O ato de escrever está relacionado a qualquer área, componente curricular ou conteúdo programático. O importante é saber aproveitar e explorar estas situações - Situações surgidas em sala de aula (aparecimento de pequenos animais - https://rosacriarecriar.blogspot.com/2020/09/a-magica-do-sapinho.html), fatos inusitados, criação de problemas matemáticos, elaboração de relatórios de Ciências, Estudos Sociais, relatos de brincadeiras, atividades na biblioteca, passeios, etc.
È impossível produzir um texto a partir do nada. Utilize, preferencialmente, algo concreto. Lembre-se, quem produz um
texto, escreve para alguém ler.
O papel do professor é o de ler o texto, indicar pontos a serem
melhorados conscientizando os educandos de que se ele melhorar melhorará a
compreensão de quem o lê.
Orientar quanto a unidade temática e estrutural
As produções escritas só terão sentido se estiverem inseridas no
contexto da vida do educando, da escola e de suas atividades.
O planejamento e o relatório de excursões e passeios (?) devem ser
feitos mesmo que seja no quintal de casa ou dentro da escola.
As três etapas para desenvolver a escrita:
1. Pôr as emoções
para fora:
O primeiro passo é a chamada sensibilização. Motivadas pelo professor,
os estudantes procuram aguçar os sentidos e trazer à tona as emoções mais
profundas e pessoais, que serão fundamentais para elaborar o texto – poema,
poesia, descrição, história... Elas executam atividades com sucatas, argila ou papel marche, fazem pinturas
manuseando giz, tintas, fazem
desenhos ou esculturas de flores, vulcões, animais ou com tema livre.
2. Associar
palavras:
Na fase seguinte, a da expressividade, os estudantes escrevem palavras
que vêm à mente, inspiradas pelo desenho ou pela escultura. Com base nesta
lista, montam o texto. Esta técnica é ótima para poesias e poemas. O professor sugere novas relações entre as palavras ou formas de
explorar as sensações sugeridas pelo texto. Os educandos devem se sentirem
livres para buscar associações incomuns entre as ideias.
3. Melhorar o texto
com os colegas:
Na etapa final, a avaliação, cada estudante lê silenciosamente o texto
que produziu. O professor escreve um dos textos no quadro de giz, com
autorização do educando, e solicita sugestões de palavras ou trechos que possam
ser substituídos ou acrescentados. Em seguida, com sua orientação, as crianças
reescrevem os próprios textos. A leitura de algumas produções em voz alta para
a classe encerra a atividade.
Outras sugestões:
® Produções Escritas
utilizando-se de Poemas;
® Criação de outros
personagens e produção de livrinhos;
®
Criação de um bilhete
respondendo aos apelos de um personagem;
® Dramatizar e
transformar textos em prosa;
® Recortar gravuras
para montar seres ou cenas absurdas ou desenhar e fazer relato escrito;
® Recriação
utilizando-se de Livros de Literatura;
® Propor a criação
de outro personagem semelhante que poderá ser um ser humano, animal, etc.,
criar aventuras, criar seres e coisas fantásticas;
® Criação de um
texto escolhendo uma parte do corpo que faça parte de uma obra. Esta parte
deverá conter nome, sentimento, ideal, plano futuros, problemas, etc.;
® Leitura de
Imagens: (Livros só com ilustrações);
® Explorar e propor
a criação de textos escritos para as gravuras;
® Lista - Listas de
compras, coleção de embalagens, rótulos, lista de programas de televisão
favoritos, de brinquedos, etc. (confeccionar álbum individual ou da turma);
® Descrições - Autorretrato
- A Partir de brincadeiras com as adivinhações dos personagens e da descrição
anônima. Descrição da sala de aula, de sua casa, sua mãe, pai, melhor amigo,
animal, etc.;
® Sequência de Texto
- Segredinho - Recortar as frases ou parágrafo de uma estória e colocar as
partes em um envelope fechado e entregar a cada. Cada grupo deverá desenhar na
metade da folha do papel pardo o seu segredinho, para depois revelar para a
turma, em seguida organizar com eles, a sequência da história e produzir o
texto;
® Jogos de Dados – até
5 estudantes - Recortar 6 gravuras de livros ou revistas, colar ao redor de um
papel cartão, numerando-as de 1
a 6. Jogar o dado, o número sorteado inicia a
estória interpretando sua gravura que será anotada no quadro pela professora ou
por mais um membro do grupo dependendo da série. O jogo continua e cada um que
tiver seu número sorteado vai completando a estória;
® Criação a Partir
de Textos Lidos;
® Trabalhando um
Tema – Exemplo: Sonho - a partir de textos relacionados com o tema, criar
textos sobre ideais futuros e sonhos que gostariam de ver realizados – o que
quer ser ou fazer. O jogo poderá acontecer em etapas: Os sonhos são escritos.
Porque o escolheu?... O que é
necessário para concretiza-lo com ética?... Que benefícios
ele trará para a comunidade?... De quem precisará
para concretiza-lo? A sensibilidade é aguçada com relaxamento: música suave e
visualização mental. Estas atividades irão trabalhar como ser, como fazer, como conhecer e
como conviver;
® Paródia - escolher
textos em cartaz, onde o sujeito, ações, qualidades, atos, serão sublinhados, coletivamente, as crianças fazem a
substituição das palavras sublinhadas para o surgimento de um novo texto. Iniciar
com textos curtos;
® Texto Rotativo - A
partir de estímulo: Músicas, gravuras, etc., os educandos produzirão um texto
da seguinte maneira: um educando começa o texto, a um sinal, outro continuará.
E assim sucessivamente. Cada educando poderá participar mais de uma vez. Num
determinado momento, o professor avisa que devem iniciar a conclusão. Depois, o
grupo cria um título e expõe para o grupo;
® História em
quadrinhos: depois de ter trabalhado com estória em quadrinhos, os educandos
vão se imaginar amigos do personagem e descobrir de que gosta ou não gosta. Cada
um tentará conseguir mudar a opinião do personagem ou convencê-lo. Dramatizar
para o grupo o que imaginaram. Depois, farão a produção individualmente.
® Criações a Partir
de Música: representá-la com desenho. Trabalhar com a letra da música e propor
atividades: mural dos artistas, falar sobre um
artista à vista de sua imagem.
® Jornal e Revista:
Recortar uma gravura que gostou para fazer uma estória sobre ela. Criação de
notícias, propagandas, anúncios, piadas, adivinhações, entrevistas, descrição,
narração, diálogo, reza, carta, página para o diário, bilhete, curriculum, etc.
Trabalhar com fatos noticiados, transformá-los, por exemplo: de trágico para
cômico, de triste para alegre, adaptar ou aumentar uma notícia – fazer versão
do original – reescrever, ilustrar textos, versos, poemas, etc.
® Trabalhando com objetos, Exemplo: Levar um saco, caixa, com alguns objetos, ir tirando para que
os estudantes inventem (escrevendo ou narrando) ou dramatizem uma estória,
sendo que o objeto retirado deverá ser incluído na sequência.
® Imaginando: A
turma realiza um congresso de bruxas onde cada participante deverá fazer uma
poção mágica que realize o seu próprio desejo. De que seria sua poção e qual
seu desejo?
Partindo de estória infanto-juvenil, de suspense, aventura, recriá-la apresentando para o grupo de uma forma diferente.
Com um dado coloca-se uma palavra original ou uma figura em cada face:
joga-se o dado para o alto e a palavra que ficar para cima, cada um irá criando
uma estória.
Um grupo de educandos onde cada um seleciona um objeto ou o sorteia e
através da mímica apresenta o grupo, que deverá descobrir qual o objeto e quais
suas potencialidades.
Diante de um blackout, ou do apagão, como iluminar a cidade?
Continue: Era uma vez um lindo dia...
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