09 DE JANEIRO: DIA DO FICO

“O Dia do Fico foi um evento histórico que ocorreu em 9 de janeiro de 1822, quando o Príncipe Dom Pedro I decidiu permanecer no Brasil, contrariando as ordens da Corte Portuguesa. O Dia do Fico foi um marco importante para o processo de independência do Brasil, que ocorreu oito meses depois, no dia 7 de setembro de 1822. A decisão de Dom Pedro I deu liberdade e autonomia ao país, mostrando que os mandos de Portugal não tinham mais validade”. Visão geral criada por IA. A existência é uma aventura, uma desventura ou ambas. Experiências acarretam oportunidades de aprendizado e crescimento pessoal. Eu também faço como Dom Pedro, o meu “dia do fico” é constante em um empreendimento ousado e repleto de risco: a Associação JACOMINESP que funciona aos “trancos e barrancos” correndo riscos, necessitando de ajuda para reforma e, principalmente de organização das doações e reaproveitáveis, manutenção da limpeza, sonhando com a ajuda de voluntários para aprenderem quanto ao KAIZEN (Uma filosofia que acredita na melhoria contínua, onde tudo pode ser aprimorado através de pequenos ajustes que se transformarão em grandes mudanças, KAI, significa mudança, e ZEN, que quer dizer bondade) e 5S JAPONESES (um conjunto de cinco conceitos que visam organizar, padronizar e limpar um ambiente). Nossa Associação JACOMINESP com a situação periclitante da sede, necessitando de projeto e instalações elétricas definitivas, com a maioria das janelas emperradas, com as varandas abertas à mercê dos passarinhos que usam os locais como dormitórios e banheiros, com mofos persistentes, banheiros sem portas, goteiras, necessidade de armários, guarda-roupas e araras e outros problemas, como eu digo a Associação JACOMINESP que fico?! Quando D. Pedro pronunciou a famosa frase: “Se é para o bem-estar de todos e felicidade geral da Nação – diga ao povo que fico”. Não imaginava que sua frase ultrapassaria os séculos e seria plagiada. Quando chegamos num impasse quanto a continuidade da Associação JACOMINESP com as dificuldades, minha decisão pela continuidade do trabalho, ficar e continuar ou desistir e parar: • Como sou teimosa disse: - Diga a JACOMINESP que, com o interesse que penso ter observado na coletividade, fico, e fico mesmo. • Quando a consciência falou mais alto, eu disse: - Diga aos moradores que fico com e por Deus, amém. • Se a intriga positiva de que tantos são adeptos, inevitavelmente, ocorrer direi: - Fofoquei entre os frequentadores que fico. • Usando do espírito poético que todos possuem eu disse: - Diga a todos que continuo. Embora talvez eu vá.... Se eu vou continuarei aqui. Porque o que fiz, ta feito. É impossível retornar e mudar. • Demonstrando a chateação costumeira eu disse: - Diga a JACOMINESP que já fiquei antes. • Como sou literata disse: - Não sei se digo a ou para todos que fico. • Filosofando eu disse: - Existo; logo diga a Associação JACOMINESP que fico. • Como consta de uma música eu disse: - Diga a todos que: quem parte leva a saudade de alguém que fica chorando de dor... • Politicamente falando disse: - Fui eleita pela vida e diga aos interessados que fico. • Utilizando-se de demagogia eu disse: - Tudo fiz pela Associação JACOMINESP e por isso diga a essa cidade boa e amiga que fico. • Como depois dos quarenta retornamos à adolescência eu disse: - Diga a Associação JACOMINESP que fico, fico, fico e pronto. • Como nosso pais é o pais do futebol, me senti como um jogador expulso pela incompreensão do bem que desejo fazer e disse: Diga a Associação JACOMINESP que fico. • Como a decisão pela continuidade é a melhor opção eu disse: - Diga que insisto e repito que fico. • Como professor eu disse: - Podem ir até com a SE. Enquanto aguentar, diga que fico. • Como conformada com as dificuldades eu disse: - Está bem, diga a Associação JACOMINESP que fico. • Como galanteadora disse: - Diga que fico com prazer e emoção. • Como é um projeto piloto, como uma candidata eu disse: - Diga que outros abandonariam, mas eu fico. • Em que pese as dificuldades, como tenho vocação para heroína eu disse: - Diga que fico até o final de minhas forças. • Como a Associação JACOMINESP vive pechinchando eu disse: - Mesmo sem condições adequadas, fico convosco para o bem geral de todos... • Um dia direi: foi bom enquanto durou, embora “o fico” tenha se esvanecido, as esperanças prevaleceram! • Espero que algo bom fique. Que alguém perceba as boas intenções e colabore como aconteceu no passado quando Antônio Neto, colaborou e escreveu no livro MEU NOME É CEILÂNDIA: “...hoje temos a Ceilândia da professora Rosa de Siqueira e o projeto radicalmente novo e humano da Escola NOVO CAMINHAR sua proposta pedagógica diferenciada, uma concepção de fato Libertadora educando para a transformação, a liberdade, a cidadania”. Que novas ONGs sejam criadas para o bem de todos.

REIS MAGOS

Os reis magos Baltasar, Gaspar e Melchior seguiram o caminho, indicado por uma estrela, conhecida como Estrela de Natal, Estrela de Belém ou Estrela-Guia, até uma área coberta em que se abrigava o gado, onde Jesus estava. Ao chegar, ofereceram-lhe como presentes ouro, incenso e mirra que tinham significados simbólicos: o ouro: a realeza, o incenso: a divindade e a mirra: a humanidade. Certamente, os reis magos eram homens conscienciosos que procuravam conhecimento, tanto do mundo quanto espiritual. Tiveram a necessidade de afrontar medos, de desafiar as lógicas do poder, buscar justiça e exercer a fraternidade. Foram homens que, conduzidos pela luz, procuravam um novo caminho de esperança, de luz e do amor. A atitude deles, revela-nos a importância de prestar atenção às pessoas, eventos e ocorrências. Mesmo as que parecem desprezíveis e diminutas, podem ser capazes de dar novo rumo à vida, nossa e daqueles que, de alguma forma, influenciamos. Ser um mago é agir com liberdade, é ter coragem para inovar com a transformação de ideias capazes de romper com padrões indesejáveis, saindo da mente humana, indo além da virtualidade e se concretizando potencialmente, no ambiente físico real, em que pese os obstáculos e as dificuldades. Para ser mago é necessário ser forte, ter interesse, coragem e estar sempre buscando conhecimento e sabedoria para curar suas próprias feridas e as dos outros. Manejando e manuseando elementos da natureza conservando-os, transformando objetos renegados em coisas servíveis, demudando utopias para possibilidades, acendendo o fogo das profecias, cuidando da natureza: terra e água, ligando as vontades as realidades, confiando na cura, mudaremos o mundo para melhor.