sexta-feira, 4 de setembro de 2020

SUGESTÕES PARA TRABALHAR A ESCRITA


 O ato de escrever está relacionado a qualquer área, componente curricular ou conteúdo programático. O importante é saber aproveitar e explorar estas situações - Situações surgidas em sala de aula (aparecimento de pequenos animais - https://rosacriarecriar.blogspot.com/2020/09/a-magica-do-sapinho.html), fatos inusitados, criação de problemas matemáticos, elaboração de relatórios de Ciências, Estudos Sociais, relatos de brincadeiras, atividades na biblioteca, passeios, etc.

È impossível produzir um texto a partir do nada. Utilize, preferencialmente, algo concreto. Lembre-se, quem produz um texto, escreve para alguém ler.

O papel do professor é o de ler o texto, indicar pontos a serem melhorados conscientizando os educandos de que se ele melhorar melhorará a compreensão de quem o lê.

Orientar quanto a unidade temática e estrutural

As produções escritas só terão sentido se estiverem inseridas no contexto da vida do educando, da escola e de suas atividades.

O planejamento e o relatório de excursões e passeios (?) devem ser feitos mesmo que seja no quintal de casa ou dentro da escola.

As três etapas para desenvolver a escrita:

1. Pôr as emoções para fora:          

O primeiro passo é a chamada sensibilização. Motivadas pelo professor, os estudantes procuram aguçar os sentidos e trazer à tona as emoções mais profundas e pessoais, que serão fundamentais para elaborar o texto – poema, poesia, descrição, história... Elas executam atividades com sucatas, argila ou papel marche, fazem pinturas manuseando giz, tintas, fazem desenhos ou esculturas de flores, vulcões, animais ou com tema livre.

2. Associar palavras:

Na fase seguinte, a da expressividade, os estudantes escrevem palavras que vêm à mente, inspiradas pelo desenho ou pela escultura. Com base nesta lista, montam o texto. Esta técnica é ótima para poesias e poemas. O professor sugere novas relações entre as palavras ou formas de explorar as sensações sugeridas pelo texto. Os educandos devem se sentirem livres para buscar associações incomuns entre as ideias.

3. Melhorar o texto com os colegas:

Na etapa final, a avaliação, cada estudante lê silenciosamente o texto que produziu. O professor escreve um dos textos no quadro de giz, com autorização do educando, e solicita sugestões de palavras ou trechos que possam ser substituídos ou acrescentados. Em seguida, com sua orientação, as crianças reescrevem os próprios textos. A leitura de algumas produções em voz alta para a classe encerra a atividade.

Outras sugestões:

®    Produções Escritas utilizando-se de Poemas;

®    Criação de outros personagens e produção de livrinhos;

®    Criação de um bilhete respondendo aos apelos de um personagem;

®    Dramatizar e transformar textos em prosa;

®    Recortar gravuras para montar seres ou cenas absurdas ou desenhar e fazer relato escrito;

®    Recriação utilizando-se de Livros de Literatura;

®    Propor a criação de outro personagem semelhante que poderá ser um ser humano, animal, etc., criar aventuras, criar seres e coisas fantásticas;

®    Criação de um texto escolhendo uma parte do corpo que faça parte de uma obra. Esta parte deverá conter nome, sentimento, ideal, plano futuros, problemas, etc.;

®    Leitura de Imagens: (Livros só com ilustrações);

®    Explorar e propor a criação de textos escritos para as gravuras;

®    Lista - Listas de compras, coleção de embalagens, rótulos, lista de programas de televisão favoritos, de brinquedos, etc. (confeccionar álbum individual ou da turma);

®    Descrições - Autorretrato - A Partir de brincadeiras com as adivinhações dos personagens e da descrição anônima. Descrição da sala de aula, de sua casa, sua mãe, pai, melhor amigo, animal, etc.;

®    Sequência de Texto - Segredinho - Recortar as frases ou parágrafo de uma estória e colocar as partes em um envelope fechado e entregar a cada. Cada grupo deverá desenhar na metade da folha do papel pardo o seu segredinho, para depois revelar para a turma, em seguida organizar com eles, a sequência da história e produzir o texto;

®    Jogos de Dados – até 5 estudantes - Recortar 6 gravuras de livros ou revistas, colar ao redor de um papel cartão, numerando-as de 1 a 6. Jogar o dado, o número sorteado inicia a estória interpretando sua gravura que será anotada no quadro pela professora ou por mais um membro do grupo dependendo da série. O jogo continua e cada um que tiver seu número sorteado vai completando a estória;

®    Criação a Partir de Textos Lidos;

®    Trabalhando um Tema – Exemplo: Sonho - a partir de textos relacionados com o tema, criar textos sobre ideais futuros e sonhos que gostariam de ver realizados – o que quer ser ou fazer. O jogo poderá acontecer em etapas: Os sonhos são escritos. Porque o escolheu?... O que é necessário para concretiza-lo com ética?... Que benefícios ele trará para a comunidade?... De quem precisará para concretiza-lo? A sensibilidade é aguçada com relaxamento: música suave e visualização mental. Estas atividades irão trabalhar como ser, como fazer, como conhecer e como conviver;

®    Paródia - escolher textos em cartaz, onde o sujeito, ações, qualidades, atos, serão sublinhados, coletivamente, as crianças fazem a substituição das palavras sublinhadas para o surgimento de um novo texto. Iniciar com textos curtos;

®    Texto Rotativo - A partir de estímulo: Músicas, gravuras, etc., os educandos produzirão um texto da seguinte maneira: um educando começa o texto, a um sinal, outro continuará. E assim sucessivamente. Cada educando poderá participar mais de uma vez. Num determinado momento, o professor avisa que devem iniciar a conclusão. Depois, o grupo cria um título e expõe para o grupo;

®    História em quadrinhos: depois de ter trabalhado com estória em quadrinhos, os educandos vão se imaginar amigos do personagem e descobrir de que gosta ou não gosta. Cada um tentará conseguir mudar a opinião do personagem ou convencê-lo. Dramatizar para o grupo o que imaginaram. Depois, farão a produção individualmente.

®    Criações a Partir de Música: representá-la com desenho. Trabalhar com a letra da música e propor atividades: mural dos artistas, falar sobre um artista à vista de sua imagem.

®    Jornal e Revista: Recortar uma gravura que gostou para fazer uma estória sobre ela. Criação de notícias, propagandas, anúncios, piadas, adivinhações, entrevistas, descrição, narração, diálogo, reza, carta, página para o diário, bilhete, curriculum, etc. Trabalhar com fatos noticiados, transformá-los, por exemplo: de trágico para cômico, de triste para alegre, adaptar ou aumentar uma notícia – fazer versão do original – reescrever, ilustrar textos, versos, poemas, etc.

®    Trabalhando com objetos, Exemplo: Levar um saco, caixa, com alguns objetos, ir tirando para que os estudantes inventem (escrevendo ou narrando) ou dramatizem uma estória, sendo que o objeto retirado deverá ser incluído na sequência.

®    Imaginando: A turma realiza um congresso de bruxas onde cada participante deverá fazer uma poção mágica que realize o seu próprio desejo. De que seria sua poção e qual seu desejo?

Partindo de estória infanto-juvenil, de suspense, aventura, recriá-la apresentando para o grupo de uma forma diferente.

Com um dado coloca-se uma palavra original ou uma figura em cada face: joga-se o dado para o alto e a palavra que ficar para cima, cada um irá criando uma estória.

Um grupo de educandos onde cada um seleciona um objeto ou o sorteia e através da mímica apresenta o grupo, que deverá descobrir qual o objeto e quais suas potencialidades.

Diante de um blackout, ou do apagão, como iluminar a cidade?

Continue: Era uma vez um lindo dia...

Contar uma história que envolva um problema e solicitar o máximo de ideias possíveis para solucioná-lo. 

A MÁGICA DO SAPINHO


 Certo dia, durante o intervalo na Escola NOVO CAMINHAR, um grito estridente da Rayra... Sua voz era um misto de alegria, espanto e admiração: Um lindo sapinho!!! Todos correram para admirar a descoberta da colega. Mas ele é muito feio... barrigudo, olhos estufados..., replicou a Polyanna. Coitadinho... Disse a Viviana... Alguns chegavam bem perto, outros, com medo, procuravam um local apropriado para ver de longe.

Gabriel, que não perde uma oportunidade, se aproximou e aproveitando a descoberta, iniciou uma série de perguntas, sobre o estranho animalzinho: Quem sabe a que classe pertence o sapo? Os estudantes da 4a. série que estavam presentes responderam em peso: A classe dos batráquios... Como é a pele dele? Parece que está cheia de verrugas. Observou o Eddie. Isso mesmo é verrucosa... Será que ele tem voz? Pergunta a professora Gracielle. A professora Juliana se lembrou do teste de Português, que os professores fizeram no recesso de julho e respondeu... Tem sim... e recebe vários nomes: coaxar, gargarejar, roncar, rouquejar... dizem que ele fica com um enorme papo quando canta... Gabriel com suas palhaçadas perguntou: Que significa chamar alguém de sapo? A professora Evelin respondeu depressa: São os que ficam quietos, olhando, assistindo um jogo. A Diretora que se aproximou para verificar que tumulto era aquele completou: Já ouvi dizer que fiscais secretos, que todos temiam nos meus tempos de Faculdade, são também chamados de “sapos”. Professora, disse a Rayanne, meu irmão diz muito que a minha mãe vive “pagando sapo”, o que significa? A professora Vilmacy, explica: É uma gíria, usada pelos adolescentes, quando alguém está sempre “no pé”, dando bronca, brigando, chamando a atenção... ou faz algo que passe vergonha neles. Será que este animal está em extinção? Pergunta Natalia. Ninguém tinha certeza e todos se propuseram a pesquisar. O que vamos fazer com ele? Perguntou a professora Lucilene. Quase todos opinaram: Roosevelt disse: Vamos escondê-lo!? Por que e de quem?... Comenta Elis... E se a gente construir uma casinha para ele? Sugere Felipe Travassos. Para ele não fugir, vamos fechá-lo na sala dos computadores... Disse o Mark Bryam. Nicole, que é deficiente auditiva, começou a fazer sinais que foram percebidos por Amanda que pediu para que todos olhassem: É muito quente... Já sei, vamos pedir licença as tartarugas e aos pássaros para ele morar na casa deles... Propõe o Erik. Quem o levará para lá? Começaram todos a conjecturar...

Todos tinham medo ou nojo, ou ambos... O problema foi resolvido quando chega o corajoso Gilson que o pega pelo pescoço e o leva até o tanque das tartarugas... Ele ficou assustado com os donos do viveiro e, imediatamente, se escondeu, embaixo da parte coberta do tanque. Todos voltaram para as salas de aula e, a tarde inteira, comentavam sobre o sapinho.

No dia seguinte todos os que chegavam a escola passavam antes pelo viveiro para visitar o seu mais novo morador. Durante uma semana só se falava no sapinho, na escola NOVO CAMINHAR, as pesquisas sob a coordenação da Natalia, concluíram que:

          Na Austrália, duas espécies de sapos desapareceram na década de 80.

          A pele do sapo facilita a absorção de produtos químicos vitimando muitos.

          Os ecologistas examinando os sapos descobrem a saúde do meio ambiente em que ele vive.

          Sapo é vertebrado da classe dos anfíbios e ordem dos batráquios.

          Existem mais de 150 espécies de sapos.

          No Brasil o sapo Cururu é um devorador de insetos que comem as plantações e por isso são muito úteis.

          O sapo procura uma toca para se esconder no inverno ou quando o tempo está muito seco.

          O sapo gosta mais de sair à noite.

          Na nova casa do sapo, além dos pássaros e tartarugas ainda recebem visitas de outros animaizinhos como as borboletas, as formigas, as joaninhas, as lagartas... até beija-flor já apareceu por lá... e o gatinho que fica horas desejando lá entrar para abocanhar um dos passarinhos.

          Atrás dos olhos do sapo tem uma glândula que ejeta um veneno que irrita os olhos de quem tiver lhe incomodando. Os venenos ejetados por algumas espécies causa paralisia e até a morte de animais como os cachorros.

          No Vale da Lua na Chapada dos Veadeiros no Estado de Goiás vive um pequenino sapo, de cores vibrantes, muito venenoso. Pode até matar as pessoas. 

          O sapo anda aos pulos ou engatinha.

Quando ouviu esta última informação Bruna concluiu: Então ele vai pular corda com a gente.

Foi muito bom ter aparecido um sapinho na escola. Todos, aprenderam muito... sob a orientação da professora Andréia, criaram textos, fizeram ditados, escreveram redações, pesquisaram, desenharam, fizeram colagens e dobraduras, cantaram músicas e... na prova bimestral a professora Luciane explorou o que todos aprenderam.

O mais interessante, para toda a turma, foi saber que os filhotes do sapo são chamados girinos e nascem de ovos postos dentro da água onde vivem, como um peixinho, uns tempos, de um até três meses...

E o sapinho da escola??? Será que ele ficou morando no viveiro?!... Bem, todos decidiram que ele deveria ser levado para a beira do Lago Paranoá, onde seria solto para viver em liberdade... e, com uma mágica Gabriel fez com que o sapo desaparecesse da escola e aparecesse em sua nova moradia.

Todos da escola sentem saudades do sapinho, o responsável por tanta descoberta!!!

Todas as criaturas possuem um papel importante na continuidade da vida na terra.

quarta-feira, 2 de setembro de 2020

EXPLORE A LEITURA COM OS EDUCANDOS

Ler é a atividade mais importante na aquisição de conhecimentos (pesquisa e auto cultura, formação da personalidade), comunicação e socialização (instrumento de vida e trabalho).

Motivar para que os estudantes se interessem é o mais importante, para que sintam a importância e a necessidade da leitura e a estimule a ler com a apresentação do que se vai ler: análise da capa, do título, do assunto. Como escreveu Ruben Alves: “ler uma frase ou outra, folhear o livro, sentir o gosto, o cheiro, imaginar o que irá aprender antes de iniciar a leitura.” A leitura deve ser de iniciativa do educando que deve escolher o livro que deseja ler, que esteja de acordo com seus interesses, suas experiências e adequado ao seu nível de desenvolvimento. Relacionar as leituras às estações, datas comemorativas e grandes eventos, estimulam e provocam o desejo de ler. O desafio é fundamental: ler mais livros, ler mais rápido, captar melhor a ideia do texto descrevendo, imaginando qual será o desfecho, lendo apenas uma página... E, para o educador, um dos maiores desafios é o exemplo, é uma das atitudes que mais conta. Se os estudantes percebem que o professor é um leitor frequente é grande a possibilidade de também perceber o valor e importância da leitura.

Atividades para desenvolver o gosto pela leitura:

®    Organizar a biblioteca da classe;

®    Organizar murais ou jornais;

®    Promoção de concursos sobre trabalhos com livros;

®    Dramatizar histórias lidas;

®    Organizar o clube da leitura;

®    Exposição de livros;

®    Envolvimento das famílias – formação e utilização da Sala de Leitura;

®    Concursos;

®    Visitas a livrarias e bibliotecas;

®    Elaboração de livros pelos educandos;

®    Exame do jornal diário, de revistas semanais (Consulta virtual).

Atividades para desenvolver habilidades de compreensão:

®    Identificar a ideia principal;

®    Identificar detalhes do que se leu: sequência, resposta de perguntas;

®    Ilustrar uma história lida com pintura, desenho;

®    Contar o que leu;

®    Concluir uma história;

®    Mudar o fim de uma história;

®    Escolher o melhor trecho;

®    Pesquisar significados de palavras novas.

Atividades para desenvolver habilidades de estudo:

®    Consultas ao índice para selecionar o material de estudo;

®    Marcar no livro o que achar mais importante;

®    Anotar dados importantes;

®    Identificar ideias principais;

®    Organizar bibliografia para estudo de um assunto.

Atividades para desenvolver a leitura oral:

®    Ler uma estória para a classe;

®    Ler em teatro de pantomima;

®    Ler redações que escreveu para a turma;

®    Ler: poesias, relatórios, artigos ou outros textos;

®    Dramatização de histórias lidas.

 

EXPLORE A LÍNGUA PORTUGUESA COM OS EDUCANDOS

®    Brinque com as palavras, explore os erros sem crítica, se o educando escreve lobo mal, com “l” ou ora sem o “h” qual será sua atitude? Diga-lhe e escreva que o lobo mau está realmente doente e mal da saúde psicológica quando maquina suas maldades. Se aparece “ora” de relógio sem o “h” diga-lhes que o seu relógio ora está adiantado, ora está atrasado, na marcação das horas. Como pode tal acontecer se relógio que atrasa não adianta?;

®    Explore os contos de fadas: misture-os, troque o final, imagine um dos personagens contando a estória e “puxando a brasa para a sua sardinha”. Escolha um personagem “vilão” conhecido para que conte o que realmente sucedeu na estória;

®    Peça aos educandos para contarem a História do Brasil ou Geral como se eles fossem os personagens. Peça-os, para escreverem colocando-se no lugar de Pero Vaz de Caminha ou Pedro Alvares Cabral;

®    Transforme os Bairros/Setores da cidade em personagens e invente uma estória. Além de trabalhar Redação e gramática estarão trabalhando a interdisciplinaridade;

®    Coloque os educandos em posição confortável e peça-os que imaginem, por exemplo, uma viagem a uma fazenda, a Beto Carrero Word, o que veem e o que sentem;

®    Peça aos educandos que invente um diálogo entre as plantas de um jardim, entre os lixos de uma lixeira, entre os animais de um zoológico...

§  Comunicação escrita

As composições ou redações são essenciais à vida como formas de expressão do pensamento. O primeiro passo é motivar despertando a vontade de escrever o que está pensando sem inibição.

Na comunicação escrita o educador deve orientar quanto a necessidade de sequência lógica – início, meio e fim, título, ortografia, concordância, acentuação, pontuação e avaliação. A forma de falar e escrever de cada um, os regionalismos, devem ser valorizados e jamais criticados. A apresentação, caligrafia legível e o conteúdo são os aspectos que devem ser considerados. No entanto já passou o tempo da caligrafia bonita, desenhada, forçada... formato e tamanho de letra são questões de personalidade.

Faça com que a turma perceba os tipos de composições usados no dia a dia, para que servem, quando devem ser usados, pesquise as normas existentes.

Tipos de composições:

®    Recados, avisos (para os colegas, para os pais), bilhetes, convites, cartões, cartas, telegramas, notícias, anúncios, propagandas (em jornais, folhetos), requerimentos, solicitações, cartas pessoais e comerciais (mesmo que já sejam como história), formas modernas de comunicação: (E-mail, Facebook, WhatsAppTwitterInstagram etc.) enviar, responder, identificar.

®    Narração de histórias contadas, ouvidas ou lidas, vivenciadas, sugeridas por gravuras;

®    Descrição de ocorrências, acontecimentos, fenômenos da natureza, locais visualizados ou imaginados, gravuras;

®    Poesias, poemas, letras de música;

®    Planejamento, projetos, resenhas.

terça-feira, 1 de setembro de 2020

COMO ENSINAR LINGUAGEM ORAL

As leituras orais devem ser lúdicas e interessantes, com diálogos vivos, animadas e precedidas de leitura silenciosa. Para que os objetivos da linguagem oral sejam alcançados o educando deve se sentir bem para que possa se expressar livremente. O ambiente deve ser agradável, o educador deve ser amigo e acolhedor. As atividades devem facilitar a integração de áreas de estudo, interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade. Uma das grandes oportunidades de se trabalhar a familiarização com os usos e costumes da vida e das diversas culturas como dos índios, dos negros e dos colonizadores, por exemplo, são as lendas que devem ser trabalhadas de forma dinâmica e agradável com caracterização e encenações.

Sugestões de atividades:

®    Leitura dirigida: ler o trecho mais bonito, a parte que mais gostou, a descrição ou fala de personagens.

®    Instituição da hora do conto de fadas, organização de jograis.

®    Composição de música que resuma a história lida.

®    Montagem de quebra cabeças com os resumos do início, meio e fim da história.

®    Discussões: é uma conversa com objetivos específicos, claros e previamente definidos. O assunto deve ser previamente estudado preferencialmente com pesquisas dirigidas para facilitar a defesa das ideias e as conclusões. Além da data, hora e local e da definição dos objetivos, deve ser elaborado um roteiro, normas de conduta, atribuições dos membros. Vencer deve ser somente um dos objetivos.

®    Dramatizações: ajuda a integrar o estudante ao grupo, forma atitudes, desenvolve a compreensão e personalidade. Dramatizar é representar espontaneamente, aspectos e cenas da vida ou de um fato histórico. Nela há tema, enredo, diálogos, ação e personagens. O educador é o orientador. Em dramatização espontânea a sala deve ser organizada, programado um recurso incentivador, escolhidos os personagens e o cenário, estudados os vocábulos, planejados os comentários interpretativos, narrados ou lidos a história ou fato histórico. Comentar os ensaios para melhorá-los.  

®    Entrevistas: a entrevista é uma das formas de entrosamento entre a escola e a comunidade. Escolhido o entrevistado o professor deve convidá-lo, definir data, hora e local, além de esclarecer sobre o nível da turma. Preparar as questões para encaminhar ao entrevistado, recepcioná-lo, apresentá-lo ao grupo, realizar as perguntas, anotar as informações e agradecê-lo. Avaliar o comportamento do grupo e comentar sobre os conhecimentos construídos. Podem ser feitos relatórios orais e/ou escritos, esquematizados os pontos mais importantes e preparação de agradecimento escrito.

®    Poesias: desperta a emoção poética (captação do sentimento do autor, perceber a harmonia dos versos e beleza do ritmo), o gosto estético e estimula a criatividade. A poesia deve estar de acordo com o interesse e o nível da turma. O educador deve iniciar lendo a poesia em tom adequado e expressão correta para transmitir a emoção. A motivação inicial pode ser uma conversa sobre o tema, personagens e autor. Esclarecer o significado de palavras ou expressões novas. Ler a poesia pela segunda vez, com bastante expressão e outras atividades espontâneas para enriquecimento. Criar e escrever poesia.

®    Excursões: (?) a construção do conhecimento em uma excursão é muito significativo e eficaz. Desenvolve-se a socialização, o respeito à propriedade alheia, a capacidade de ouvir, de acatar ordens e exploração de fontes de informação. O planejamento conjunto inicia-se com a determinação dos objetivos, a comunicação ao responsável pelo local, o levantamento de perguntas, a elaboração de normas de conduta, a comunicação aos pais, a escolha do meio de transporte. A avaliação do comportamento pelo grupo de educadores e educandos ajudará ao sucesso de novas excursões.

®    Jogral (?) (declamação de poemas ou canções por um coro, alternando entre o canto e a fala): estimula a leitura, a socialização, a solidariedade e a preocupação com o outro, demonstra a importância da cooperação, o zelo pelo bem comum e é oportunidade de enfrentar a timidez e vencê-la. Além disso, funciona como oportunidade de planejamento conjunto, de vencer barreiras e incorporar o verdadeiro significado do assunto, envolve uma série de experiências úteis e válidas como ouvir, confeccionar cenários e/ou roupas, oportunizando interpretar papéis.

®    Relatório: orais ou escritos devem ser antecedidos de seleção do assunto, ordem de apresentação, recursos, pesquisa/recolhimento de dados, reuniões prévias para planejamento da melhor forma de apresentação.

®      Jornal falado: sua ênfase deve ser no interesse da turma. São eles que devem estruturar: selecionar e organizar as atividades de preparação, apresentação e avaliação. A apresentação pode incluir expectadores de outras turmas ou séries e outros convidados. O educador propõe a atividade e coordena a formação dos grupos, o cronograma e critérios de avaliação. As melhores seções para um jornal falado são momento literário, notícias e variedades. As notícias podem ser internacionais, locais, culturais, esportivas, sociais: aniversários, passeios, (?) festas. As variedades podem ser criações dos educandos: culinária, entrevistas. Contar lendas que os estudantes estejam familiarizadas e que ouviram fora da escola. Ano eleitoral, copa do mundo e grandes eventos, são ótimas para os estudantes organizarem o mesmo evento entre eles como oportunidade de exercitarem sua cidadania. (?) suspensas no período de pandemia.

 

5 de agosto - Dia Nacional da Saúde

A Organização Mundial de Saúde (OMS) define saúde como: “Saúde é o estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausê...