15/05: Dia Nacional do Controle das Infecções Hospitalares

O começo de 1993 foi para mim uma das ocasiões mais difíceis da vida. Em um período de 2 meses, meu filho e meu pai foram a óbito, no principal hospital de Brasília e, nos atestados de óbito, causa da morte: septicemia. Outrora conhecida como infecção generalizada ou infecção do sangue. Mas o que é septicemia? É quando o sistema imunológico reage de forma exagerada a uma infecção. Pode surgir a partir de diversas infecções, como pneumonia, infecção urinária, contaminação de feridas, infecções intestinais, ou outras categorias médicas. Nenhum dos dois foi internado com infecção. Para nós, foi evidente, que se tratou de infecções hospitalares. Relembrar o acontecido ainda é um sofrimento que atinge minha essência, “dói a alma e o coração”: depois de solicitar a várias pessoas que trocasse o curativo do meu pai, cujo pedido demorou a ser atendido, havia larvas de moscas em volta do local de entrada do dreno pulmonar. (Seus pulmões foram perfurados por um tiro). Mas sobre o assunto em: IV.3 EFEITO BUMERANGUE, pág. 59, https://rosacriarecriar.blogspot.com/2022/09/livro-cronicas-vividas_14.html. Também, depois que acordei com uma enorme barata, voando pela enfermaria, onde meu filho estava internado, passei a acordar várias vezes, para verificar se havia outras. Detalhes em: https://rosacriarecriar.blogspot.com/search?q=Quando+um+filho+parte+antes+de+n%C3%B3s Naquela época, no Brasil, a taxa de infecção hospitalar chegava a 15%. Ainda hoje, chega a quase isso. Essa taxa é expressivamente além do que sugere a Organização Mundial da Saúde (OMS), que recomenda que fique em torno de 5%. https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2019/controle-de-infeccao-hospitalar-balanco-e-reflexoes Até hoje, procuro pesquisar, com o intuito de entender porque ocorrem as infecções hospitalares. A transmissão acontece de várias formas, mas principalmente pela falta de um cuidado rigoroso, especialmente a higiene do ambiente, dos alimentos e especialmente das mãos das pessoas que trabalham nos estabelecimentos que tratam da recuperação da saúde, dos acompanhantes e das visitas. Nunca é demais o cuidado meticuloso com a higiene pois, é fundamental para prevenir infecções. Os micróbios, microrganismos, (bactérias, vírus, fungos e protozoários) que a minha primeira professora tanto se referia, são invisíveis a olho nu, mas são terríveis