.” Isso é achar que pensar em prometer é ser uma pessoa de valor.
E nós cristãos? Quando pronunciamos e demonstramos o “Eu creio!”, damos uma noção de escolha. Se eu creio, eu escolhi crer. Podemos ser instigados a achar e a pensar mas não a crer. Crer é questão de opção, se o que se crer estiver errado se assume a culpa. O “Eu creio” dá noção de responsabilidade por isto: Eu creio em Deus pai, todo poderoso.
Gabriel de Siqueira

Expulsamos Deus

Quando acompanhamos horrorizados ocorrências de tanta violência, agressão, desamor... e até vivenciamos em nossas famílias e em nosso círculo de amigos episódios em que demoramos a acreditar questionamos: Como é que Deus permite algo terrível assim? A humanidade vem se sentindo cada vez mais, muito sábia para precisar de Deus, de sua benção e de sua proteção e Deus respeita nosso livre arbítrio. Pensemos um pouco em tudo que concordamos:
Quando eu era criança as aulas eram iniciadas com uma oração. Acharam que é desnecessário ou impróprio, que é questão de respeito a que cada um siga a religião que quiser entre as centenas que surgem. Também se achou melhor parar de ler também a Bíblia que nos ensina proteger a vida, respeitar e amar nosso próximo como a nós mesmos a sermos escrupulosos com o apropriamento do que pertence ao outro, independente do valor...
Depois vieram as leis de proteção dos direitos humanos defendendo mais os psicopatas que as vítimas e psicólogos que dizem que se os menores forem corrigidos, quando se comportam mal, suas personalidades em formação ficam distorcidas e podem ter sua auto-estima prejudicada. Tudo é permitido, até ficar na rua ou na internet, sem censura por horas a fio...
Alguém decidiu que os educadores nas escolas devem ser submissos as vontades dos estudantes sejam elas quais forem em nome da liberdade sob pena de serem processados.
Aí vieram as feministas e sugeriram que o sexo deve ser livre e que mulheres façam aborto se desejarem. Também que, como rapazes serão sempre rapazes, e que como homens acabam fazendo o inevitável, que então devem receber tantas camisinhas quantas eles quiserem, para que se divirtam à vontade.
Nossos representantes que elegemos resolveram que nenhuma importância tem o que acontece em nossa privacidade, desde que se cumpra os deveres. Achamos que para nós não faz diferença o que uma pessoa faça em particular, desde que o nosso emprego e os benefícios sociais (que podem criar uma cultura da preguiça) sejam mantidos e a nossa economia fique equilibrada.
Alguém descobriu que imprimindo revistas com fotografias de mulheres nuas se ganha “rios de dinheiro” e nos convence se tratar de nu artístico, uma coisa sadia, para apreciação natural da beleza do corpo feminino. Outras pessoas foram mais além e publicaram até fotos de crianças nuas na Internet em nome da liberdade e nós achamos que é impossível controlar.
Descobriu-se também “um veio” de enriquecimento com shows, filmes que promovem profanação, violência e sexo explícito; gravam músicas que estimulam o estupro, drogas, assassínio, suicídio e temas satânicos entendidos como diversão, sem efeito prejudicial...
Com tudo isso onde está Deus?!
A Educação autoritária, opressiva, torna as pessoas insatisfeitas, violentas e incapazes de diálogo. Não basta discursar sobre a paz; é preciso vivê-la em cada momento da vida: na família, na sala de aula e em todos os espaços onde estivermos. Quem planta uma educação autoritária colhe uma sociedade violenta.
Mas, a educação não acontece, apenas, na escola. A família é a primeira escola na vida do ser humano. A criança que não recebe estímulo, afetividade, amor e noção de limites, na família, dificilmente será um estudante participativo, criativo, amigo e respeitoso, na escola. Família e escola educam juntas, cidadãos para a paz na comunidade e no mundo.

CLÍNICA DA ALMA

Médico para todas as doenças: Jesus Cristo
Graduação: Filho de Deus
Médico Auxiliar: O Espírito Santo
Seu campo de ação: O coração
Sua experiência: Infalível
Seu consultório: Em todas as partes
Sua especialidade: O poder
Seu favor: A graça
Seu livro de receitas: A Bíblia
Doença que cura: Todas
Preço do tratamento: Fé
Sua garantia: Absoluta
Sala de cirurgia: O altar
Seu hospital: A igreja
Sua dieta: Oração e jejum
Seus exercícios: Boas obras e frutos
Horário de consultas: 24 horas por dia
Dr. Jesus Cristo
Desconheço o autor

Parabéns professor

Quem és tu professor? Educador, mestre, orientador..
Estrela, amigo, colega, esclarecedor.
Que motiva, mostrando do saber o bom sabor.

Com carinho, bondade, alegria, comunicação...
Informa, entende, tolera e ampara com emoção.
Trabalha com bom-senso, mente e coração.

Faz brotar virtudes, bons princípios, valores,
Todos passam pelas suas mãos e recebe penhores
Convive com todos, homens, mulheres, garis, doutores...

Sejam garatujas, alfabeto, primeiras letras ou filosofia.
Ciências exatas, humanas, Libras, Braille, artes ou teologia...
Quem vive passa por suas mãos por anos, meses ou até por um dia.

Base Nacional Comum, renovação,
Parte Diversificada, educação para a vida, valorização,
Temas Transversais forma o cidadão.

Convivência, alegria, simpatia, gratidão,
Neste dia elevemos aos céus prece, reza ou oração
Pedindo a Deus que lhe dê força, alegria, paz e benção.

No dia 15 de outubro de 1827 (dia consagrado à educadora Santa Tereza D’Ávila), D. Pedro I por Decreto Imperial criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, determinou que “todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras”. Esse decreto falava de bastante coisa: descentralização do ensino, salário dos professores, as matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados. A idéia era inovadora e revolucionária. Somente em 1947, 120 anos após o referido decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia dedicado ao Professor. A data comemorativa, no entanto, só foi oficializada com o decreto 52.682, de 1963.

Arte-educação com sucatas

Quando se trabalha a educação ambiental vai-se impregnando a inteligência e o coração, ocorre uma misteriosa ligação com a natureza e, conseqüentemente, com Deus, saciando uma necessidade íntima e misteriosa de cuidar da terra mãe e da irmã natureza. Proteger o meio ambiente é um aspecto inerente a qualidade de vida de cada um e de todos de nós. Assim, a ação adequada, o espírito de disciplina, a liberdade usada de forma racional para melhoria, a dignidade e a responsabilidade pelos seus atos, a colaboração em substituição ao egoísmo, o respeito à natureza, ao patrimônio e à memória da nação, tão importantes para a humanização do homem e da sociedade, vão acontecendo, brotam de nosso intimo.
Uma das formas simples e ao alcance de todos, para iniciar a disseminação e a conscientização de que a maioria do que se joga no lixo é reciclável, pode ser reaproveitado, é a confecção de artigos artesanais com sucatas. Exemplos nas fotos...
Estarei incluindo em meu blog orientações de como confeccionar alguns jogos com sucatas, bem como, comentários quanto sua importância na escola.
Sucatas na Educação Básica
Matemática – A utilidade da sucata na construção do conhecimento matemático ajuda a torná-la divertida e natural proporcionando experiências ricas, criativas e desafiantes. A Matemática deve estar voltada para a formação do cidadão. Como a Matemática está presente em nosso dia a dia, a construção do conhecimento matemático só tem sentido se enfocar temas da vida. Ao acompanhar uma pesquisa eleitoral, fazer compras, utilizar um computador, as pessoas aplicam conceitos numéricos, fazem operações, calculam medidas e utilizam raciocínios lógicos. A Matemática dá ao professor a chance de desafiar seus educandos a encontrar soluções para questões que enfrentam na vida diária. Os educadores devem suavizar este componente curricular de sua pecha de vilã, responsável pela maioria das reprovações. Nada muito diferente do que o educador sabe, mas, nem sempre pratica. É necessário descomplicar a construção dos conteúdos matemáticos, valorizando seu uso social. Muitos jogos podem ser confeccionados com sucatas para se trabalhar a matemática de forma lúdica, interessante e atraente. Algumas sugestões:
® Utilizar-se nas atividades além de metro, balança, calendários, relógios... massinhas, tampinhas, pedrinhas, pauzinhos...
® Brincadeiras com jogos de montar e desmontar, quebra-cabeças.
® Dominó de números ou de tabuada com papelão;
® Caixa das dezenas com canetas usadas, palitos ou canudinhos;
® Tabuada de dados;
® Ábaco com caixinhas;
® Baralho de operações;
® Jogo da Paciência.
Comentário sobre O Jogo da Paciência ou Passa Bolinha (foto inferior à direita), já bastante conhecido.
Algumas possibilidades de exploração:
§ Contar as bolinhas, multiplicar o número de brinquedo pela quantidade de bolinhas que há em cada um, dividir o número de bolinhas pela quantidade de jogos.
§ Trabalhar frações, número de divisões do jogo.
§ Sacudir a garrafa de modo que as bolinhas passem pelo gargalo até o fundo da última garrafa. Contar o tempo.
§ Parar, adicionar as bolinhas que faltam, as bolinhas em cada divisão, subtraí-las do total, adicionar, subtrair e multiplicar frações (espaços vazios, espaços com bolinhas).
ESTIMULA/FACILITA:
§ Motricidade
§ Concentração,
§ Atenção
§ Coordenação viso-motora
§ Matemática
MATERIAIS:
Garrafas grandes ou pequenas, iguais – pelo menos 3.
Bolas de gude médias, que passem pelo bico da garrafa.
durex incolor, Durex colorido, Tesoura/ Estilete
CONFECÇÃO:
1- Retire de duas garrafas a parte de cima, bico, onde termina a parte curva.
2- Corte o fundo de outras garrafas, 2cm da parte lisa, e vá encaixando os bicos dentro de um dos fundos. Passe durex incolor
3- Coloque as bolinhas de gude dentro desta parte já montada.
4- Com o fundo ao contrário do primeiro, conclua o jogo.
Recomendações/cuidados:
Para início do corte das garrafas, faça um primeiro corte com estilete e conclua com tesoura.
Jamais permitam que crianças usem estiletes.
Enfeite o jogo com figuras, durex colorido...

Modos de educar.

Leituras do dia – 26 09 08 – Mês da Biblia –
Ecl 3,1-11 “8O que teme o Senhor honra seus pais; e servirá, como a seus senhores, aos que o geraram.”
Sl 143 “12Sejam os nossos filhos como plantas, que crescem na juventude; as nossas filhas como colunas angulares...”
Lc 9,18-22 “21...É necessário que o Filho do Homem...que seja morto, e ressuscite no terceiro dia.”
É necessário que os filhos respeitem pai e mãe, porém é imprescindível que antes de tudo eles sejam respeitados. É urgente que se faça uma revisão nos modos de educar. Há pais que reprimem em excesso e depois reclamam da falta de autonomia do filho adolescente. Outros negligenciam sem estabelecer nenhum limite, agem com impaciência, descarrega seus problemas nos filhos, agridem e a criança passa a desrespeitar, fica com a impulsividade sem controle. Quando os filhos passam dos limites, quase sempre os pais também passaram. É urgente educar o educador para que encontre novos modos sem autoritarismo, sem imposição, para que aja respeito e equilíbrio que só é possível estando atentos ao nível de desenvolvimento e as necessidades do educando, que quem educa esteja conectado aos problemas e dificuldades atuais (Princípios do livro: Infância – A Idade Sagrada de Evânia Reichert) para que seja possível transformar o caos que vivenciamos em um mundo de fé em Jesus Ressuscitado e, conseqüentemente, de união, de colaboração, de solidariedade e de amor.

Mentira

Leituras do dia – Mês da Bíblia – 22/09/08 - Mentira
PR 3,27-34 “32porque o Senhor abomina todo o enganador, e a sua intimidade é com os simples.”
Sl 14 “2O que anda sem mancha e pratica a justiça.”
Lc 8,16-18 “15Porque nada há oculto que não deva ser manifestado, nem escondido que não deva saber-se e tornar-se público.”
Os cristãos jamais deviam mas se acostumam, se acostumam a pequenas mentiras e a maioria até entende ser necessário, se acostumam a enganar o irmão: amanhã te ligo, amanhã eu faço, e se desculpam dizendo que todo mundo faz. Mas, neste caso, o cristão deve ser diferente de todo mundo e primar pela verdade a todo custo, pela honestidade por menor que seja, pela sinceridade, porque para cumprir os mandamentos 99% é insuficiente.
Mas o que é Sinceridade? È a qualidade mais essencial para o bom relacionamento entre as pessoas. Coragem de transmitir, aos interessados, qualquer resultado, mesmo que venha a prejudicar os próprios interesses.
E Honestidade? É a integridade, o cumprimento do que foi estipulado. É passiva e indireta quando se trata da omissão de algo, que mesmo não sendo de sua responsabilidade será prejudicial a alguém. O que vale é o ato. Inexiste dimensionamento. Em tudo, por menor e mais simples que pareça cabe a honestidade.

VALOR PESSOAL - honestidade

Em viagem ao Rio Grande do Norte, conheci o maior cajueiro do mundo, media + ou - 800m2. de extensão e estava carregado de belos cajus. Resolvi trazer algumas “caretas” como são chamadas as castanhas de cajus e na escola resolvi fazer um concurso, imitando uma história que li um dia. Distribuí as sementes aos interessados, em fevereiro, pedi que as plantassem e trouxessem na primavera, mais precisamente no Dia do Professor e, uma delas, a mais bonita, receberia um presente surpresa e um prêmio de R$100,00.
Chegando o grande dia vasos com lindas mudinhas me foram sendo entregues. Uma das professoras a Lu, chegou dizendo estar frustrada, mostrando o vaso apenas com a terra. “Tudo fiz mas a semente não germinou!”.
Pedi que todas os participantes fizessem uma roda e anunciei a premiada: o presente e os R$100,00 foram ganhos pela professora Lu. Todos se entreolharam sem entender pois só havia um vaso com terra. O presente é dela por ter sido honesta, sincera e transparente. Somente pode ser educador quem cultivar tais valores. As sementes que lhes entreguei são de cajus do maior cajueiro do mundo que desafia os cientistas e continua a crescer e a produzir dia a dia. No entanto, sem que aja uma explicação científica suas sementes são estéreis, incapazes de germinar. Seu vaso está sem a planta pois ela representa a planta mais produtiva que existe: ser verdadeira é o maior tesouro que possui. E foi assim que convivi 9 anos com ela, lutando contra injustiças, influenciando pessoas e mudando os rumos da escola.
Lu, é assim: simples, autêntica e honesta.

Afeto com todos, Caridade

Leituras bíblicas do dia – 11/09/08
1 Cor 8,1b7.11-13 “12E, deste modo, pecando contra os irmãos, e ofendendo a sua débil consciência, pecais contra Cristo.”
Sl 138 “16Os teus olhos virão os meus atos, e no teu livro estão inscritos...”
Lc 6,27-38 “27Mas digo-vos a vós que me ouvis: Amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam”
Religião, religar... é antes de tudo, perdoar, indistintamente, atender as reais necessidades de todos os filhos de Deus individualmente, respeitando as idéias e os sentimentos de cada um. Vamos lembrar como Jesus tratava as pessoas: comia na mesma mesa com os pecadores; acolhia a prostituta mais discriminada da cidade; pedia água a uma desconhecida; convidava os analfabetos, cobradores de impostos e pescadores pobres para trabalharem como seus discípulos; via, ouvia e atendia os diferentes (cegos, mudos etc.); dava vez e atenção às crianças que ninguém queria acolher.