sexta-feira, 19 de junho de 2020

CALMA, COMO MANTER?

Quem tem domínio de si mesmo transmite serenidade, segurança e tranqüilidade. Prevenir doenças, buscar o aperfeiçoamento intelectual e espiritual, planejar, orar, meditar, se exercitar, acreditar na própria capacidade de criar, viver com discrição são atitudes que impedem de se viver lastimando e ajudam a encontrar soluções. As pessoas se preocupam em excesso com o que, nem chegam a conseguir fazer, daí a necessidade de planejar e estabelecer prioridades. É um perigo agir muito rápido quando se está tomado de emoção... e muito mais rápido se os sentimentos forem negativos, de raiva, de ódio, de vingança. Necessário se faz assumir o comando... estamos aqui para desenvolver, para criar... sou muito mais do que penso que sou... posso influenciar as pessoas, o ambiente e o futuro... basta mudar a perspectiva... mudar a escolha e, certamente, o paradigma (pressupostos, crenças, valores, vícios, bloqueios). "A paciência é uma garantia da ordem", diz o educador Hughes e, uma aparência tranqüila, com origem numa disciplina individual, exerce nas pessoas nervosas, sem domínio, uma influência sugestionável difícil de escapar. Devemos encorajar os outros, mesmo que ainda a estejamos buscando. Assim era o Pe. Vicente. “As dificuldades que temos com o nosso próximo, têm sua origem no nosso próprio humor caprichoso.” (S.V.P. Coste I, 607). “As pessoas mais constantes e mais firmes no bem são os que são mansos e pacíficos; pelo contrário, os que se deixam levar pela cólera e pela paixão dos desejos irascíveis, são geralmente muito inconstantes, porque agem pelos ímpetos e impulsos. São como as correntezas, que só têm força e violência nas enchentes e secam logo após ter passado o temporal, enquanto que os rios, que representam as pessoas pacíficas, correm sem ruído, com tranqüilidade, sem jamais secar”. (SVP – Coste XI, “O rio é a imagem do homem bondoso: passa calmamente e tranquilo e jamais se cansa.” (S.V.P. Coste XI, 65) “dir-lhe-ei, senhor, que isto não se pode fazer de uma vez, mas pouco a pouco, com mansidão e paciência... assim como as outras virtudes só se adquire por meio de atos repetidos”. (V,415s) “Lembrai-vos que as pessoas que fazem mais do que podem, ficam exaustas e desistem do bem”. “Muitas vezes estragamos as boas obras querendo ir depressa demais.... Sede pacientes e não só ativos...”. (II, 226, Carta ao Padre Bernardo Codoing). SÃO VICENTE DE PAULO – NOSSO PADROEIRO – pág. 53 -

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