Celso
Antunes, um
grande defensor das técnicas ludo-pedagógicas, diz que sua utilização constitui
extraordinário instrumento de motivação, pois transforma o conhecimento a ser
assimilado em um recurso de ludicidade e em competitividade sadia. Não há mágoa
ou derrota na dinâmica de grupo, pois a disputa se apoia na solidariedade da micro unidade.
Assim, as técnicas além de motivadoras, contribuem para a criatividade,
desinibição, avaliação dos progressos, fixação dos conhecimentos adquiridos,
inserindo positivamente, o envolvido, em um grupo de trabalho ou estudo.
No
entanto, Celso Antunes alerta que a aplicação de qualquer técnica, pressupõe que
existam fatos científicos ou experiências a conhecer, avaliar, ou investigar, pois
existem técnicas específicas para cada uma destas etapas. Porém, quase sempre
uma mesma técnica fixa informações e, como decorrência natural, instiga o
participante a investigar outros fatos. Assim as técnicas pedagógicas são muito
importantes na fixação de conteúdos, podem subsidiar fastidiosas exposições ou
a elas intercalar-se para dinamizar a atividade informativa ou reflexiva. Não
há limitações para o emprego de técnicas, sejam on-line ou um local seja ele
área coberta, sala de aula ou galpão podem sugerir condições adequadas para seu
emprego. Quadro de giz, flip-shart/cavalete podem ser utilizados em algumas
técnicas sendo, no entanto, o mais importante a segurança do instrutor e o
interesse despertado no participante.
Deve ser
dada ao educando a oportunidade de criar. PIAGET coloca isto de maneira bem
clara quando diz:
“As crianças têm de agir. Raras
vezes estão inativas por mais do que alguns minutos, quando acordadas. Força-las
ficarem paradas e quietas na escola é ir frontalmente contra a sua natureza e
forçosamente resultará numa luta entre as vontades dos professores e as
necessidades dos alunos.”
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