quinta-feira, 25 de junho de 2020

IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO – PARA PE. VICENTE

É espantoso que um homem como Pe. Vicente, que sem possuir bens materiais, pudesse fazer tanto bem aos desprovidos. Quando na província de Lorena, assolada pela guerra vivia um caos, Pe. Vicente fez-se pedinte, arrecadando doações para ajudar as vítimas da grande catástrofe. A particularidade extraordinária em Vicente era o seu imenso amor ao próximo, que inventava inúmeras formas de auxiliar o necessitado, o mais carente. Vicente está pronto a dar exemplo: “Eu mesmo, embora velho e idoso como sou, não devo deixar de ter esta disposição em mim. Foi um ser humano intensamente compassivo e incomum em suas atividades. Vicente acreditava que a Educação é a prevenção e o remédio para todos os males. Sempre se empenhou nos estudos e, ainda na adolescência, antes de completar 16 anos, foi preceptor (mestre, educador) e foi nessa atividade ele tomou gosto pela busca do conhecimento. “Pe. Vicente foi comprado por um ancião que era ao mesmo tempo médico e alquimista e aproveitava-se da experiência do velho sábio, que o tomou como amigo, ensinando-lhe a medicina e a química. Dizia a si mesmo - e a continuação mostrará que ele tinha razão “- Tudo pode servir.” Quando se viu livre da escravidão Pe. Vicente freqüentava as aulas na Sorborne. Cursava licenciatura em Direito Canônico. “É preciso, dizia ele, aproveitar todas as ocasiões para instruir-se, e assim se tornar mais capaz de servir...” Vicente passou um ano no Oratório aprofundando sua formação pelo estudo. “Semanalmente Pe Vicente, reunia as Filhas da Caridade... sua palavra “cálida, viva, simples, familiar, convincente, penetrante, era instrutiva e prática” se dirigia “à razão, ao coração e à vontade daquelas 12, 50, 80 e até 100 irmãs que acudiam todas as semanas para receber as lições.” Luísa de Marillac, percebendo o tesouro que aquelas explicitações encerravam, começou a anotá-las com a maior fidelidade. Graças, portanto, ao tirocínio de Luísa de Marillac, possuímos essas regras de sabedoria e bom senso dele, com toda a vivacidade e até o pitoresco com que as pronunciou Vicente de Paulo.” “Atrás de uma aparência exterior, simples e fraca, de uma fisionomia humilde, sempre bondosa e sorridente, escondia-se uma inteligência esclarecida, um caráter corajoso e forte, um talento eminentemente prático e organizador, um coração grande, ardoroso e firme. Pe. Vicente era um mobilizador de vontades. Para ir ao encontro das mais variadas necessidades, Pe. Vicente reuniu em torno de si o maior número possível de pessoas, ricos e pobres, humildes e poderosos, empregou todos os meios para incutir-lhes o sentido do pobre..., impelindo-os afinal a amparar direta ou indiretamente os mais necessitados.” Vicente não se deixava desanimar ou inquietar pelas vicissitudes da vida. Humilhações, longe de o entristecerem, firmavam-no cada vez mais na humildade. A humildade era a virtude que mais recomendava. Vicente procurou-os e semeou consolo e conforto nas almas daquela desventurada gente, cuja triste sorte o comovia até as lágrimas. Apesar de intrigas e sofrimentos ele sempre soube perdoar. Nenhuma forma de miséria deixava indiferente o coração do grande do Pe. Vicente. Entre as obras mais célebres por ele fundadas na época, pode-se citar a das “Crianças Enjeitadas”. Nenhuma forma de miséria deixava indiferente o coração do grande apóstolo da caridade. SÃO VICENTE DE PAULO – NOSSO PADROEIRO – pág. 192 - file:///C:/Users/rosa/Google%20Drive/ROSA/Escola%20NOVO%20CAMINHAR/Proj%20Mon%20livros%20Cursos/Livro%20SVP%202011.pdf

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