terça-feira, 30 de outubro de 2018
Dia de todos os santos
Santidade significa sagrado, aprovado. Vive em santidade quem busca a prática do bem e da justiça, opondo-se a toda maldade. Na Bíblia, as palavras santo e santidade ocorrem mais de 600 vezes, referindo ao caráter do ser humano. Santo é quem busca sempre ampliar e desenvolver em seu coração o amor, a paz, a mansidão, a sinceridade, o respeito, a preservação da vida, a bondade, a honestidade, São os que tem coragem para dedicar sua vida a construir uma sociedade mais humana e feliz, uma sociedade de amor. Quão pouco se requer para ser Santo! Basta se habituar a querer e fazer sempre e em tudo o bem.
Além disso, fazer o bem beneficia a maioria dos aspectos da vida humana: enobrece a mente, auxilia alcançar as virtudes da sabedoria, da prudência e temperança, promove o bem-estar e prepara para a batalha do dia-a-dia. O afeto beneficência é a mais nobre das virtudes: engrandece a quem a faz, proporciona alegria e conseqüentemente saúde, mantém a mente mais aberta e sensível às necessidades, aumenta a estabilidade mental e psicológica através do domínio e leva o ser humano a ser ativo e incansável, na busca de ajudar cada vez mais e mais. Também supera as dependências e apegos exagerados às coisas materiais supérfluas e amplia a consciência do ser;• fortalece a vontade, renova a força moral e consolida os verdadeiros valores, traz o domínio sobre a presunção, a indolência moral e intensifica a genuína piedade abrindo a quem a pratica inspirações. (Tb 12,8).
Com isto são pessoas mais alegres, bem humoradas. Como estas sensações estimulam a produção de dopamina e serotonina melhoram também o funcionamento de todo o organismo humano bem como, da memória. Os que se unem nas organizações grupos/movimentos/associações, cooperativas e outras instituições afins, trabalham em comunidades mais unidas, compartilham mais, confiam nos colegas e se fortificam socialmente. Os participantes se tornam mais conscientizados dos problemas do mundo e se esmeram na busca comum de soluções para a justiça, a paz e a promoção humana além de estimular a concentração e a criatividade os faz semeadores de amor e esperança e cuidando do bem coletivo e do bem individual sempre aprendem mais.
segunda-feira, 29 de outubro de 2018
DIA DAS BRUXAS - A CRIANÇA E O SOBRENATURAL
Dentro de um ônibus, lia um livro, absorta. Mesmo com o sol brilhando, uma garoa fina ocorria. De repente um lindo arco-íris, refletido pela luz do sol nas gotículas do vidro, se formou sobre minhas mãos e o livro. Dava para perceber claramente o espectro das sete cores... Lembrei-me que dizem que o arco-íris foi um pacto de Deus com os homens que se formou após o grande dilúvio que assolou a terra.
Ao chegar à escola fui até as salas de aula para cumprimentar as crianças... Ao chegar à porta da Sala das crianças de três anos uma delas, olhou para minhas mãos e falou com muita segurança e espanto: Suas mãos!?... Pensando que estava preocupada com a tendinite que me levava a usar uma luva ortopédica, respondi: - Já sarou... Ela explicou: - Não... A luz em suas mãos!?... Sua segurança me impressionou, fiquei atônita e assustada sem poder responder...
Em 2018, também um pequeno (vidente, sensitivo, que possui percepção extra-sensorial?) freqüenta minha moradia. Ele tem quase um ano e nome de anjo, é o Gabriel, simpático, curioso, alegre, adora subir, puxar, chutar. É bem comunicativo. Uma tarde entrou no local onde durmo e começou apontar, insistentemente, com o dedinho, para o lado da minha cama dizendo oh, oh... Quando lhe perguntei o que era ele começou a dizer: o tio, o tio... Eu e o irmão dele, ficamos arrepiados e ele insistia apontando e dizendo o tio, o tio. Vá ao tio, Gabriel, e ele ficou onde estava. Vamos juntos e ele insistia como se o tio, invisível para nós, estivesse se afastando até um canto. Fui até lá mostrei que nada havia, mas ele insistia dizendo: o tio, o tio. Em outra ocasião, fiquei bastante impressionada, ele apontava o dedinho e dizia algo como “alma” e se negava a ir até o local. Seu irmão e um colega foram com ele. O mais estranho foi que, inesperadamente, sem que ninguém o tocasse, ele disse um “ai” como se alguém o tivesse beliscado ou lhe desse uma tapa e voltou imediatamente. Comecei a dizer a ele que o tio iria embora e dávamos tchau a ele. Ele começou a apontar o tio nas áreas externas até que apontou para longe e parou de falar no tio.
Este é um assunto que prefiro ficar sem emitir opinião ou comentário pessoal. Só vou comentar que, seja o que for ou como é denominado, quer o chame de Anjo da Guarda, Guia Espiritual, Protetor, Mestre, Mentor, Consolador, sempre esteve presente em minha vida por meio de sonhos, visões, premonições, especialmente pelo olfato (cheiro de cemitério antes de uma notícia de falecimento) e outras percepções.
Para a ciência ocorrências sobrenaturais, tem como causa disfunção cerebral e o caráter, a inteligência, a personalidade, é determinada por conexões cerebrais, espíritos inexistem. https://super.abril.com.br/ciencia/eles-veem-espiritos/
A doutrina da Igreja Católica diz que o ser humano pode realizar atos meritórios enquanto tem corpo; quando seu tempo acaba, com a morte, ele já não pode fazer mais nada... Explicam que tais fenômenos são produto de “espíritos encarnados”, ou seja, nós! Isso significa que os vivos é que causam este tipo de fenômenos, pelo poder da mente e pela ação do inconsciente, que podem nos enganar. Podemos produzir fantasmas que não só nós vemos, mas que são vistos também pelos que estão conosco. https://pt.aleteia.org/2015/04/30/os-fantasmas-existem-os-defuntos-podem-aparecer-para-nos/2/ Assim como ocorre no filme Janela Secreta.
O espiritismo explica que os guias da criança se desvendam nos primeiros anos, para que não haja passagem muito severa; e vão se abrandando aos poucos, à medida que a criança vai crescendo e passa a agir com seu livre-arbítrio. Eles vão desaparecendo visualmente sem abandonar seus guiados. http://www.institutochicoxavier.com/index.php/informativo/atualidades-2/2374-as-criancas-e-seus-amigos-imaginarios
Resposta a uma pessoa evangélica que diz ver espíritos: ...devemos entender que a Bíblia proíbe qualquer comunicação de vivos com os mortos. Não existe qualquer possibilidade de contato entre o espírito de quem já morreu e uma pessoa que está viva.
https://www.esbocandoideias.com/2015/09/tenho-visto-espiritos-de-pessoas-mortas-o-que-pode-ser-isso.html
quinta-feira, 18 de outubro de 2018
Dia do Médico
Dos que escolhem a medicina, além de competência, eficiência e eficácia mais que praticarem a empatia e capacidade de ouvir, se exigem que sejam “sobre humanos”.
Acredito que todos nós temos motivo para agradecer a estes profissionais que salvam vidas, curam e amenizam sofrimentos. Se não fomos nós que precisamos deles foi alguém da nossa família ou um amigo. Certamente, são vários os que hoje merecem ouvir: Doutor, você estará sempre no meu coração e tem minha eterna gratidão.
terça-feira, 16 de outubro de 2018
Dia Mundial da Alimentação - 16 de outubro
Para uma boa saúde é indispensável uma alimentação saudável. Além de saciar a fome e agradar o paladar os alimentos fornecem nutrientes e energia para nosso corpo e nosso bem estar físico, mental e social. A alimentação inadequada principalmente com excesso de açúcares podem acarretar problemas para a saúde. Um dos segredos é consumir alimentos variados. Conforme material elaborado pela Embrapa os alimentos podem ser agrupados pela cor:
. marrons benéficos para intestino e sangue
. brancos para ossos, dentes, células; fornecem energia e melhoram a inteligência
. amarelos para coração, células, visão; ajudam na cicatrização
. verdes crescimentlo, dentes, ossos, cérebro, visão, pele e cabelo
. vermelhos para o sangue, memória, coração, órgãos e tecidos
. roxos para pele, nervos, rins e ap\arelho digestivo.
sábado, 13 de outubro de 2018
Obrigada professor
"De professor todos temos um pouco" Os que trabalham em uma escola, em qualquer função tem muito. Minha gratidão às dezenas de educadores e educadoras que participaram de eventos com os quais de forma colaborativa dividi vivências e experiências especialmente a toda a equipe da Escola onde trabalhei por nove anos: Ana Paula, Ana Paula, Analice, Andréia, Antônio, Aparecida, Benjamin, Carla, Cláudia, Conceição, Conceição, Dulciane, Eliete, Elis, Elisabete, Eva, Evelin, Francisca, Francisca, Gilsom, Graça, Gracielle, Haroldo, Isabel, Isabel, Juliana, Karla, Lima, Lucilene, Luis, Luiz, Luiz, Marivaldo, Nilza, Paulo, Paulo, Regina, Rosa, Rose, Rose, Socorro, Tiago, Valdinete, Vanessa, Vânia, Vilmacy e outros (perdoe-me se esqueci alguém) que acreditaram na iniciativa de criar uma escola diferente: solidária, alegre, afetividade pura e compactuaram comigo minhas idéias e meu pensar educação. Voces são os responsáveis pelo que consta no Livro: Meu nome é Ceilândia, pág 78, o qual provocou em mim um sentimento de satisfação e valorização: "Hoje temos a Ceilândia... da professora Rosa de Siqueira e o projeto radicalmente novo e humano da Escola Novo Caminhar, sua proposta pedagógica diferenciada , uma concepção de fato, libertadora, educando para a transformação, a liberdade, a cidadania." É evidente que tenho muito a agradecer aos que foram meus professores, especialmenete, a Maria Léa e Edelzuita Leal. Mil vezes obrigada e parabéns a todos pelo dia do professor!
quinta-feira, 4 de outubro de 2018
5 de outubro Dia da ave - O canto do Rouxinol -
Uma música que eu gosto
Por incrível que pareça até mesmo o rouxinol, um pequeno e discreto pássaro, (que dificilmente se deixa ver) cuja presença é sempre percebida, detectada pelo seu lindo e impressionante gorjeio com trinados e assobios, intenso e harmonioso, o mais surpreendente que conheço, está presente na cidade. No primeiro dia que os ouvi, ao abrir os olhos pela manhã, pensei que ainda estava sonhando, era quase impossível que rouxinóis estavam cantando na minha garagem. Nos dias que se seguiram, continuei a acordar ouvindo aquele belo gorjeio. Era bem real, um casal de Rouxinois, impelidos em perpetuar a espécie, estava construindo seu ninho na minha garagem. Fiquei maravilhada, porque aquele casal de aves tão raras escolheu aquele espaço? Seu habitat natural são pequenas matinhas, bosques úmidos, contíguos as margens de córregos e rios como a que havia próximo a minha casa onde vivi minha pré-adolescência, e fazem seus ninhos, camuflados na vegetação. Eu os espreitava de mancinho e, tão furtiva quanto eles, cochichava para a mata minhas anfibologias existenciais.
Relembrar o que na época me encantava, alegrando a alma e enchendo os ouvidos, muitas outras recordações me vieram à memória. Naquela época eu já me angustiava com a destruição indiscriminada da natureza. Presenciei a destruição daquela proteção da mina e do córrego que trazia a água límpida e pura para a bica na porta de minha casa. Com a derrubada das árvores nativas os rouxinóis com o seu belo canto, também desapareceram.
Nos dias que se seguiram, aquele casal continuava empenhado e na parte mais alta da garagem, incansavelmente, traziam pequeninos galhos secos para construir o berço dos seus futuros filhos. Não tardou e percebi que não traziam mais materiais para construção e sim alimentos, pequenos insetos e até os maiores como pequenas lagartixas, besouros, minhocas e outras guloseimas para alimentar os pequeninos que já haviam nascido.
Passados alguns dias, algo muito triste aconteceu, os pequeninos sentindo-se capazes, saíram do ninho e despencaram de uma altura de quase três metros. Foi impressionante ver o desespero dos pais tentando alimentá-los, mesmo ali no chão, machucados. Ao ver tanto empenho, tentei ajudar preparando para os pequeninos um improvisado ninho de papéis, no frio piso de cerâmica. Os pais não desistiram, tentava alimentar e proteger os indefesos filhotes. Infelizmente, ambos não resistiram aos ferimentos e eu os enterrei no meu jardim com muita tristeza.
No ano seguinte, o mesmo episódio, comecei a ouvir a melodia dos rouxinóis. Seria o mesmo casal? Só sei que dessa vez eu estava decidida a ajudá-los. Assim que descobri onde estavam construindo o ninho, pendurei uma sombrinha aberta debaixo do mesmo. Se os filhos resolvessem se aventurar a sair, sem muita condição e caíssem seriam amparados. Felizmente, deu certo pelo menos para um deles. O outro ficou preso entre os fios próximos ao ninho e não resistiu.
Por incrível que pareça, nos dias que se seguiram, eu sempre via o casal e filhotinho, no meu quintal, não só na garagem, mas no jardim, nos fundos e encima da casa, sempre cantando como para agradecer a ajuda. Quando a família voltava para agradecer a minha filha comentava como era extraordinário ver que estavam agradecendo a proteção recebida.
Analisando os motivos pela escolha do local, conclui que era porque, na minha casa, não havia crianças, ou animais como gatos e cachorros que poderiam intimidá-los, como também, ninguém ouvia música. Provavelmente, entre tantas outras casas, a minha foi a mais tranquila que eles puderam observar e escolher para perpetuar sua prole. Aquela escolha foi para mim um grande presente, um prêmio, uma inestimável lembrança que nunca esquecerei. Afinal, pombos e pardais existem por todos os lugares da cidade, mas rouxinol, só na minha casa. Senti-me privilegiada por ter podido vivenciar tão maravilhoso acontecimento.
Acredito, que nos anos seguintes eles foram desencorajados pela presença de um adorável casal de cães, Pastores Belga e ai foi a vez deles me encantar com oito lindos filhotinhos. Mas isto é outra história.
domingo, 30 de setembro de 2018
DIA DO IDOSO – 01-10
SE TUDO ESTA EM RENOVAÇÃO CONSTANTE, PRA QUE EXPERIÊNCIA?
Quando se pensa em idoso alguns imaginam alguém ultrapassado que tem medo das novas tecnologias
Mas ainda há alguns que valorizam a experiência dos que já viveram mais.
Resolvi relembrar ocorrências que já vivenciei:
Chorei muito escondido, aos quinze saí da casa de meus pais pra sempre.
Caminhei sem rumo certo e mais ainda com rumo definido.
Na vida decidi pela estrada mais difícil e andei pelo desconhecido.
Já experimentei ser freira, atriz, poeta e escritora.
Mas o que a vida me deu muito foi ser chefe, coordenadora ou diretora.
Já dormi chorando e acordei com enxaqueca.
Em contrapartida já dei risadas até doer o estomago.
Fazia cosquinha em meus filhos que sorriam pra valer.
Quando choravam, ate mesmo sentia meu coração doer.
Por descuido, já me queimei várias vezes com fogo, cera depilatória, atitudes ou palavras.
Por outro lado tenho certeza, já confortei, orientei e ajudei com o meu entusiasmo e falar.
Já conversei com o espelho pra me desculpar, elogiar ou dar bronca.
Já tomei banho de chuva e achei genial.
Já raspei o fundo da panela de arroz e de requeijão e lambi o fundo do tacho de doce.
Já confundi sentimentos e muito sofri por isso.
Já confiei em criaturas humanas e tive decepções.
Andei muito de ônibus sonolenta e com um cansaço imenso.
Já cochilei na aula cansada de trabalhar.
Aprendi muito e ainda aprendo, nunca deixei de estudar.
Tentei esquecer algumas pessoas que são ainda as mais lembradas.
Já subi no telhado, caí de bunda fraturei a coluna e ainda sofro por isso.
Subi muito em fruteiras pros frutos saborear.
Por algumas vezes, conheci a morte de perto, e ainda anseio por viver por muitos anos.
Já fiz quatorze cirurgias e tive sete fraturas.
Já tive útero, hoje é só uma abobrinha murcha.
Já tive mamas que se transformaram em tecido adiposo – pura gordura.
A natureza me deu um dente a mais, mas todos estão caindo.
Quantas vezes me senti sozinha em festas e multidões.
Já sofri por amor inconfessável e ainda penso nele.
Já admirei pores-do-sol de várias cores e tons.
Tomei vinho uma vez até me embriagar, uma experiência ruim pra nunca mais ocorrer.
Olhei muitas cidades do alto, mas meu lugar se escondeu.
Já senti medo de lugar fechado, já tremi de nervoso, já quase morri de amor.
Já transformei amor em decepção por quem nunca imaginava.
Senti muito medo de lagarta, dentista e infecção orientando os filhos ao contrario, tive que me acostumar.
Já gritei de alegria e fiquei feliz calada.
Esperei agradecimentos e muito decepcionei.
Outros me agradecem por algo que nem notei.
Emocionei e emociono com as crianças que encontrei e encontro.
Já tive saudades de amigos, mas sempre descubro novos.
Incontáveis coisas feitas, momentos arraigados no gravador coração.
Já vivi mais de vinte e cinco mil dias, a maioria com alegria.
Já tive muita emoção e estão todas guardadas no bauzão que é meu cérebro.
Já admirei meu corpo virando mulher, hoje me assusta o envelhecer é como aos poucos morrer...
Cresci vendo todos respeitando idosos e hoje vivo a discriminação.
Se hoje fosse entrevistada pra um emprego conseguir, que experiências será que iriam considerar?
Acredito que o melhor know-how que tenho a relatar é sorrir e falar muito e sempre sonhar.
Pode ser que quem fosse selecionar nada disso iria valorizar.
Mesmo tendo sofrido e chorado, muito mais me alegrei e sorri.
Encontrei pessoas malvadas, mas as maravilhosas foi número muito maior.
Já xinguei e briguei mas com certeza mais ainda elogiei, agradeci e animei.
Tive momentos, que pensei em desistir, mas sempre encontrei coragem pra poder continuar.
Concluindo: experiências que me lembro e posso contar: estudei, exercitei, trabalhei muito é o que vou continuar.
Obs.: Idéia baseada numa redação de um candidato a emprego que li um dia.
quinta-feira, 27 de setembro de 2018
Homenagem a Joaquim Roriz
São Francisco de Assis escreveu assim: “Louvado Sejas Meu Senhor por nossa irmã a morte corporal da qual homem algum pode escapar…”
Hoje, como coroamento de sua caminhada, parte Joaquim Roriz. Sua existência pautada pela empatia deixa uma história com síntese positiva. É inegável que deixa saudades em milhares de pessoas: amigos, parentes, família, que hoje lamentam a sua partida choram ao despedir-se de um ser humano que marcou a história de muitos. Hoje em Brasília está faltando ele, um de seus cidadãos honorários e, como na canção do Sérgio bandolim: “...e nos seus olhos era tanto brilho... Eu fiquei sua fã…”
Joaquim Roriz também atravessou o calvário da doença. O sofrimento para nós é carregado de mistério, difícil de aceitar, difícil de suportar, especialmente, quando vivido na vida dos que estão próximos, na própria história. Certamente, em especial para a família de Roriz, seus corações foram cortados por terríveis dores ao perceber que ele se deparava com a proximidade certa da morte.
Sabem porque fiquei sua fã? Em 1988, eu, como pequena empresária, contrai uma dívida para construção de uma escola. Naquela época eu ficava sem entender as políticas sociais vigentes. Algumas pessoas recusaram emprego na citada escola dizendo que se fossem contratadas perderiam os benefícios governamentais.
Sem condições de arcar com o contrato bancário a dívida quase me levou ao desespero. Resolvi solicitar a ajuda do Governador que era muito querido no local. Em frente a escola havia uma invasão e ele esteve lá abraçando as pessoas. Eu e meu sócio resolvemos escrever uma carta solicitando sua intervenção para renegociação da dívida. algum tempo depois comparecemos a uma reunião com ele num setor nobre de Brasília. Foi aí que seu discurso me encantou. Ele disse saber muito bem a necessidade de criar empregos para dar mais dignidade às pessoas mas, enquanto lutava para isso, daria alimento as crianças. Disse que prometeu a Maria, mãe de Jesus, que as crianças teriam alimentação adequada em seu governo. Citou como grande crueldade crianças que careciam de pão pela manhã.
Ao descer do palanque resolvi mostrar o símbolo da escola na camiseta que usava e me dirigi a ele dizendo: - Governador a escola! Ele me olhou carinhosamente dizendo: - Eu me lembro, do financiamento!
Meu coração disparou. Como um governador com centenas de assuntos a tratar e problemas a resolver pode se lembrar de um assunto individual que soube por uma carta???!!!
Fez sinal para me aproximar, abraçou-me com afeto, chamou seu Secretário Particular e disse a ele. Dá seu celular para ela vamos ajudá-la a renegociar a dívida.
O que sei é que a dívida foi renegociada baixando 44% do valor, vendemos a escola recebendo o que havíamos investido, o comprador assumiu a dívida e a quitou. Obrigada Joaquim Roriz!
Espero que esteja se divertindo junto a Dom Juvenal Roriz um ser humano alegre, inteligente, expansivo, irreverente, brincalhão, que gostava de aprontar molecagens com as quais se divertia, dando boas risadas ao contá-las e que muito me ajudou na adolescência.
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quarta-feira, 19 de setembro de 2018
DIA DA ÁRVORE - 21 DE SETEMBRO

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