domingo, 14 de junho de 2020

AGIR COM CORAGEM, EFEITO DO AMOR E DO AFETO

Para Vicente jamais existiu lacuna entre ensinamento e prática, ele sempre fez, sempre teve atitude e coragem para atuar e agir onde, quando e como fosse necessário. Para ele que tanto acreditava e estava sempre buscando sua meta, a força e a vontade tudo superava mesmo que fosse necessário “remar contra a maré”. Eis algumas de suas citações: “A ação deve ser o termo normal de todos os pensamentos, afetos e imaginações...” “Muitas vezes..., de complacência, de benevolência e outros semelhantes afetos e práticas interiores de um coração que ama, ainda que muito bons e desejáveis, tornam-se suspeitos, quando não se chega à prática do amor efetivo” (XI, 40, Trecho de um colóquio sobre o amor de Deus) “Devemos falar pouco e agir muito.” “Do amor afetivo é preciso passar ao amor efetivo, isto é, à pratica das obras de caridade, ao serviço dos pobres, empreendido com alegria, coragem, constância e amor”. “E o que foi que sofreram nesse país? A fome? Reina por toda parte. A peste? Já a tiveram os dois e um deles por duas vezes. A guerra? Estão no meio dos exércitos e passaram pelas mãos dos soldados inimigos. E nós ficaremos aqui quietos em casa, sem coragem e sem zelo? Veremos os outros expor-se aos perigos... e nós ficaremos tão encolhidos como galinhas molhadas? Ó miséria! Ó ruindade!” “Há pessoas que por terem um exterior bem composto e um interior cheio de grandes sentimentos..., detêm-se nisto e quando vem a hora de agir esquecem-se de tudo ..., quando é hora de trabalhar ..., de instruir os pobres, de ir procurar a ovelha desgarrada, de aceitar as doenças, ou qualquer outra desgraça, aí, faltalhes a coragem. Não nos enganemos: „totum opus nostrum in operatione consistit‟ (toda a nossa missão consiste em agir)” É preciso que saibais que há duas maneiras de desempenha: uma afetiva e outra efetiva. Porque o primeiro amor não é suficiente, minhas irmãs são necessários os dois. É preciso passar do amor afetivo ao amor efetivo, que... o serviço aos pobres, empreendido com alegria, coragem, constância e amor”. (SVP Conf. De 9/2/1653 – IX,593) SÃO VICENTE DE PAULO – NOSSO PADROEIRO – pág. 41

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