segunda-feira, 23 de março de 2020

Como surgiu o CORONAVÍRUS que provoca a COVID-19

Se existe algo que eu desejo fazer e que, enquanto a cachola tiver exercendo a sua função, estarei buscando formas de construir conhecimentos. Nesses dias em que estou enclausurada em minha mansão de “Lata Velha” estou aproveitando para fazer algo que gosto, colocar minhas idéias no papel. Como estou morando em um contentor que enquanto teve condições foi utilizado para transportar carga, fico imaginando: se ele esteve lá pelas bandas do oriente e que energias estão nele impregnadas, pois sei bem que as paragens são como epitélios, tem funções secretoras sensoriais e de absorvimento, permanecem com resquício de vidas que por ali passaram, ecos das criaturas que por ali transitou. Vale mencionar que, por todas as vivendas por onde estacionei o esqueleto em que habito, presenciei fenômenos Inexplicáveis que jamais me assustaram. Mas, o CORONAVÍRUS que provoca a COVID-19 esta me apoquentando e me fazendo esmerar-me nas maneiras e atividades de prevenção. Também, estou atenta com a segurança daqueles que são meus melhores feitos, minha prole, uma vez que tiveram!? bronquite e asma e, sofreram um bocado com dificuldades para respirar. Médicos me alertaram que o objetivo do tratamento da asma, que é incurável, é seu controle para que a pessoa possa levar uma vida normal. Isso significa manter a função pulmonar estável, realizar atividades diárias e exercícios físicos sem limitações. Também me disseram que bronquite asmática em si, tem cura quando a alergia ou infecção que causa a bronquite consegue ser eliminada e isto pode ser conseguido com o uso de determinadas vacinas indicadas pelo pneumologista ou alergologista. Foi o que busquei fazer e, quando levava meu filho, semanalmente, para tomar a injeção da vacina, eu ficava fora da farmácia e ele, corajosamente, com três anos, entrava sozinho. Também, procurei tratamentos alternativos, a denominada garrafada. No entanto, somente na adolescência, parei de vê-lo com as angustiantes crises de extrema dificuldade para respirar. Além disso, embora considere bem ruim, entrar numa piscina fria, matriculei minha filha na natação aos dois anos. Ambos freqüentaram outras modalidades de esportes. Quanto à pandemia que estamos vivenciando, acredito que é um reflexo das interferências do ser humano no meio ambiente. A humanidade invade o terreno alheio onde vivem criaturas num sistema natural, e podem trazer enigmas de lá. Vírus são minúsculos conjuntos de genes, acho que nem é “micro-organismo” visto que dependem de uma célula para sobreviver. Se tudo está em evolução contínua, as mutações deles parecem ser bem mais rápidas para se adaptarem e disseminarem em diversas moradias sem destruir o hospedeiro para ter êxito em sua propagação. Quem escolhe os próximos a serem infectados é quem o transporta. Daí, a responsabilidade de quem o possui de barrar sua propagação, mais ainda para aqueles incapazes de o suportarem, os mais vividos. O virologista Paulo Eduardo Brandão, da Universidade de São Paulo (USP), cita duas hipóteses mais documentadas: o vírus foi entrando em contato aos poucos com a espécie humana criando estratégias para fazer o salto ou, ele teria vindo mais “pronto” de um morcego e feito a transmissão interespécie de modo mais acelerado. A caça desses animais e a introdução deles em mercados pode ter dado sua pitada de contribuição. Há um padrão de mutações aleatório que o tornou mais infeccioso para os humanos. O que estamos vivenciando é morte de percentual relativamente baixo de pessoas, mas conseqüências psicossociais e econômicas incalculáveis. Amenizar sua expansão e conseqüências depende, também do que cada um de nos está fazendo. Fazer nossa parte é dever e obrigação e um ato de humanitarismo. Cumpramos as determinações governamentais e saibamos usar de bom senso.

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