Os fatos da
realidade física, biológica e sociocultural que nos cercam, são temas a serem
discutidos com os educandos. Quanto mais oportunidade de falar, ouvir e
experimentar fatos da natureza e da sociedade, mais a criança poderá elaborar
teorias e mais informações terá para agregar às suas. O ambiente da Escola deve
propiciar o contato da criança com fatos de diversas naturezas e a desafiar a
pensar sobre o que observa. Nas atividades educacionais propostas as crianças
devem observar fenômenos, levantar hipóteses, criar teorias explicativas e
concluírem sobre suas observações e as dos colegas, desenvolvendo a curiosidade
e a capacidade de observação.
Ouvindo as crianças, suas
crenças e teorias sobre o conhecimento empírico, o professor descobre as
informações que já possuem e como essas informações são organizadas.
A curiosidade é natural
nas crianças e a escola deve incentivar, de forma prazerosa e excitante, essa
relação com o conhecimento. Na interação com as crianças, as respostas não
devem ser induzidas. Se ocorrerem respostas erradas, tais respostas devem ser
transformadas em erros construtivos, fornecendo-se novos elementos para que a
criança reformule seu pensamento. As respostas certas devem ser contra
argumentadas para verificar a convicção da criança. O diálogo construtivo e as
perguntas ao ser incentivadas estimulam a construção e expressão do pensamento.
O material utilizado deve
ser diversificado e objetivar e propiciar uma investigação das crianças e as
perguntas devem exigir ligações entre o que já sabem e informações novas e
encorajá-los a serem ativos e curiosos, favorecendo a interação social.
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