sábado, 12 de setembro de 2020

IMPORTÂNCIA DA MÚSICA NA EDUCAÇÃO

A música sempre esteve associada ás culturas e tradições de cada época. As referências musicais vêm sendo modificadas pelo desenvolvimento tecnológico pela facilidade e rapidez de comunicações simultâneas pela televisão, pelo computador, pelo cinema, pelo rádio, por meio de discos, fitas, jogos eletrônicos, DVDs, etc. Com a diversidade pode-se trabalhar o local e a qualidade das obras musicais permitindo avaliar as produções próprias e as dos estudantes.

Na primeira infância, a música mantém forte ligação com a brincadeira. Em todas as culturas as crianças realizam jogos e brincadeiras musicais e é inegável a importância de que o caráter lúdico esteja presente nas atividades intencionais, orientadas pelo educador.

São muitas as possibilidades musicais que podem e devem estar presentes, de modo integrado, principalmente nas escolas de Educação Infantil: escuta do ambiente, do funcionamento do corpo humano (coração, intestino, pulso, estalar dos dedos), objetos como conchas, apreciação de obras musicais, interpretação de canções até a improvisação e composições, prática com instrumentos musicais como tambor, sino, reco-reco, coco, chocalho, (que podem ser confeccionados com sucatas), jogos e brincadeiras, gestos: batendo, raspando, sacudindo; imitação de sons de animais e objetos: moto rápida, devagar, parada, músicas para trabalhar as cores dos sinais de trânsito no qual usa-se também o apito; trabalho corporal de imitação: palmas bater pés, sons fracos e fortes, primeiro, segundo, terceiro; transformação da sala em “panela de pipoca” por exemplo, com todo material capaz de produzir sons e outros que o interesse das crianças ou a criatividade do professor suscitar. 

As atividades da música são: composições, improvisações e interpretações:

A composição parte do projeto musical: sons da voz, do meio ambiente, de instrumentos, eletrônicos, considerando duração, altura, timbre e intensidade, juntando-os e construindo elementos organizados. A música pode ser construída especificamente para um filme, uma publicidade ou para rituais ou celebrações estando, nestes casos, limitada pela outra linguagem.

Improvisações musicais estão entre as composições (melodia e letra) e as interpretações (canção, instrumentos, arranjos). Há momentos de cada uma destas atividades. Na aprendizagem são propostas de liberdade de criação que auxilia na compreensão dos limites.

As canções brasileiras possuem enorme possibilidade para o ensino da música. É importante a participação de todos como ouvintes, intérpretes, compositores e improvisadores e que contribuirá para que os estudantes valorizem a música e se tornem ouvintes sensíveis, amadores com talento ou profissionais.

Aprender música, descobrir e valorizar os momentos importantes da música no tempo e na história pode ser realizado na escola por meio de:

®    Interpretações de músicas existentes.

®    Experimentar a utilização de instrumentos, materiais sonoros, equipamentos e tecnologias em arranjos, composições e improvisações.

®    Criação de instrumentos musicais como por exemplo: “ Bandinha com Sucatas”.

®    Perceber e identificar os elementos da linguagem musical por meio da voz, do corpo, de materiais sonoros e de instrumentos.

®    Utilizar, canções, parlendas, raps, etc.

®    Pesquisar formas musicais: Canções de ninar, de brincar, curiosas, de roda;

®    Utilizar o sistema modal/tonal na prática do canto a uma ou mais vozes.

®    Participar de brincadeiras, jogos, danças e suas articulações com a música.

®    Pesquisa de músicos como agentes sociais: vidas, épocas e produções.

®    Analise da influência da música na vida das pessoas.

®    É importante analisar se existem estudantes que demonstrem aversão à música.

Música informa, alegra, acalma, fixa conhecimentos e outros benefícios, mas para alguns é uma tortura, a junção de sons feitos pelos instrumentos musicais que desagrada os ouvidos.

Para pesquisadores da Universidade de Barcelona, o cérebro processa os sons sem problema, mas elas não sentem prazer ao ouvir músicas. Esta incapacidade batizada de "anedonia musical específica" ocorre com mais frequência em alguns transtornos mentais. No entanto há situações em que a indiferença a música, evitar ouvir música, ou ir a concertos, a insensibilidade à música ou mesmo achar irritante e detestar música ocorre sem esta evidência. O sistema de recompensa do cérebro age de maneira diferente sem significar infelicidade ou algum problema. Há casos até de epilepsia musical em que determinado gênero pode até provocar um ataque. Alguns são incapazes de distinguir tons musicais. Como gostar de música se o cérebro nem sequer distingue timbre, altura, intensidade e duração? Essas condições podem ser hereditárias.

 

Nenhum comentário:

SER AMIGO É ACEITAR E COMPREENDER O OUTRO -

17-09 – DIA DA COMPREENSÃO MUNDIAL Qual será o segredo para uma convivência, um relacionamento feliz, bem-sucedido e duradouro? Sem dúvida ...