segunda-feira, 13 de março de 2023

COMPARANDO O BARALHO COM A NOSSA FORÇA MENTAL - JOSEPH MURPHY

No baralho há 52 cartas de jogar e 2 cartas adicionais chamadas Coringas e vem dentro de um envoltório lacrado. É preciso romper o lacre para usar as cartas. Também é verdade quanto a Deus. Isso simboliza a espécie humana pois cada homem é um livro fechado. O homem abriga Deus, a presença de Deus está dentro de cada um de nós aprisionado internamente. O conhecimento dos poderes da nossa mente consciente e subconsciente, bem como da lei da ação e reação. Temos o lacre, ao rompê-lo encontraremos uma força subconsciente que governa as ações externas, desvendaremos o espírito, a mente. Quando pensamos, desejamos, acreditamos, está mentalmente rompendo o lacre e descobriremos que o Reino de Deus está dentro de cada um de nós. O Coringa é a carta excedente, é Deus e ele é habitualmente rejeitado em muitos jogos como Deus é recusado por muitos porque o ser humano típico, tem um Deus fora de si mesmo, uma espécie de ser humano típico, rejeita o Coringa, o Deus interior, ele refuta o fato de que a sua própria consciência é Deus para o seu mundo. Quando se usa o Coringa ou o poder oculto interior isso engrandece tudo na vida. Começando a usar o poder Divino dentro de si, engrandece saúde, paz, felicidade e alegria, como o Coringa em jogos como Canastra. Colocando Deus de volta no trono da mente reivindicamos e evidenciamos o que há de melhor. Como o baralho, o ano tem 52 semanas o que representa o fim de um ciclo solar. O ciclo também tem lugar na nossa mente quando temos uma ideia. O propósito, o que quer que seja registrado no subconsciente será expresso e o seu ciclo será concluído. A impregnação existe. Sempre há um intervalo de tempo entre a impregnação do subconsciente e a manifestação externa da sua oração. Esse período é como o dia do sábado. A paz dentro de nós é comparável aos 4 naipes: paus, copas, espadas e ouro. Paus: Fogo – significa ampliação, animação, criação, desenvolvimento, inventividade, motivação e paixão. Copas: Água – coração majestoso, ligado a sentimentos e emoções, à arte e ao intelecto. Ouros: Terra – assuntos realistas e concretos, como temas profissionais e financeiros, sucesso no trabalho e nas posses. Espadas: Ar – Angústias existenciais e busca constante por respostas. Assim, simbolizam a natureza espiritual mental, emocional e física do ser humano. Os 4 naipes representam eu sou o Deus (Salmo 82) e significa que seja qual for a ideia conceito ou imagem mental que esteja contemplada, os 4 níveis ensinam a rezar o que atrai todas as experiências condições e eventos para a vida. É a maneira como todas as coisas se manifestam no mundo. As 13 cartas de cada naipe que também contém figuras: o rei, a dama ou rainha, e o valete e as demais numéricas. A ideia é que nascemos para ser um rei que reina sobre a mente, corpo e circunstâncias, o valete representa o desejo ideal o plano que ainda vai manifestar. É necessário uma união consciente e subconsciente com o desejo. Se ambos estiverem de acordo resulta no lado criativo mental e espiritualmente, bem como, fisicamente. As cartas numéricas representam uma interação harmoniosa das mentes consciente e subconsciente ao longo das fases da vida que são numericamente infinitas. As cartas com figuras, metade de cima igual a de baixo, indica a nossa natureza dual. Vivemos em um mundo mental espiritual e, quando o mundo exterior nos desagrada podemos ir para a esfera da mente rezar, nos identificar com o nosso ideal. Alimentando, mudamos o exterior, modificando o interior. O externo é sempre um reflexo do interno, como é dentro, assim é fora. Toda moeda tem lados, temos a noite o dia, a maré alta e a maré baixa, o masculino e o feminino, o quente o frio, a dor a saúde e a doença, os opostos são expressões do mesmo princípio eterno que é eternamente completo e perfeito em si mesmo. O Adorno da cabeça simboliza a sabedoria e o poder de Deus, a coroa caracteriza a autoridade e a regência do espírito que está no comando na mente do ser humano. O rei de ouros com a mão no peito, indica a sua lealdade a Deus único poder e atrás dele é o machado sugerindo que a lei do subconsciente é que colhemos o que semeamos. O Machado também indica a reação, se violarmos a lei da harmonia ou da ordem divina na nossa vida, ao pensar no mal o mal se seguirá, se pensar no bem o bem se seguirá, a espada na mão indica a espada da verdade. A verdade entra na mente para dividir ou separar os resíduos das verdades de Deus. A verdade o separa das antigas falsas crenças da raça humana provocando uma rixa interior resolvendo desse modo todas as diferenças. O Copas, a mente subconsciente com as verdades eternas, a espada empunhada pelo rei, representa os pensamentos e ideias, o sentimento ou natureza emocional, a profunda convicção, a história da oração e entrega. As damas seguram uma flor o símbolo da pureza, do amor, da beleza, da ordem, da felicidade no mundo. A dama de espadas é o sentimento dominante no seu subconsciente. Ela segura uma tocha na mão, essa é a luz que ilumina cada pessoa que vem ao mundo. Ela serve para fazê-lo lembrar que a inteligência infinita de Deus está nos seus olhos que estão voltados para a solução que a sabedoria divina trará enquanto se manter elevada a fé. A tocha é a vela que brilha eternamente sobre a cabeça. O valete de espadas segura uma ampulheta indicando que estamos nos deslocando através do tempo e do espaço neste plano tridimensional. Sem saber a hora, o dia em que a ideia se realizará esse é a pena que o valete de copa segura. O Machado atrás da cabeça são simbolicamente a lei e o mundo. O seu plano é compatível com o bem de todos sem prejudicar ninguém. Quando estiver em dificuldade pensemos em Deus e na resposta. Ele sabe a resposta. Esse é o peso da pena que o salva. As mantas e vestes usados pelas figuras são belos elegantes e coloridos, indicam as 7 cores do espectro solar, o branco é a pureza a completude e a perfeição de Deus, é chamado de mãe de todas as cores. As cores nas cartas nos falam da presença Imaculada, impecável que existe em nós. O vermelho indica o desejo purificado e a divindade, o escarlate representa o entusiasmo e o inebriamento Divino, o roxo denota a sabedoria de Deus reinando suprema na nossa mente. O verde simboliza a abundância de Deus e as Ideias e pensamentos frutíferos. O azul indica a área subconsciente da nossa mente ou a lei de Deus. O amarelo denota o poder, a força e a glória do ser infinito. O número de cartas de cada naipe, nos faz lembrar dos nossos poderes, faculdades simbolizadas pelo número 13. Cabe a todos nós desenvolvermos, disciplinar esses poderes para que surga na Terra um homem Divino que se destacará. As 40 cartas numéricas nos lembram que Jesus jejuou durante 40 dias. Todas essas histórias simbolizam o jejum do banquete envenenado dos pensamentos com a conclusão de um ciclo de consciência. Façamos jejum de pensamentos de pobreza e nos alimentemos da abundância de Deus. Rejeitemos a aparência das coisas, o veredito, as opiniões e gradualmente a consciência qualificará quer isso leve uma hora, uma semana, um mês, terá jejuado por 40 dias. Os bastões que os valetes de paus, de ouro, seguram indicam uma vara que significa a mente, o medidor e devemos medir e capturar na mente a bondade infinita e o amor de Deus porque o conceito de Deus é o conceito de si mesmo. Protejamos a ideia, a amemos fazendo-a viver. Ocorrerá então um padrão espiritual com o qual se poderá medir todas as coisas. Vale mencionar a folha suspensa no valete de paus que diz respeito as Ideias, planos e propósitos na mente, o esquema, o diagrama, o projeto. Repare que o valete de paus se curva para a frente. Isso representa humildade concedendo toda a glória e homenagens a Deus, a atitude deveria ser a seguinte: pai eu te agradeço. (João 11.41-43). É geralmente aceito que o valor numérico, as quantidades matemáticas, as cores e o simbolismo das cartas de baralho, certamente, os antigos místicos que conceberam essas cartas há centenas de anos, tinham conhecimento destas verdades.

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