sábado, 28 de março de 2020

A SIMBOLOGIA DAS CORUJAS

Quando cheguei a Samambaia possivelmente, por meu lote ser o primeiro da quadra e lotes vizinhos sendo usados como local para as pessoas depositarem seus objetos Inservíveis, seus restos de construções, suas podas de vegetais, (As crianças o denominam Shopping da Quadra e de lá já me trouxeram correntes, ferramentas, tintas, cadeiras e outros reaproveitáveis) o que observo aqui é um grande número de variadas espécies de pássaros. São os pombos que já fazem parte dos espaços urbanos, beija-flores, carcarás, bem-te-vis, pica-paus, rolinhas, periquitos, seriemas, quero-queros, e as que mais me encantam, as corujas. Outro dia uma delas estava bem no meu portão. Também, recebi uma foto de uma escola onde a Associação JACOMINESP realizou palestras e oficinas que fala por si só.
Como coruja é símbolo de uma de minhas profissões, Pedagoga, é minha predileta e, por isso já fiz algumas pesquisas sobre a espécie. Esta ave enigmática constrói seus ninhos em buracos no chão o que muito me preocupa pelo alcance de predadores que, na cidade, são indivíduos pertencentes ao mundo que maltrata a vida em todas as suas formas e que estão longe de adotarem respeito e consideração com todas as criaturas. Certamente desconhecem a necessidade de proteger a nossa "casa comum", "nossa irmã”, a mãe terra, que nos sustenta e produz uma exuberante e imprescindível natureza. Carecem de educação ecológica que crie uma conscientização, uma nova e renovada consciência. A coruja, "nossa irmã”, é ave reinante da noite, enxerga na escuridão, emblemática e perspicaz, símbolo de sabedoria. Ela vê além do que os demais vêem, simboliza a reflexão, o conhecimento racional e intuitivo. Enquanto dormimos a atenta coruja fica acordada, olhos arregalados, vigilante e atenta. Para muitos representa intenso conhecimento do poder oculto, os gregos consideravam a noite uma das mais apropriadas ocasiões para ter pensamentos filosóficos. Seu significado varia de acordo com cada cultura. Os aborígenes, na Austrália, acreditam que a coruja representa o espírito da mulher. O espírito do homem é representado pelo morcego. Na tradição guarani, para criar a sabedoria, o criador, espírito Nhamandu, manifestou-se na forma de coruja. Para os índios norte-americanos, a coruja mora no lugar de iluminação, o Leste. Para eles, enquanto os humanos temem a escuridão, nela a coruja entende clareza. Os Dakotas viam a coruja como um espírito protetor e os Hopis tinham a coruja como guardiã do fogo. Corujas são exímias caçadoras encontradas em quase todo o mundo. No Brasil, foram classificadas 18 espécies diferentes. Em média, a vida de uma coruja é de 15 a 20 anos. Elas engolem as refeições inteiras e depois regurgitam pelos, e ossos. Elas costumam serem tímidas, desconfiadas e quietas e podem acostumam-se facilmente com os humanos. Para observar ao seu redor, a coruja tem angulo de visão, muito superior ao nosso, consegue girar o pescoço, em quase 360º, continuando com o resto do corpo totalmente imóvel. O termo “coruja” é usado para referir-se aos que exageram as qualidades dos filhos ou os protegem por demasiado. Os filhotes são cuidados pelo macho até que aprendam a defender-se. Na presença de um possível invasor, os filhotes podem imitar sons de serpente (similar), fazendo o agressor desistir do ataque.
MINHA CORTINA COM FUXICOS

segunda-feira, 23 de março de 2020

Como surgiu o CORONAVÍRUS que provoca a COVID-19

Se existe algo que eu desejo fazer e que, enquanto a cachola tiver exercendo a sua função, estarei buscando formas de construir conhecimentos. Nesses dias em que estou enclausurada em minha mansão de “Lata Velha” estou aproveitando para fazer algo que gosto, colocar minhas idéias no papel. Como estou morando em um contentor que enquanto teve condições foi utilizado para transportar carga, fico imaginando: se ele esteve lá pelas bandas do oriente e que energias estão nele impregnadas, pois sei bem que as paragens são como epitélios, tem funções secretoras sensoriais e de absorvimento, permanecem com resquício de vidas que por ali passaram, ecos das criaturas que por ali transitou. Vale mencionar que, por todas as vivendas por onde estacionei o esqueleto em que habito, presenciei fenômenos Inexplicáveis que jamais me assustaram. Mas, o CORONAVÍRUS que provoca a COVID-19 esta me apoquentando e me fazendo esmerar-me nas maneiras e atividades de prevenção. Também, estou atenta com a segurança daqueles que são meus melhores feitos, minha prole, uma vez que tiveram!? bronquite e asma e, sofreram um bocado com dificuldades para respirar. Médicos me alertaram que o objetivo do tratamento da asma, que é incurável, é seu controle para que a pessoa possa levar uma vida normal. Isso significa manter a função pulmonar estável, realizar atividades diárias e exercícios físicos sem limitações. Também me disseram que bronquite asmática em si, tem cura quando a alergia ou infecção que causa a bronquite consegue ser eliminada e isto pode ser conseguido com o uso de determinadas vacinas indicadas pelo pneumologista ou alergologista. Foi o que busquei fazer e, quando levava meu filho, semanalmente, para tomar a injeção da vacina, eu ficava fora da farmácia e ele, corajosamente, com três anos, entrava sozinho. Também, procurei tratamentos alternativos, a denominada garrafada. No entanto, somente na adolescência, parei de vê-lo com as angustiantes crises de extrema dificuldade para respirar. Além disso, embora considere bem ruim, entrar numa piscina fria, matriculei minha filha na natação aos dois anos. Ambos freqüentaram outras modalidades de esportes. Quanto à pandemia que estamos vivenciando, acredito que é um reflexo das interferências do ser humano no meio ambiente. A humanidade invade o terreno alheio onde vivem criaturas num sistema natural, e podem trazer enigmas de lá. Vírus são minúsculos conjuntos de genes, acho que nem é “micro-organismo” visto que dependem de uma célula para sobreviver. Se tudo está em evolução contínua, as mutações deles parecem ser bem mais rápidas para se adaptarem e disseminarem em diversas moradias sem destruir o hospedeiro para ter êxito em sua propagação. Quem escolhe os próximos a serem infectados é quem o transporta. Daí, a responsabilidade de quem o possui de barrar sua propagação, mais ainda para aqueles incapazes de o suportarem, os mais vividos. O virologista Paulo Eduardo Brandão, da Universidade de São Paulo (USP), cita duas hipóteses mais documentadas: o vírus foi entrando em contato aos poucos com a espécie humana criando estratégias para fazer o salto ou, ele teria vindo mais “pronto” de um morcego e feito a transmissão interespécie de modo mais acelerado. A caça desses animais e a introdução deles em mercados pode ter dado sua pitada de contribuição. Há um padrão de mutações aleatório que o tornou mais infeccioso para os humanos. O que estamos vivenciando é morte de percentual relativamente baixo de pessoas, mas conseqüências psicossociais e econômicas incalculáveis. Amenizar sua expansão e conseqüências depende, também do que cada um de nos está fazendo. Fazer nossa parte é dever e obrigação e um ato de humanitarismo. Cumpramos as determinações governamentais e saibamos usar de bom senso.

quarta-feira, 18 de março de 2020

NO ISOLAMENTO, BRINCADEIRAS COM BOLA – sugestões – bola com meia

BATATINHA QUENTE Escrever atividades tarefas engraçadas e educativas para serem sorteadas e cumpridas. Exs.: Recitar uma poesia; fazer três alongamentos; ficar como se fosse uma estatua, sendo permitido aos participantes alterar a posição da estátua; imitar três bichos sem rir; dizer de trás para diante os meses do ano; comparar os participantes a um animal, legume ou flor e dizer porquê... Brincadeira tradicional – muito bom para coordenação e despertar a atenção das crianças. Sentadas em círculo, uma com bola na mão, cantam determinando quantas vezes ira repetir a palavra quente: “batatinha quente, quente, quente, quente… queimou!”. No término da música, aquela que estiver ficado com a bola deverá ir para o centro sortear e cumprir uma atividade, conforme pré-estabelecido. PALAVRAS CRUZADAS COM BOLA Escrever separadamente as letras do alfabeto para serem sorteadas. Formando uma roda, os participantes devem sortear uma letra do alfabeto. Após a escolha, elas começaram a arremessar a bola entre si. Para dificultar, a cada arremesso elas devem dizer uma palavra que começa com a letra que escolheram. A cada erro a letra será trocada. Aquelas que forem errando vão saindo da brincadeira, até que reste apenas o ganhador. CACHOLA, CADÊ A BOLA? Sorteie um dos participantes para ser a cachola. Ela estará com a bola, de costas para os demais. Todos contam até três quando ele deverá jogar a bola para trás e para o alto sem se virar ou olhar para onde ela foi. Quem pegar precisa colocá-la atrás do corpo e ficar juntinho dos colegas, na mesma posição para escondê-la. Juntos, eles vão dizer “Cachola, cadê a bola?”. A Cachola vai se virar e tentar descobrir quem está com a bola. Se acertar, quem estiver com a bola será a próxima Cachola. Se errar, a brincadeira se repete com a mesma criança. BASQUETE NO RECIPIENTE – balde, embalagem, caixa, vaso... Uma brincadeira inspirada no basquete. No lugar da tradicional cesta, fixe o recipiente a uma altura, de pelo menos, um metro e meio e defina a distância para o arremessamento e a quantidade de vezes das tentativas de acerto. Em fila, os participantes vão tentando acertar a bola no recipiente. O ganhador será aquele que marcar o maior número de pontos. BOLA AO ALVO Antes de começar a brincadeira, prepare alguns alvos. Pode ser no chão, em paredes ou objetos pendurados, por exemplo, tendo cuidado com a segurança. Em fila diante de cada um dos alvos cada um fará à tentativa. Cada acerto um ponto. Todos tentarão todos os alvos, o que fizer o maior número de pontos vence. QUEIMADA A ‘Queimada’ é uma brincadeira simples e divertida. Divida o grupo em duas equipes e sorteie quem começará o jogo. Um dos participantes tenta acertar a bola em um dos integrantes da outra equipe. Se acertar essa pessoa sai, se a mesma pessoa conseguir segurar a bola sem deixar cair, quem sai é o que jogou. Se a bola cair, antes de acertar a pessoa, ou quicar no chão, a bola passa para a equipe adversária. É preciso demarcar no chão os limites, ninguém pode ultrapassar esses limites fugindo da bola. Essas brincadeiras ajudam a melhorar a coordenação motora e atenção, pode ser feita com pequeno número de criança. O organizador dá os comandos, e as crianças fazem o que ele orienta.

O QUE FAZER NO ISOLAMENTO - CORONAVÍRUS

BOLA COM MEIA Material: Pé-de-meia velha, sacolas sacos plásticos, agulha e linha forte para costurar. Opcional: Cola e tinta Passo a passo Selecione uma meia. Vá colocando aos poucos plásticos dentro da meia empurrando até o local onde se posicionam os dedos dos pés, forçando bem para ficar bem durinho e formar uma bola. A quantidade vai depender do tamanho da meia. Dê uma torcida na meia e vire para o outro lado até revestir a bola com a parte superior da meia e novamente torcerá a meia e a revestirá com a parte do cano que ainda estiver sobrando, até que toda meia faça parte da bola, sempre puxando bem forte. Para fechar a bola serão dados pontos com linha e agulha na beirada unindo sempre os lados opostos até ficar bem fechada. Misture tinta e cola até obter a cor desejada e pinte a bola. Observação: O ideal é que seja cola e tinta resistentes a água. Sugestões para brincar: 1. PEGUE A BOLA SE FOR CAPAZ Jogar a bola em um muro ou parede e pegar. Vá repetindo posições ou atitudes tais como: “Seu lugar” – joga a bola na parede e a pega sem se movimentar; “Sem falar” – mesmo procedimento, mas sem conversar; “Um pé” – levantar um dos pés e, nesta posição, jogar e pegar a bola; “Outro pé” – idem “Uma mão” – jogar a bola e pegá-la somente co uma das mãos; “Outra mão” - idem “Palmas” – jogar a bola e antes de pegá-la é necessário bater palmas; “Pirueta” – jogar a bola e antes de pegá-la é necessário cruzar e descruzar os braços. “Roda-roda” – jogar a bola e dar uma volta no corpo antes de pegá-la. Se muitas crianças estiverem brincando ao mesmo tempo, quem for errando os comandos vai saindo da brincadeira, até que reste somente o vencedor. 2. PEGUE O SORVETE Fazer pequenas bolas com meia para um jogar para cima e o outro e pegar com um cone vazio de linha que, usando a imaginação, será fantasiado de casquinha de sorvete. Pode ser utilizada a metade de uma embalagem tipo desinfetante. 3. O NUMERAL PEGA A BOLA Antes de dar início a brincadeira, enumere os participantes, de um, até quantos tiverem. Diga o número em voz alta para cada um deles para fixar bem. Organizados em uma roda, um deve ir para o meio, jogar a bola para cima e falar, alto e em bom tom, o número de um colega, desocupando imediatamente o espaço. A criança nomeada com aquele número deve movimentar-se para pegar a bola. Se conseguir, irá para o centro. Caso contrário, volta para seu lugar.

PARA FAZER E BRINCAR NO ISOLAMENTO DA COVID-19

segunda-feira, 16 de março de 2020

Sugestões de jogos de sucatas que auxiliam e desenvolvem o pensamento:

Quebra cabeças que podem ser confeccionados em papelões ou lâminas plásticas recortadas, pequenas caixas que se unem, podendo ser de fósforos, de gelatina, de creme dental, de uma ou mais faces: Jogo da memória com tampas plásticas e figuras coladas; Jogo de associação com figuras coladas em tampas plásticas; Caixas de classificação com embalagens de yogurte, partes inferiores de garrafas, latas, etc.; Coleção de figuras de revistas coladas em papelão e plastificadas – as possibilidades de exploração são inúmeras; Casinhas e móveis construídos de caixas e sucatas diversas – classificar, agrupar, contar ou inventar estórias; Adivinhe o que é? Figuras de objetos, frutas ou animais escondidas em envelopes; Juntar canudinhos de refrigerantes para formar, reproduzir ou criar formas diversas; Jogo da memória com caixinhas iguais unidas formando gavetinhas; Blocos lógicos de papelão para construir figuras; Colocar um objeto dentro de uma caixa. Fazendo perguntas que só podem ser respondidas com sim ou não, adivinhar o que é; Montando gibi e inventando outra estória. Separar e plastificar folhas dos gibis para serem agrupadas, seqüenciadas, etc; Juntar uma quantidade de tampinhas diversas para contar, seqüenciar, construir, acertar o cesto, brincar de escravos de Jó, etc. Ex: Batatinha Quente – Com as crianças sentadas em círculo, distribuir tampinhas de várias cores para uma parte do grupo. As tampinhas serão passadas para o colega da direita e todos repetirão ao mesmo tempo: “Batatinha quente, quente, quente... (de 1 a 10 vezes) queimou...” Quando disser: queimou as tampinhas ficarão onde estiverem. O coordenador terá preparado antecipadamente questões diversas com as cores das tampinhas: ou sobre assuntos estudados, mesclados com atividades do tipo: imitar animais, cantar, rodopiar, rolar, gritar... dependendo do nível da turma. Habilidades Motoras – O desenvolvimento psicomotor pleno, de uma criança, além do desempenho motor, da lateralidade, da estruturação temporal irão necessariamente influenciar em sua qualidade de vida. Vale mencionar a importância de se trabalhar a lateralidade para que a criança tenha facilidade de seguir o sentido da escrita e discriminar letras com formas que se alteram apenas um detalhe (ex.: p, b, d, q).

COMO ESTIMULAR A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO

1) Criando um ambiente estimulante e o um clima isento de tensões; 2) Encorajando a criança a ser independente, a ter iniciativa própria e a atender seus interesses; 3) Encorajando a criança a dizer exatamente o que pensa sobre as coisas e a ter idéias novas; 4) Aceitando as respostas da criança; 5) Encorajando a criança a inventar novas regras para os seus jogos; 6) Dando as crianças oportunidade de jogar ou trabalhar em grupo; 7) Encorajando a criança a dar várias respostas a uma mesma situação-problema; 8) Trabalhando conteúdos e atividades que interessam a criança; 9) Criando situações propícias para a descoberta ou reinvenção.

09 DE JANEIRO: DIA DO FICO

“O Dia do Fico foi um evento histórico que ocorreu em 9 de janeiro de 1822, quando o Príncipe Dom Pedro I decidiu permanecer no Brasil, con...