Texto adaptado de: Francisco Morais - Natal-RN
A partir do século XIX as
descobertas científicas e as invenções tecnológicas começaram a acelerar o
mundo, no século XXI presenciamos a hiper sofisticação disso, com descobertas
ainda mais incríveis.
Dentre as descobertas e
invenções humanas, destacam-se os meios de comunicação à distância. Telégrafo,
telefone, rádio, televisão e informática compõem um elenco tecnologicamente
avançado, que mudou o ritmo circulatório do mundo e o jeito de pensar e de se
comportar das pessoas. Os meios surgem, então, como poderosos equipamentos que
causam admiração, pela força e a influência que exercem sobre a humanidade.
O sujeito reduzido a
objeto - Neste contexto, o próprio ser humano, inventor das máquinas de transmitir
e receber mensagens, fica boquiaberto diante do poder dos seus equipamentos,
numa idolatria que lhe alvoroça a ganância pelo dizer e pelo lucro. Acumula
mais poder e mais dinheiro, quem retiver o “meio” para usá-lo em função de seus
interesses. Pessoas e grupos deliram e se deslumbram perante a capacidade de
máquinas eletrônicas, transistorizadas, digitalizadas... Como se estivessem
diante de deuses que merecem reverência. Muitos são os que cobiçam um pequeno
espaço nesses meios de fabricar popularidade e sucesso. O sonho de alguns, no
entanto, perece. A maioria torna-se massa consumidora das mensagens produzidas nos
meios de comunicação de massa. Mesmo quem contesta e tem uma postura crítica
diante do poder das mídias, acaba influenciado e cooptado pela ambiência
pública forjada pelas grandes empresas que produzem e emitem mensagens, através
de variadas linguagens. Entra “no clima”. Quem não entra, fica “por fora da
onda” e recebe o rótulo de atrasado. No entanto há o perigo das notícias que
transmitem inverdades, dos desafios perigosos, das alienações, dos aliciamentos
e muitos perigos do “vale tudo” para ser inserido, para aparecer ou obter
vantagem.
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