sexta-feira, 31 de julho de 2020

AS ESCOLAS DEVEM ABRIR OU CONTINUAREM FECHADAS?


O que se percebe é que, grande parte dos educadores, demonstra estarem contaminados pelo sentimento de impotência.  Se sentem desolados e impossibilitados de solucionarem tantos problemas e tantas dificuldades do sistema educativo e como consequência, dos educandos.

Os pais/responsáveis, bombardeados por informações dúbias repletos de dúvida, se sentem angustiados. Alguns desejam que seus filhos continuem no isolamento social argumentando que a vida é o bem mais valioso; outros almejam o retorno ao ambiente escolar quer seja pela importância ou por necessidade. Uma parte está em dúvida quanto a melhor solução e dizem que seguirão o que for decidido pelos especialistas. Por outro lado os educandos, a criança, o adolescente e o jovem também se sentem perdidos. Todos, bombardeados pelos meios de comunicação onde o que mais se vê são noticias assustadoras, muitas vezes incoerentes, assim, de uma forma ou de outra, se sentem angustiados. Os governantes também estão em situação complicada, voltam atrás em algumas decisões, quer sejam por mudança da realidade, por mudarem de visão ou por decisões judiciais. Em uma situação que pegou o mundo de surpresa as incertezas e as informações dúbias, geram temeridade e dúvidas.

Ante a confusão e indecisão, os extremos podem ser prejudiciais, mais que nunca o ser humano precisa se agarrar a esperança de que a solução será encontrada e o problema será solucionado. O sentimento positivo é a mola mestra que mantém a disposição e a saúde. Jamais desistir, enfrentar o medo, banir o desânimo e buscar meios de colaborar. Cuidar para que o negativo atinja proporções maiores do que realmente são e atentar com a tentação de seguir a maioria, pois nem sempre, estão corretos. Seja cauteloso para o ”todo mundo faz” e esteja atento, evite se tornar “...vai com os outros.”

Neste momento em que a comunicação se faz com rapidez e facilidade, muito cuidado se deve ter com as denominadas fake news. Antes de acreditar e retransmitir as informações a responsabilidade é checar cuidadosamente a origem e veracidade para, se for barrar sua disseminação.



quinta-feira, 30 de julho de 2020

GENEROSIDADE DO EDUCADOR

Gente miúda é autêntica, fiel e desprendida, age demonstrando a inabilidade de viver só, demonstra simplicidade e naturalidade, depende, precisa, reconhece suas limitações, pede pelo colo é capaz de dizer que está com medo. Gente grande, ao contrário, é soberba, se acha independente. Que tal transformar o caminho, mudar de direção? Refletir sobre essa necessidade de caminhar sozinho, de achar que sabe tudo, este medo de ser controlado, o desejo aparecer, a sede pelo poder e buscar mais discernimento, se tornar mais conectados e mais livres para servir neste tempo de crise que clama por generosidade. Mais que outras, a profissão de educador necessita de um agir com empatia. Professor tem a felicidade de trabalhar com os seres neste período maravilhoso e especial, orientando-os quando se torna premente a necessidade de falar como a criança e se colocar em seu lugar para entender como ela pensa para facilitar a aprendizagem. Neste processo, como entendeu Henry Wallon (1872-1962), a aprendizagem envolve quatro temas: emoção, movimento, inteligência e personalidade e, a afetividade e a inteligência constitui um par inseparável na evolução psíquica. Para Piaget (1896-1908), a afetividade é a mola propulsora das ações. Howard Gardner (1943...) entendeu que, para se relacionar de forma adequada, o ser humano precisa desenvolver as inteligências intrapessoal e interpessoal. Assim, para desenvolver educacionalmente as propostas da UNESCO: aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a ser e aprender a conviver, torna-se indispensável que o educador saiba agir com afetividade para que os educandos tornem-se capazes de exercer a cordialidade e a solidariedade tão necessárias em qualquer tempo e em todas as ocasiões e lugares.

terça-feira, 28 de julho de 2020

O EDUCANDO É O COMPONENTE MAIS IMPORTANTE NO SISTEMA EDUCACIONAL

Nossa “constituição” diz que “os valores a serem assimilados sejam capazes de contribuir para o desenvolvimento dos sentimentos de autonomia, iniciativa individual e solidariedade”. Para atender tais expectativas a escola deve abrir-se para os problemas de seus educandos, organizar-se para permitir que a voz dos educandos fale mais alto que a voz dos livros didáticos, dos educadores e de seus dirigentes, contar com educadores preparados, seguros, felizes e recompensados em ajudar os estudantes a enfrentarem “ a partir da situação em que se encontram " todos os dilemas individuais, sociais, políticos, éticos, culturais e ambientais que tanto afligem a humanidade neste novo momento. Noel McInnis afirma que durante anos limitamos o sentimento e os estímulos da criança e, pesquisas demonstram que as escolas prejudicam e se esquecem que pessoas educadas com amor, carinho, informalidade, são pessoas destacadas e originais em suas realizações. Algumas citações de educadores impacientes com o sistema educacional de hoje e preconizadores da humanidade do ensino: “É nas escolas e através dos meios de comunicação de massa, e não em casa ou com os amigos, que a grande parte dos cidadãos de todas as classes aprende que a vida tem de ser rotineira... que é melhor obedecer e calar a boca, que não existe lugar para a espontaneidade, sexualidade aberta, espírito livre.” (Paul Goodman. “s.d.”) “A magia da interação humana fará a diferença formando seres mais inteiros, sensíveis e conscientes. Mais prontos para o exercício da bondade, da justiça e da paz verdadeiras (?) ” “A educação deve estar a serviço da formação de indivíduos inteiros, construindo uma educação a serviço da vida. Para isso é necessário tratar diferentemente os diferentes.” (Antonio da Costa Neto. “s.p.”)

segunda-feira, 27 de julho de 2020

PORQUE ALGUNS EDUCADORES SÃO SENSACIONAIS?

Todo educador certamente deseja ser o melhor no que faz, o que somente é possível se conseguir contagiar a todos, se procurar formas de motivar os educandos para a construção efetiva do conhecimento transformando o aprender em algo bom, prazeroso, buscando despertar no educando a ideia de que o aprender é algo que deve se prolongar por toda a vida. Qualquer educador que queira consegue bons resultados. O ditado popular de que: “Querer é poder” é do conhecimento da maioria das pessoas, O que ocorre é que a prática é diferente, pois poucos são os que acreditam verdadeiramente que podem. O que o professor poderá dar de melhor ao educando será sua ternura e sua fé, pois é o facilitador de aprendizagem. Seu papel ao invés de ensinar, é o de ajudar o aluno a aprender, ao invés de transmitir informações, é o de criar condições para que o aluno adquira informações: ao invés de fazer brilhantes preleções para divulgar a cultura, é o de organizar estratégias para que o aluno conheça a cultura existente e crie sua própria cultura. As respostas as seguintes perguntas costumeiras de educadores podem ser:  O que devo ensinar? Nada, pois “ninguém ensina nada a ninguém”.  Como poderei demonstrar que ensinei? Os estudantes demonstrarão que entenderam praticando, analisando, criando, construindo.  Como poderei trabalhar todos os componentes curriculares que devo? Será que, os que devo são os que interessam? Atendem as expectativas dos educandos? Ficaram envolvidos? Tem aplicabilidade?  Que poderei fazer para facilitar seu desenvolvimento e sua aprendizagem? Cativar os educandos, trabalhar a interdisciplinaridade, utilizar-se de técnicas ludo-pedagógicas, permitir a participação e opinião de cada um, oportunizar experiências práticas e divertidas, pois a principal preocupação é que o educando receba informações concretas, de modo que ele possa elaborar mentalmente o conceito de cada conteúdo sem, porém, exigir dele definições decoradas que correspondem à mera verbalização. Quando o educador tenta responder a estas perguntas, percebe a rapidez e constantes mudanças em que se encontra a realidade biopsicossocial da humanidade, em todos os aspectos e em todos os setores e atividades da vida e entenderá a necessidade de contínua disposição para a pesquisa e a modificação de sua forma de agir. Nada melhor que iniciarmos valorizando e reconhecendo o que os educandos produzem elogiando o esforço e a boa vontade. Quem gosta de si mesmo gosta do outro e faz da educação a força maior que tudo pode melhorar: o valor pessoal, o respeito, a confiança, em busca do conhecimento, da felicidade, de forma agradável e significativa promovendo (o encontro, a convivência?) e a cooperação. Somente tornando a escola um local onde predomine a vontade de acertar do educador, que seja interessante, onde se trabalhe o lúdico, o que o educando goste, o que contribui para sua felicidade e sua alegria, o que atenda suas vontades e desejos, onde o educando seja personalizado deixando de ser um lugar onde tudo é imposto, onde se cobra e se pune, onde só vale o poder, a ótica e a visão do educador, onde o educando deixe de ser manipulado, será possível mudar para melhor o sistema educacional vigente tornando o ato de educar um verdadeiro e interminável ato de amor, pois as atividades no cotidiano de uma escola que visam à construção de conhecimento e a formação do cidadão só ocorrem pela interação, pelas relações educador x educando sustentadas pelo amor. Assim, aprendizagem só será significativa quando o amor estiver presente, quando houver relacionamento afetivo o qual nem adequados métodos, técnicas, procedimentos, equipamentos de informática, audiovisuais e laboratórios de última geração, adequada estrutura, poderá suprir. Amar é toda uma postura atenta e interessada no educando e no trabalho, saber parar quando o educando mostra que é capaz de ir sozinho, estar feliz com o desempenho do educando e não com sua imagem de educador. No entender de Freire: “Não há educação sem amor, O amor implica a luta contra o egoísmo. Quem não é capaz de amar os seres inacabados não pode educar. Não há educação imposta, como não há amor imposto. Quem não ama, não compreende o próximo, não o respeita. Não há educação pelo medo. Nada se pode temer da educação quando se ama”.(Paulo Freire, p. 1999) “Naturalmente quem tem amor por alguém, como é o caso do professor pelo aluno, deve cuidar, ser responsável, respeitar e dar-lhe conhecimento. Este é o amor do mestre pelo discípulo”.(Antonio Bias Bueno Guillon e Victor Mirshawka. 1994)

AFETO E REFORMAS DO ENSINO

Na área educacional o que foi feito no Brasil em matéria de reformas? Na década de 70, todos deveriam ser preparados, no então Segundo Grau, para o exercício de uma profissão, na de 80 a ênfase foi nos conteúdos, na sua praticidade e renovação. Tentou-se criar novos programas baseados na aplicação do conhecimento construído na escola, no decorrer da vida e na construção da cidadania. A partir de 1985, a preocupação passou a ser como o educando constrói o conhecimento, quais os processos de aprender. A partir da última década do Século XX discute-se que é importante aprender. Como se dá a construção do conhecimento humano? Como se processa esta construção? Preocupa-se também com a instituição escola: o espaço, o tempo escolar, a organização do trabalho como um todo, a gestão democrática, a relação entre os membros da organização escolar, a estrutura, tudo em função do ensino/aprendizagem. Um dos discursos que se houve com frequência é que se deve priorizar o desenvolvimento de valores. Mas, como se processa a construção dos valores? Como ocorre o processo de socialização e a construção de identidades? Como se conhecer para conseguir o domínio, o controle, sobre as ações, as atitudes, as emoções? Nossa “constituição” diz que “os valores a serem assimilados sejam capazes de contribuir para o desenvolvimento dos sentimentos de autonomia, iniciativa individual e solidariedade”. Autonomia e liberdade andam juntas é a capacidade de tomar as próprias decisões, se autodeterminar. É um direito independente de ser criança ou adolescente, é que estes necessitam orientações e, para tomar iniciativas, encorajamento. Solidariedade é comprometer-se: pessoas com pessoas e cada pessoa com todas. Nestes tempos de pandemia, solidariedade é indispensável, pois é um valor que significa a conscientização das penúrias que todos, de uma forma ou de outra, estão vivendo e o anseio de colaborar para amenizar a aflição e as necessidades uns dos outros. Valer-se deste momento para incentivar os seres em crescimento, tanto na família como na escola, e em todos os a setores a praticar atos de bondade e compreensão com o próximo sem se preocupar com ideias, doutrinas, classe, raça, idade, ou o tipo de colaboração que oferece. Qualquer que seja o ato de bondade é solidariedade que cresce em importância no momento que estamos vivendo.

AFETIVIDADE DO EDUCADOR EM TEMPO DE PANDEMIA

Por afetividade, referimos-nos a uma atitude do educador, caracterizada por uma consciência constante das necessidades e das experiências dos educandos. Quem tem afeto, tem amor, preocupa-se com a dinâmica psicológica do educando e pensa no contexto sócio/afetivo no qual cada um deles vive. É um profissional que tenta continuamente definir o que convém psicologicamente a cada um e como cada um se desenvolve no plano interpessoal e intrapessoal. “Todos os governantes deste país deveriam olhar para esses jovens como se fossem amigos...” Cristovam Buarque - Revista Escola de abril. Na mesma revista na reportagem escrita por Luciana Zenti e Paola Gentile: A vida invade a escola, há uma reportagem com o título: “Até alguns anos atrás, o dia-a-dia dos alunos não dizia respeito à escola. Hoje, não dá para fugir dele” na qual as autoras afirmam: “...não há outra saída senão envolver-se, ajudar, participar...” conversar sobre o que cada educando sente é uma maneira de prepará-los para a vida. Assim para o educando somente capacitação e informações são importantes e necessárias, porém, insuficientes. A prática afetiva do educador, hoje prejudicada pela pandemia, agindo com afeto é primordial. No entanto, além de abraços, beijos e toda forma de contato físico, o educador pode buscar descobrir outras formas de afeto sem aproximação, sem toques, sem a companhia. Às vezes é preferível permanecer em silêncio, apenas ouvindo mesmo que seja ao longe através de um equipamento de informática, curtindo o outro, demonstrando apoio, ou conversar sobre assuntos fora dos componentes curriculares, sem se importar se são interessantes ou agregam algo ao conteúdo. Importe-se com o estudante, sorria nem que seja por escrito, seja simpático e empático, divida, ouça as dificuldades, compartilhe alegrias e sucessos, demonstre atenção, carinho, compreensão e paciência dê o máximo de suporte que estiver ao seu alcance.

domingo, 26 de julho de 2020

HISTÓRIAS DO VOVÔ

MATEI UM GA, GA, GATÃO DANADO

Quando me recordo do que fazia, especialmente depois que minha mãe morreu quando eu tinha 14 anos, acho até que eu era “meio doida”. Uma dessas loucuras era ir para casa do vovô com a turminha de irmãos. Para chegar à casa do vovô era um dia de viagem, a cavalo, atravessando fazendas e chácaras. Saíamos às 6 horas da manhã chegávamos ao entardecer. Íamos no Branquinho, o cavalo mais querido que conheci https://rosacriarecriar.blogspot.com/search?q=branquinho e na potranca do meu irmão. As meninas mais novas eram amarradas em meu corpo, a menor dentro de uma toalha amarrada em meu pescoço, a outra atrás, amarrada em minha cintura com um lençol infantil. Meu irmão e as outras duas na potranca. No dia anterior eu preparava a matula que levava no embornal. Em uma dessas viagens, quando paramos para lanchar ocorreu um pequeno acidente. Assim que coloquei no chão, minha irmã que estava prendida em minha cintura ela tombou, bateu com a testa em uma pedra, levou um corte e para conseguir estancar o sangramento tive que pedir ajuda em uma fazenda próxima. Assim que chegamos vovô me disse que tinha matado um gagatão danado. Logo conclui que era uma onça e perguntei por que gagatão danado e ele disse que “de noite” contaria. Como ele percebeu que, como sempre eu estava desconfiando que fosse verdade, foi buscar o couro que estava esticado em cima do telhado. Imagina o susto, um lindo couro de onça, com uns dois metros do nariz a cauda sem nenhum corte nem buraco de bala. Fiquei encafifada e ansiosa para saber da história. Á noite veio a explicação: sabe Rosinha aprendi a matar os bicho, quando chega um momento que a gente tem que “matar ou morrer” com o João Bobo, um vizinho, meio lelé da cuca e gago que era meu amigo. Um dia combinamos de ir prum forró numa fazenda. Cheguei lá e nada dele. Lá pelas tantas ele aparece ensanguentado cum facão na mão e bem tranquilo. Todo mundo se acerco dele e ele explicou que ta, ta, ta tudo bem, mas dei de ca, ca, cara com um ga, ga, gatão danado e pra continua vivo esperei o ataque enfiando o fa, fa, facão na boca dele que caiu encima de mim. Quando a gente foi conferi era uma enorme onça pintada.

CÂNDIDO BIGODÃO

Papai nasceu em Tiros-MG e mamãe em Patos de Minas, diziam que ele atirou em Patos acertando de leve a pata Maria. Pato é usado como um adjetivo para dizer que uma pessoa é ingênua, mamãe era muito calma, bondosa, sábia e humilde, preferia aumentar a autoestima das pessoas deixando pensarem que sabiam mais que ela; igualmente que é pessoa que é enganada, quando foi traída, mamãe sofreu enormemente, chorou copiosamente e seu desejo era que a outra Maria sumisse de lá para sempre; também que é ruim em algo, alguém que sempre perde, mamãe era ruim em odiar, sempre perdoava, e preferia deixar o outro ganhar para se alegrarem. Recém-casados, meus pais e um montão, ou um ruma ou um magote de mineiros foram morar na Colônia Agrícola Nacional de Ceres-GO, implantada por uma figura encantadora e admirável, um homem que fazia acontecer. Desbravador valente exercia fascínio sobre as pessoas, um imã, bem humorado e cheio de prestígio em Goiás, chegou a vice-governador em1954, Bernardo Sayão, homem de ação, achava o escritório um tédio, um mal necessário, local onde recebia centenas de pessoas. Meu avô foi até lá falar com ele. A atendente pediu para esperar um instante, mas sabendo da boa fama daquele homem, foi logo entrando. Bernardo Sayão, para “quebrar o gelo” perguntou: “O senhor sabe com quem está falando?” Com quem? Perguntou vovô. “Com o Sayão, meu irmão.” Vovô sorriu e fez a mesma pergunta recebendo de volta de Bernardo Sayão a mesma com a qual havia respondido. Com uma grande preserva de espírito vovô replica: “Com o Cândido Bigodão, mermão".

PACTO É COMPROMISSO

Vovô contava que tinha uma senhora, sua comadre e muito amiga. Certo dia, os dois conversando sobre a morte, resolveram fazer um trato, com pacto de sangue e tudo: aquele que morresse primeiro apareceria para o outro para contar como é o “além-vida”. Pouco tempo depois ela morre e ele começou a ficar apavorado, pensando no trato que fizeram. Toda noite ele rezava: por favor Deus, segure a ,comadre ai, estou arrependido do trato, prefiro a surpresa. Como trato é trato, como ele mesmo dizia: “Se a gente empenha um fio de bigode tem que cumpri” imagine pacto de sangue! Sete dias depois da morte da amiga, ele acorda de madrugada com o rancho cheio de frestas de uma esplendorosa luz azulada e alguém chamando docemente por ele. “É a comadre, pensou, meu Deus do céu, vou morrê de medo! Sacudiu com força a vovó gritano o nome dela e nada dela acordá. O jeito é enfrenta já enfrentei até onça, vô lá fora…” Quando abriu a viu a amiga ao longe brilhando e suspensa do chão. “Fica ai, fica ai, volte, pro céu.” “Vim cumpri o trato.” “Já cumpriu adeus.” Ela com a mão, como se estivesse segurando algo, disse: “Tá veno isso aqui, é um fio de cabelo, a salvação é mais fina que isso.” e desapareceu... Ele disse que precisou trocar as calças...

BRANQUINHO

Com muito sacrifício, Seu Geraldo conseguiu comprar a tão sonhada chácara. Agora, Branquinho teria seu próprio lar, um pasto só seu. Para Branquinho, não era mais necessário viver em pastos alugados, aqui e ali. Na chácara o espaço a ele destinado era pequeno, mas o capinzal era bem formado e a água direto da nascente o atravessava em toda a extensão. Sabem quem era Branquinho? Era um lindo e forte cavalo branco, com a crina loura, imensa, a enfeitar seu lindo pescoço. Era o cavalo mais dócil que existia naquela Vila. Os seis filhos do Sr. Geraldo e Sra. Maria faziam dele “gato e sapato”. Dava-lhe banho, o penteava todo, abraçavam-lhe, trançavam-lhe o rabo e a crina, podiam até passar embaixo dele. Montavam até cinco crianças ao mesmo tempo, naquele lombo gordo e macio, até mesmo em “pêlo”, às vezes só com cabresto sem o “freio” que consideravam “terríveis” para o cavalo e não gostavam de usar. Ficar com aquele ferro grosso, em forma de gota, enfiado na boca! A compra de Branquinho foi uma troca por um rádio velho. Quando ele chegou, todo garboso, ficou meio desconfiado. Veio de uma fazenda e, as crianças de lá o tratavam tão bem que ele resolveu ser o cavalo mais manso que já existiu na ”face da terra”. As crianças que agora eram seus donos, logos ganharam sua confiança. Conversavam com ele, cuidavam e o alimentavam com todo carinho. Ele fazia questão de retribuir. Levava-os para as fazendas do Tio Baltazar e do vovô José, para o moinho levar o milho e trazer o fubá, para o campo colher frutos silvestres que naquela região eram abundantes: pequi, baco-pari, caju, murici, goiabinha do campo, mangaba, jurubebinha, mama-cadela, marmelada do campo; levava o almoço para os “peões” que trabalhavam na roça e, a maior das aventuras: adentrar numa matinha densa onde havia a nascente que atravessava o pasto. Ali havia periquitos, miquinhos, uma enorme variedade de plantas e de flores. Ah! As flores, as mais lindas eram as orquídeas silvestres, eram tantas e de tantos tamanhos e cores que deixavam as crianças extasiadas. E as borboletas? uma infinidade de lindíssimas borboletas multicores, de várias formas e tamanhos. Pareciam florea voando.
Entre o pasto e a matinha, havia o “brejo” ali, as canas-de-macaco com suas lindas flores, parecendo um pequeno cacho de “bananas rochas”, misturadas às flores brancas de “São José” com seu perfume que era sentido ao longe e as frutas: os abacaxis do mato, as lindas e vermelhas frutas de “São Caetano”, deliciosas e os juás comestíveis. Ao saírem a mãe recomendava: Não comam frutas amargas, azedas ou picantes, podem ser venenosas. Para atravessar o “brejo” e chegar até a mata, até o “Japi” o lindo cachorro policial do único “irmão homem” da família, tinha que subir no lombo de Branquinho para atravessar o pântano que era um “atoleiro”. Branquinho, além de sempre estar mais gordo que qualquer outro cavalo das redondezas, tinha que atravessar aquele terreno úmido e escorregadio até com cinco crianças e um cachorro “no lombo”. Atolava até quase metade das patas, mas era forte e conseguia avançar. Ficava até engraçado, todo sujo de lama preta. A caçula, desde os primeiros meses já era acostumada a andar no Branquinho. Claro que era levada dentro de pequeno lençol ou uma toalha amarrado ao pescoço de sua irmã mais velha ou de sua mãe, formando uma redinha. Branquinho era muito inteligente, bastava ser guiado, uma única vez, por qualquer estrada que aprendia o caminho e das vezes seguintes, seguia sozinho. Quando estava a pastar saboreando seus manjares de capim e avistava uma das crianças, relinchava de alegria e ia encontrar com seu pequeno dono, parecia saber que algo de bom lhe esperava. Era um delicioso milho, eram passeios inesquecíveis por lugares novos e lindos. Outros cavalos corriam, se escondiam, mas Branquinho que adorava seus donos, até mesmo na fazenda do vovô José, que os outros iam explorar lugares novos, Branquinho permanecia por perto, até porque, ouvia muitas histórias de que “por aquelas bandas” haviam onças pintadas, perigosas, comedoras de animais e loucas por carne de cavalos. Todos diziam que: quando uma onça avistava um cavalo ele estava perdido, ela pulava em seu pescoço e cravava seus grandes dentes em local de grandes veias matando-o por hemorragia. Comia até fartar e escondia o restante para comer nos dias seguintes. Os outros cavalos e suas famílias adoravam se esconderem, correr para longe dos donos, para se livrarem do trabalho pesado. Branquinho sabia que era um animal de carga, só corria para exercitar seus músculos, aguentar cada vez mais peso e agradar seus pequenos donos. Dizem que os cavalos mansos são troteiros, quer dizer, não são bons de marcha. Branquinho confirmava esta versão. Por isso as crianças gostavam de galopar, pareciam que iam levantar voo e não sentiam tanto os arrancos que provocavam o trote. Infelizmente, logo aquela maravilhosa matinha seria destruída, derrubada e queimada, transformaria em “roça” de arroz, milho e feijão, um pequeno canavial e um pomar com: abacaxis, mangueiras, jabuticabeiras, goiabeiras, limeiras, laranjeiras, limoeiros, amoreiras e bananeiras. O que o Sr. Geraldo fez, foi o que achava certo, precisava plantar para sustentar a família. Não tinha a menor ideia do mal que estava causando a natureza destruindo uma das últimas matas daquelas redondezas. No primeiro ano a produção foi enorme, o arrozal cresceu tanto que cobria qualquer adulto. No entanto, o terreno, sem as condições naturais, deixou de produzir, pois foi perdendo os nutrientes em poucos anos, só serviria para o capim. Onde havia culturas perenes ou passageiras, só restou pastagem. Branquinho era tão afeiçoado aos seus donos e tão inteligente que um dia, antes da compra da chácara, quando estava em um pasto alugado, teve um convite dos outros equinos para fugirem pois um senhor, bêbado havia cortado a cerca de arame. Ele aceitou o convite, mas o que os outros não sabiam era que ele pretendia ir até a Vila, para a casa de seus donos, pois estava com saudades. A alegria foi imensa quando os irmãos viram Branquinho chegar. Branquinho fazia inveja a todos os outros animais domésticos da região, era o mais querido, o mais bem cuidado e o mais amado de todos eles. Por isso não se importava de trabalhar e cumpria suas obrigações com a maior boa vontade e rapidez possível. Ainda bem, pensava ele, que os animais domésticos não estavam em extinção como aqueles macaquinhos e muitas daquelas plantas destruídas quando a mata foi derrubada, roçada e o pior de tudo queimada. Branquinho gostava de observar seus pequenos donos, sempre ficava na beira da cerca para vê-los brincar de Esconde-esconde, Queimada, Rola-colchão, Ricos e Pobres, Ciranda Cirandinha, Fui no Tororó, Seu Virão, Margarida no Castelo, Pula-corda e muitas outras brincadeiras interessantes e divertidas. À noite, brincavam à luz da lua, não havia energia elétrica naquela Vila. No entanto havia uma pequena casinha, ou melhor, um rancho de capim, que deixava Branquinho curioso. Do pasto ele a avistava. Ali as pessoas entravam e saíam, levavam e traziam sacos com algo que ele gostaria muito de saber o que era. A casinha estava estrategicamente colocada onde havia uma depressão e a passagem de água que vinha da nascente provocava uma pequena cachoeira. O tempo todo se ouvia um barulho de água derramando, despejada de um local alto, e a seguir um baque surdo se seguia. Uma parte, parecida com uma “gamela” podia ser vista passando para fora da casinha. Era ela que se enchia de água e derramava fazendo subir outra parte comprida, dentro da casinha, em cuja ponta havia uma “mão de pilão” que batia “socava”, os alimentos como arroz, café, milho para tirar a casca e, até mesmo carne seca para preparar “paçoca”. Era o “monjolo” um engenho de grande utilidade para aquela família. Era uma forma rudimentar de aproveitar a força da água. A “casinha do monjolo” era coberta e fechada para proteger os alimentos da chuva e dos animais. Branquinho também invejava o boi que movia o pequeno engenho de moer a cana-de-açúcar para fazer a “garapa” o melado de cana, a rapadura e o açúcar de engenho. Bem sabia ele que também era capaz de movê-lo, tinha força e capacidade, mas nunca lhe atribuíram aquele serviço.
A vida daquela família, na zona rural, era bem diferente da vida das pessoas na zona urbana, na cidade. Ali havia sossego e paz, toda a alimentação era natural, produzida ali mesmo, sem hormônios, sem agrotóxicos, comia-se: “umbigo” de bananeira, folhas de batata e flor de abóbora. Colhia-se “Maria Nica” uma planta encontrada na beira dos rios, nos “brejos” que era comida crua. No meio do arrozal colhia-se serralha, usava-se Erva Santa Maria, também conhecida como Mastruz como vermífugo, e para má digestão Mentrasto e Losna, para o coração, Alecrim, para gripe chá de casca de laranja ou limão com mel silvestre. Há até uma história inacreditável sem explicação, quando a mãe das crianças curou um “mal-de-sete-dias”. https://rosacriarecriar.blogspot.com/search?q=m%C3%A3e A tranquilidade era tanta que ninguém se preocupava com a segurança. Um dia esqueceram a porta da casa aberta e todos acordaram com o barulho das ferraduras de branquinho no cimento da sala. Para aquelas crianças, o parque era a floresta, as árvores eram sobes-sobe, os balanços eram os cipós, os troncos eram os escorregadores e os rios e lagoas eram as piscinas naturais. Quantas vezes, Branquinho ia com seus pequenos donos, até a gruta da “pedrona” que deve ter uns 30 metros de altura com uma “pingueira” que vem do topo e uma gruta escura cheia de insetos e quem sabe animais perigosos, peçonhentos. As crianças não se atreviam a entrar na gruta senão Branquinho entraria também e enfrentaria qualquer perigo para explorá-la. As crianças cresceram e se mudaram para a Capital da República. Branquinho morreu velho e saudoso, mas com maravilhosas recordações do tempo em que era o mais garboso e querido cavalo do mundo.

sexta-feira, 24 de julho de 2020

COMO EDUCAR?

Educar é uma busca eterna é ser cúmplice do amor fraterno e do afeto é viver de desafios é estar sempre buscando a solução de problemas é partilhar é cooperar é descobrir é criar é construir a felicidade nos acanhados gestos nas palavras no olhar nas atitudes nos pequenos e grandes feitos Você está esperando uma receita para ser bom educador ou boa educadora? Ela não existe trabalhar com o ser humano com a criança o adolescente o jovem é algo fascinante todos tão iguais e tão diferentes tão simples e tão complexos tão pequenos e tão grandes tão misteriosos tão maravilhosos O que posso fazer é apresentar algumas “dicas” sugestões experiências vividas Antes de tudo seja um bom ou boa vendedor ou vendedora de idéias e conhecimentos trabalhar com educação é a profissão mais importante do mundo é ser parte vital do sistema mundial em todas as áreas do conhecimento Sem educação a indústria e o comércio as fábricas a infraestrutura das cidades o serviço público não funcionariam Utilizar entusiasmo e persuasão acender a chama da mente dos educandos transmitir-lhes vibração para que construam seus conhecimentos e sejam cidadãos que façam algo por si e contribuam para a sociedade de uma forma que valha a pena Além disso, o educador que age com humildade (do grego húmus " camada fértil) está certamente apto a aceitar as mudanças a descobrir o novo O educador capaz de agir com entusiasmo, mas com humildade será sempre “chegado” dos educandos será capaz de conhecê-los de entender seus anseios seus conflitos suas angustias, mas também seus sonhos suas alegrias e seus encantos buscando expor sem impor suas idéias e será capaz de agir da forma que tanto pregou Paulo Freire: com afeto e tolerância

QUANDO 99% NÃO É SUFICIENTE

No mundo competitivo em que vivemos a diferença entre o sucesso e o fracasso, se traduz em pequenas coisas. É o momento em que damos o toque final no que fazemos de melhor. E de onde vêm estas pequenas coisas? Elas só podem vir de um lugar... De dentro de cada um de nós! Onde reside nosso orgulho. A qualidade nos dá a vantagem competitiva. O orgulho é a chama que mantém viva a paixão pela qualidade em cada um de nós. O orgulho remove montanhas, cria grandes máquinas, faz com que coisas importantes aconteçam. O progresso foi feito por homens e mulheres orgulhosos, que venceram incríveis obstáculos, graças à autoconfiança, a fibra e a dedicação. O orgulho é fruto do trabalho. Ele vem de dentro para fora. Ele se origina daquilo que somos e de como olhamos para nós mesmos. O orgulho também surge daquilo que fazemos. As coisas que fazemos são valiosas para os outros e para nós mesmos? Elas fazem diferença, não só de forma a mudar o mundo, mas de forma a mudar a nós mesmos? A mudar a situação? O orgulho faz maravilhas, mas não funciona pela metade. E se você acha que 99,9% é o bastante, pense de novo. Um índice de 99,9% resultaria em dois acidentes aéreos por dia nos grandes aeroportos do mundo; 1.300 erros cometidos em operações cirúrgicas todos os dias; nas farmácias do mundo mais de 4000 receitas aviadas incorretamente todos os dias; 16.000 malas diretas extraviadas por hora e 22.000 cheques deduzidos de contas erradas a cada hora. (Dados da década de 90). E é claro, que quando nossa vida está em jogo, 99,9% jamais será suficiente. Mas isso também é verdade em todas outras facetas de nossa vida. Se você se orgulhar daquilo que faz, vai se convencer de que não há lugar para menos de 100% de esforço. Texto recebido em um curso na década de 90 – desconheço a autoria

EDUCAR PARA A AUTOESTIMA

A prática pedagógica deve orientar seus esforços para a criatividade e para a formação dos sentimentos onde o professor será o mediador da aprendizagem. É a Pedagogia da busca da valorização do emocional para a concretização do intelectual, utilizando-se da força da motivação e da comunicação, que traz à tona as capacidades latentes do ser humano, melhorando extraordinariamente seu desempenho em todos os setores da vida de forma natural, uma vez que, somente motivado o ser humano é capaz de produzir com efetividade e com a qualidade necessária. As atividades, em todos os níveis de ensino, devem ser desenvolvidas por meio de incentivos e técnicas conscientizadoras da força interior de cada ser humano, desenvolvendo o hábito da leitura e discussão de temas que estimulem a inteligência emocional com a valorização da capacidade individual para um perfeito equilíbrio e integração social. Buscar atividades inventivas que incentivem a criatividade do ser humano que o valorize como ser livre, ativo, curioso e social. O estudante será o agente do processo. Ouvir, copiar e repetir dará lugar a questionamentos. procura de respostas e soluções para situações concretas e de sua vivência. O incentivo deve ser para que os alunos se tornem autodidatas e solidários capazes de disseminar seus conhecimentos indistintamente. O educador deve ser o animador e facilitador do processo de busca do conhecimento e o estudante um pesquisador. Os conteúdos devem buscar favorecer a aquisição de um maior universo cultural para que o educando seja inserido nas questões sociais como indivíduo participativo, que compreenda a realidade, atuando na sociedade com competência e dignidade, respeitando e sendo respeitado, ouvindo e sendo ouvido, cumprindo e reivindicando direitos. É a aprendizagem efetiva, consciente e participante. Para tanto, o estudo e a reflexão da equipe de trabalho, as reduções de improvisações, ajudarão no sucesso e coerência para com o estudante e, como consequência, este construirá com sucesso, uma representação de si mesmo como alguém capaz. Os estudantes devem trabalhar no seu potencial pleno e tenham o aprender como uma experiência agradável e interessante. Muito valor deverá ser dado a base de conhecimentos que o estudante possui, que ajudará a construção do conhecimento com muita autoestima, para que o aprender se prolongue pelo resto da vida.

COMPETÊNCIA DE EDUCAR PARA A MUDANÇA REQUERIDA PELA SITUAÇÃO ATUAL

A melhoria da qualidade na capacitação das pessoas para as mudanças requeridas pela situação atual da pandemia da Covid 19 tem como base o sistema tecnológico e só será efetiva com a participação de toda a comunidade e em especial, das organizações educacionais. A escola deve ter como principal meta, possibilitar as pessoas, além da aquisição de conhecimentos, o processamento e a geração de novas ideias, novas tecnologias e novos comportamentos transformando os alunos de simples receptores de informação em efetivos agentes de criatividade. Portanto, muito mais que preparar para a tarefa, o trabalho escolar deve resultar na preparação dos alunos para fazerem frente às incertezas e complexidades do mundo atual inserindo a cultura de valorizar a educação permanente. Utilizar-se de formas criativas e facilitadoras do processo de ensinagem (educandos e educadores aprendem), aplicando-se práticas baseadas em pesquisas atuais sobre o funcionamento do cérebro humano e o aprendizado e dando prioridade no atendimento às necessidades, interesses e expectativa da comunidade à qual o aluno está inserido.

COMO SER BOM ALUNO À DISTÂNCIA

Ser um aluno competente além de necessitar atuação e imaginação, teoria e prática, requer conscientização e compreensão da diferença entre estar na sala de aula presencial e estudar distante de um professor. Para ter um bom aproveitamento, é necessário desenvolver ou aperfeiçoar certas habilidades e características e estabelecer hábitos para saber pensar e aprender a aprender, sem a presença e a cobrança constantes de um professor além de: • Ser automotivado, buscar por conta própria, dentro de si mesmo, a motivação indispensável para estudar; • Ter capacidade de auto organizar seu tempo – estabelecer horários, formas e rotinas de estudo; • Manter organizado os materiais de estudo; • Acostumar-se a estudar de forma independente e autônoma, reconhecendo seu ritmo e estilo de aprendizagem; • Ser curioso e pesquisar informações em outras fontes que complementares que aprofundem conhecimentos trabalhados; • Saber transformar as informações em conhecimento; • Ter iniciativa para apresentar ideias, questionamentos e sugestões; • Ter disciplina, cumprir com os objetivos que estabelecidos; • Agir com responsabilidade com seu próprio aprendizado; • Conscientizar-se da necessidade de aprendizagem prosseguida por toda vida. No caso de ser um curso on-line ou virtual, é necessário: 1. Ter acesso a um equipamento com conexão com a Internet; 2. Apresentar familiaridade com o uso do equipamento; 3. Possuir noções básicas de navegação na Internet; 4. Apresentar noções básicas de navegação em hipertextos; 5. Saber enviar e receber mensagens, bem como trabalhar com anexos nas mensagens.

O QUE É EDUCAÇÃO A DISTANCIA

A educação à distância - EAD é um sistema tecnológico de entrosamento bidirecional. É uma educação disponibilizada para um grande número de alunos e supre a intercâmbio entre professor e aluno em sala de aula. Propiciam a aprendizagem autônoma dos estudantes. Assim a Educação a Distância é um processo de ensino–aprendizagem cujas principais características são: • A separação física do professor e dos alunos; • A atuação de grupos de professores e alunos separados geográfica e temporalmente separados, diferente de aulas presenciais e sem horários predeterminados para o estudo; • O estudo individual, sem que seja individualizante e comodista – o aluno estuda de forma independente. A autonomia, sem se sentir isolado, deve estar aliada com a disposição de construir e partilhar seu conhecimento e dúvidas com colegas e com o professor; • A comunicação entre alunos e professores, mediada por documentos impressos ou alguma outra forma de tecnologia – WhatsApp, vídeo; TV; computador; Internet. • É primordial o respeito aos ritmos e estilos de aprendizagem, considerando a capacidade e história individual; • A cooperação, colaboração, a troca de informações e experiências entre os alunos e entre estes e professores de ser incentivada assim como todas as formas de pesquisa.

INDICADORES DE QUALIDADE DE CURSOS A DISTÂNCIA

O fundamento dos cursos á distância é a educação da pessoa para a vida, jamais ser apenas uso de tecnologia ou fornecer informações. Merece atenção: • Observar padrões de qualidade definidos para o nível de ensino; • Comunicação interatividade entre professor e aluno; • Qualidade dos recursos educacionais; • Infraestrutura de apoio; • Avaliação de qualidade contínua e abrangente. Além disso, atender a características da organização e necessidades socioculturais da clientela, cidade, região e oferecer aos alunos referenciais teórico-práticos que colaborem na aquisição de competências cognitivas, habilidades e atitudes e que promovam o seu pleno desenvolvimento como pessoa para o pleno exercício da cidadania. Vale ressaltar que o professor de educação à distância precisa estar capacitado com metodologias e formas de conhecimentos que são próprios desta metodologia. Há muita coisa a ser construída na busca da identidade do professor de Educação a Distância. Programas, cursos, disciplinas ou mesmo conteúdos oferecidos à distância exigem administração, lógica, linguagem, recursos técnicos, tecnológicos e pedagógicos, acompanhamento, avaliação, diferentes de ser mera transposição do ensino presencial, ou seja, a educação a distância tem sua identidade própria. Os profissionais envolvidos no programa para organizar os materiais educacionais de modo a atender sempre o aluno, deve se preocupar também a promover autonomia para aprender e para controlar o próprio desenvolvimento. Para muitos alunos, parece ser fácil estudar a distância. Na verdade estudar a distância exige perseverança, autodeterminação, capacidade de organizar o próprio tempo, domínio de leitura, interpretação e conhecimentos de tecnologia. Para trabalhar com Educação a Distância de forma eficiente e efetiva o professor necessita de conhecimentos básicos de: o Noções de Educação a Distância o Aspectos Teóricos em Educação a Distância o A Midiatização na Educação a Distância o Gestão e implantação de Programas de Educação a Distância o Planejamento e Avaliação de Cursos a Distância

quinta-feira, 23 de julho de 2020

PAPEL DO PROFESSOR - ora a distância, ora em presença.

O interesse das minorias faz com que a escola continue a alienar, a formar desinformados, desinteressados, desmotivados, desumanos; enquanto a escola continuar no mesmo ritmo, repetitivo e monótono, sem aprofundamento e atualizações, desvalorizada, os reflexos em toda a sociedade serão negativos. Saramago concluiu: “...as injustiças multiplicam-se, as desigualdades agravam-se, a ignorância cresce, a miséria se alastra.” A COVID avança e assusta, o descontrole da natureza deixa dúvidas quanto ao futuro. Diante de tudo isto, o que a escola pode fazer? Ao professor é dado encontrar caminhos para banir a ignorância e povoar corações. É inegável que a busca e as conquistas conseguidas são excepcionais, no entanto, o íntimo, o interior do ser humano ainda é terra por conquistar; o exercício da profissão de educadores, só terá sentido se buscar este íntimo, a dignidade, o direito a vida, buscar as mentes e os corações dos educandos que estão em risco, ameaçados. São tantas excitações, tantas ambiguidades, não podem ser medíocres. A meta, a missão, o objetivo o destino, desses profissionais deve ser o de colaborar para um futuro de paz. O professor deve ser capaz de instruir, educar e influenciar, afetar e modificar as vidas dos educandos. A necessidade premente causada pela pandemia é de mudar. O afastamento necessário e imposto pode dificultar o cumprimento do verdadeiro papel do professor: o de desenvolver um ser humano que se realize como ser livre, ativo, curioso e social, que seja feliz, que faça o que goste, que não se canse de buscar o conhecimento, que crie, que invente, que seja uma pessoa ética, crítica, autônoma, positiva, solidária e responsável, capaz de uma melhor integração em todos os domínios, melhorando a realidade social, para que a sociedade se torne mais justa, mais humana, democrática e feliz. Os problemas enfrentados pelos educadores, muitos problemas e muitas dúvidas, devem ser estímulos para a busca de soluções criativas, Além da discussão do que é importante aprender, de como se dá a construção do conhecimento humano, agora mais ainda com a escola enquanto instituição: o espaço da escola, o tempo escolar, a organização das atividades, a gestão democrática, a relação entre a equipe escolar, a estrutura, e os contatos físicos entre todos, tudo em função da prevenção da contaminação com a Covid 19. E a construção dos valores e princípios éticos, morais e humanitários? O processo de socialização? Como ocorre a construção de identidades? Como se conhecer para conseguir o domínio, o controle, sobre as ações, as atitudes, as emoções? Como motivar, estimular a curiosidade e despertar a criatividade? Mais que nunca é necessário rever mentalidades, concepções, práticas, paradigmas, valores, e mais que tudo a autoestima, a autoimagem do educador, com muita sensibilidade, para uma nova percepção e postura pessoal. A tarefa é difícil! Mudar cultura, costumes demora um pouco. A escola é vista por alguns como um mal necessário que deve ser frequentada com sacrifício. O educando precisa se convencer que é necessário estudar para ter sucesso financeiro, ter estabilidade e ser feliz no futuro. E o futuro quando será? E o agora como fica? Como conseguir o comprometimento com a construção do conhecimento? Como encontrar formas de mudar o sistema? O que fazer então? Como mudar esta realidade? Como descobrir o que poderá motivar o educando? Como educar para qualidade? Como construir valores para a vida? A Educação a Distância foi de certa forma, imposta, no entanto é condição que requer antes de tudo, conhecimento e intimidade para a prática. Considera-se que a diferença básica entre educação presencial e a distância está no fato de que, nesta, o aluno tem acesso ao conhecimento e desenvolve hábitos, habilidades e atitudes relativos ao estudo, à profissão e à sua própria vida, no tempo e local que lhe são adequados, ao invés de contar com a ajuda em tempo integral da aula de um professor. Com a volta às aulas com o professor atuando ora a distância, ora em presença necessita de apoio de materiais didáticos sistematicamente organizados, de diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados através dos diversos meios de comunicação. Isto é fato e reflete uma visão de que, com mais ou menos presença em uma sala-de-aula, o que importa para o cidadão e para a sociedade brasileira é ter uma formação pautada em inquestionável padrão de qualidade.

terça-feira, 21 de julho de 2020

QUAIS OS BENEFÍCIOS E EFEITOS DA AJUDA AO OUTRO?

Atos de humanitarismo beneficiam a maioria dos aspectos da vida humana: engrandece o ser, acresce as virtudes da sabedoria, da prudência e temperança, aumenta o bem-estar e prepara para as ações diárias. O amor beneficência é uma ilustre virtude: dignifica a quem a faz, oportuniza alegria e como resultado saúde, conserva a mente mais aberta e compassiva aos imperativos materiais, instiga a capacidade criadora, acresce o equilíbrio mental e psicológico por meio do domínio e leva o ser humano a ser mais ativo e incansável na procura de auxiliar cada vez mais e a mais. A filantropia ajuda a superar as dependências e apegos às coisas materiais dispensáveis e expande a consciência do ser; fortalece a vontade, revigora a força moral e consolida os verdadeiros valores, ocasiona o domínio sobre a arrogância, a indolência, a moral e intensifica a clemência. Os que se unem nas organizações, nos grupos/movimentos, associações, cooperativas e outras instituições afins, trabalham em comunidades mais unidas, compartilham mais, confiam nos colegas e se fortificam socialmente. Com a prática da tolerância e a expressão de suas verdadeiras emoções, ajuda a melhorar as relações interpessoais e intrapessoais o que torna a pessoa mais alegres e, igualmente bem humoradas. Como estas sensações estimulam a produção de dopamina e serotonina melhoram também o funcionamento de todo o organismo humano bem como, da memória. Os semeadores de amor e esperança, pequenas luzes que juntas, cuidam do bem coletivo e do bem individual, buscam a solução dos problemas do mundo e neles mesmos, expandem a concentração, estimulam a criatividade e entendem que a promoção humana, se faz com justiça.

segunda-feira, 20 de julho de 2020

DICAS PARA ALAVANCAR A CARREIRA

São simples e é fácil torná-las um hábito. Acostumar-se com o positivo. Ser otimista e entusiasta. Pensamentos são coisas, levam à ação, e quando positivos levam a ações positivas. Valorize as conquistas, por menores que sejam, tome iniciativas, agarre todas as oportunidades. Ânimo contamina, alegria atrai êxito, sucesso e prosperidade. Sorrir é o cartão de visitas da felicidade, atrai amigos e mantém clientes. Para ser um profissional destacado e talentoso, além da competência técnica escolher a profissão que gosta para ter paixão pelo que faz. Colocar-se no lugar do outro, ser empático. Ouça atentamente, pondere, e veja tudo como se trocassem de lado. Haja e decida como o outro deseja que faça. Todos são importantes com direitos iguais, demonstre isso. Tome cuidado com julgamentos precipitados. Busque comprovações e testemunhos. Jamais rotule as pessoas por enganos cometidos. Nunca ouça somente uma opinião ou tire conclusões precipitadas. As injustiças são formas negativas, prejudiciais e criadoras de conflitos a toda forma de convivência. Usar a transparência e maturidade, manifestar-se na honestidade. Fazer mais e tagarelar menos. Dê o exemplo do que deseja, busque o conhecimento, planeje, crie, inove, execute. Faça o que traz benefícios, reduza custos, aumente qualidade, busque maior produtividade. O primeiro passo, para motivar ou outros é estar motivado. Busque as fontes da motivação: ambiente adequado e agradável, inspiração em alguém, apoio e incentivo em colegas, amigos e parentes. Descentralize, prepare sucessores, contribua para o crescimento de todos. Façam com que as pessoas percebam a importância de seu trabalho e apoio, para o sucesso do todo. Busque elogiar em público e recriminar individualmente. Reconhecimento em palavras, um sorriso ou agradecimento, vale tanto quanto boa remuneração. Valorize a lealdade, a ética e a cidadania. Realize ações sociais e inclua toda a equipe. Demonstre as várias formas de se colocar a disposição das necessidades dos outros, iluminado pela sabedoria do amor: dinheiro, tempo, conhecimento e habilidades como contribuição de cada um para promover o crescimento mútuo.

domingo, 19 de julho de 2020

DROGAS – DEPENDÊNCIA QUÍMICA

“O início de um hábito é como um fio invisível, mas cada vez que o repetimos o ato reforça o fio, acrescenta-lhe outro filamento, até que se torna um enorme cabo e nos prende de forma irremediável, no pensamento e ação.” (Orison Swett Marden) Droga é algo que modifica as funções do corpo. As drogas são conseguidas de plantas, de animais e de alguns minerais. Exemplo: a cafeína (do café), a nicotina (presente no cigarro), o ópio (na papoula) e o THC (da maconha). O nome droga lembra algo proibido, de uso ilegal e que prejudica as pessoas, modifica as funções, as sensações, o humor e o comportamento. As drogas são: estimulantes, depressoras ou perturbadores das atividades mentais. As drogas podem ser usadas, por inalação, via oral, injeção intravenosa ou aplicadas via retal (supositório). Causa dano à saúde como hepatite, câncer e problema mental. A dependência é o desejo sem controle que obriga a continuar a aumentar a dose fazendo qualquer coisa para conseguir. Abstinência por falta da droga pode causar: Ansiedade, procura da droga, lacrimejamento, coriza intensa, bocejos frequentes, sudorese excessiva, adinamia (grande fraqueza muscular, falta de força física e/ou moral, debilidade, prostração); astenia (perda ou diminuição da força física), fraqueza geral, dilatação das pupilas, tremores musculares, ondas de frio, ondas de calor, arrepio, dores ósseas, dores musculares, insônia, náusea, vômitos, muita inquietação, aumento da frequência respiratória, pulso rápido, aumento da profundidade da respiração, aumento da pressão arterial, hipertermia (febre), dor abdominal, diarreia, perda de peso, sinais de desidratação clínica, aumento dos leucócitos sanguíneos, aumento da glicose sanguínea. Filhos de mães dependentes que usaram drogas durante a gravidez podem ter esses sintomas ou até morrer

sábado, 18 de julho de 2020

FRATERNIDADE

Já parou para pensar o que é Fraternidade? É conceito inseparável, gêmea da igualdade. Como então determinar o que é a igualdade? Ela só pode ocorrer se houver a liberdade. Com certeza são trigêmeas, se completam com nomes diferentes. Mais que isso, segue juntas, unidas dependentes... Do fundo do coração nasce o agir fraternalmente. Sair de si, pensar no outro, é necessário e urgente. Batalhar pela liberdade de ir e vir normalmente Sem aquele medo de todos, do rico ao indigente. O conceito de igualdade vai além do possuir... Devia ser inerente antes mesmo do existir... A geração de uma vida no seio de uma mulher É o ato mais responsável e decisão se requer. No entanto alguns são frutos até da perversidade Pequenos sofredores é uma triste verdade. Quantos crescem ao leu, desamparados, Sem respeito aos seus direitos alguns são abandonados. O que esperar então quando crescer mais um pouco... Se estão assim jogados a mercê de um mundo louco? Solucionar problemas é sinônimo de educar De forma integral e plena, formar, desenvolver, aperfeiçoar. Rosa

O QUE É FRATERNIDADE?

O corona vírus nos pegou de surpresa e desde que ele começou a agir, a multiplicar a se espalhar pelo mundo, obrigou a humanidade a mudar hábitos como se proteger, se isolar e a viver com medo. No entanto, a prática baseada em bons princípios e valores, demonstrados nas atitudes de muitas pessoas é notória. Enquanto a pandemia assola o mundo também o sentimento de irmandade, ligado às ideias de Liberdade e Igualdade faz brotar iniciativas fraternas com demonstrações de compaixão, simpatia, empatia, afeto, amizade, ternura, e benevolência. O sonho de harmonia e concórdia mundial começa a se configurar e aparecer em várias formas de ajuda tanto entre os governos como, entidades e pessoas. Em um futuro próximo, quando olharmos para trás, lembraremos belos dias de luta.

DE QUEM É A BOLA? DE QUEM É A RESPONSABILIDADE DE AMENIZAR O SOFRIMENTO NA PANDEMIA DA COVID-19?

ADÃO E EVA foram os primeiros a cometer a primeira falta contra a natureza iniciando a destruição do Paraíso. A eles muitos atribuem às doenças, os problemas ambientais e a destruição do mundo. Obrigados a comer ‘o pão com o suor do rosto’ iniciaram a invasão e destruição ambiental... as derrubadas, as queimadas, a poluição das águas, o massacre dos animais... Será? Com a evolução as crises foram aumentando, surge o Corona vírus e o ser humano... conscientizando-se conclui que a bola de ADÃO E EVA ‘que já morreram’ devia ter um responsável no presente, jogaram a bola para o SISTEMA. O SISTEMA Quem é o senhor SISTEMA? O que ele faz? Todos acusam o senhor SISTEMA como responsável pelos problemas. Ele é responsável pela propagação da COVID-19 como também, pelo elevado número de fábricas poluidoras, crianças, adolescentes, jovens e adultos que jogam lixo na rua, nas águas... pela poluição sonora que existe, principalmente, nas grandes cidades. Pela poluição visual de tanta pichação, de tanta propaganda... afinal o governo afrouxa a fiscalização e é o primeiro a dar mal exemplo, O que podemos fazer? Porque a situação continua? Todos vão se habituando. O SISTEMA cria o incentivo, elabora e aprova leis de proteção que são desrespeitadas pelos governantes e funcionários que são subvertidos comprados por propina... muitos se aproveitam da pandemia para obter vantagem. Culpa o senhor SISTEMA de não tê-los educado, de permitirem família diferente da forma tradicional, da falta de fiscalização, da aplicação incorreta dos recursos, da condição precária dos serviços públicos básicos como segurança, educação e saúde. É o culpado pela Covid-19 advinda provavelmente da manipulação e do consumo de animais silvestres. Como permite tal procedimento? Afinal a bola é do SISTEMA?! O povo continua a questionar: De quem é a bola? A resposta é de que a bola é do PAI E DA MÃE. O PAI E A MÃE O PAI E A MÃE angustiados pela situação causada pela pandemia entram na polêmica. O PAI joga a bola para a MÃE acusando-a como responsável pela educação dos filhos. Se os filhos vão mal, se gastam água luz materiais em excesso, se alimentam mal, ele diz: “você falha em acompanha-los, descuida da educação deles, só pensa em emancipação: quer ter os mesmos direitos dos homens.” Essa família vai mal... A MÃE por sua vez, sentindo-se injustiçada joga a bola para o PAI, acusando-lhe da falta de colaboração, que ele só tem tempo para o futebol, conversa com amigos e cerveja, essa família vai muito, muito mal. Acontece que os dois em crise, resolvem se livrar da responsabilidade jogando a bola para a RELIGIÃO. A RELIGIÃO A RELIGIÃO recebe os problemas da humanidade: as doenças físicas e mentais, a destruição da terra e diz que os indivíduos estão carentes, completamente saciáveis, pela fé em Deus. A RELIGIÃO passou a ser responsável, para orientar sobre todos os problemas que envolvem a humanidade... tentam orientar para a melhoria colocando tudo como falta de fé e muitos a condicionam a solução a entrega do dízimo. Alguns tentam explicar que a COVID-19 faz parte dos sinais previstos e que os fiéis se livrarão. São tantas RELIGIÕES e os problemas parecem crescer cada vez mais... As pessoas continuam a se questionar. De quem é a bola? A bola é de ADÃO E EVA? Do SISTEMA? Do PAI E DA MÃE? Da RELIGIÃO? ... Acontece que a bola continua solta... doenças aumentando, Covid 19 se alastrando, matando, natureza sendo destruída se revoltando, seca em excesso tempestades... furacões, incêndios que se alastram destruindo tudo... e a natureza continua sendo desrespeitada, o mundo em decadência, as crises aumentando, homens se digladiando, crianças se degenerando... Porque as pessoas sofrem? Porque os animais são culpados? Porque todos desconfiam de todos? E o mundo que foi criado para ser o paraíso, passou a ser um campo de concentração, destruição guerra contra o inimigo invisível e desamor, nervosismo, impaciência, revoltas, solidão, impropriedades... A bola está sendo jogada de lá para cá.... O problema não chega a uma solução, porque muitos tiram o corpo fora, omitindo-se e tornando-se alheios diante do amor e da responsabilidade. Outros só querem ‘Tirar proveito’. O que fazer pra ficar ‘tudo azul’ com a saúde? Qual é meu papel? Minha responsabilidade, de cada um e de todos nós?
Portanto deixamos com VOCÊ, com cada um agora a BOLA... quem está com a bola é você?... a bola invisível é o Corona vírus que invade e devasta a nossa terra, nossa casa, a grande bola de todos nós... o que está nela pertence a todos... cada um tem sua parte, seu pedaço, sua responsabilidade também na solução dos problemas... o que fazer? Qual a responsabilidade de cada um? Reflita e conclua qual a sua parte, o seu, o meu, o nosso papel e o que vai fazer para que a pandemia cause menos sofrimento... Obs.: Adaptado do texto: De quem é a bola – desconheço a autoria

LIBERDADE

O livre-arbítrio, um dos principais direitos humanos deve ser plenamente respeitado, pois a pessoa deixa de ser livre quando utiliza sua liberdade de forma irracional, para diminuir-se, ou seja, para fazer o que prejudica a si mesmo e/ou ao outro. Perdendo a dignidade perde-se a liberdade que só pode ser utilizada com responsabilidade. Cada um é responsável por seus atos em qualquer momento e época. O que dá sentido a vida é ir mais longe que os outros esperam de nós, fazendo do longe próximo, fazendo do estranho o conhecido e do outro irmão(ã) utilizando plenamente nossos sentidos e nossos dons com atitudes de: • Observar as oportunidades; • Descobrir a razão do que acontece; • Os acontecimentos despertam-nos mostra o caminho; • Firmar-se para encontrar e descobrir nossa capacidade; • Conectar-se com a humanidade para descobrirmos que fazemos parte de uma corrente maior; • Estamos aqui para fazer algo. Fazer de tudo para mantermos fiéis ao objetivo de ajudaremos a melhorar o mundo; • Procurar, analisar e agir em direção da próxima coisa a ser feita; • Compartilhar júbilos e saberes – completude. Aumentar o conhecimento e a alegria ao compartilhá-los – plenitude; • Buscar orientação externa e interna evoluir no mundo em direção a uma vida livre, plena e feliz, basta acreditar. Precisamos descobrir que o amor, o afeto, e o calor humano tornam as pessoas melhores e o mundo com mais paz e mais feliz.

PAPEL DA EDUCAÇÃO

A escola deve ser capaz de influenciar, afetar e modificar vidas. A necessidade premente é de reagir para que a educação possa cumprir o seu verdadeiro papel: o de desenvolver um ser humano que se realize, como ser livre, ativo, curioso e social, que seja feliz, que faça o que goste, que não se canse de buscar o conhecimento... que seja uma pessoa ética, crítica, autônoma, positiva, solidária e responsável, capaz de uma melhor integração em todos os domínios, melhorando a realidade social, para que a sociedade se torne mais justa, mais humana, mais democrática e mais feliz. A escola deve favorecer o enriquecimento da personalidade e do caráter facilitando o conhecer-se, o exercitar-se e o vencer-se. Cabe também a educação oportunizar circunstâncias para que o ser humano crie valores capazes de levá-lo a ação adequada, a ter espírito de disciplina, a fazer bem o que se tem que fazer, alimentando um grande, alto e nobre ideal. É o que dá sentido a vida.

sexta-feira, 17 de julho de 2020

TODOS POR TODOS

“Pela nossa terra, que vivamos como irmãos e irmãs sem prejudicar ninguém. Que possamos resgatar os abandonados e esquecidos e saibamos proteger o mundo e jamais o depredemos. Que semeemos beleza e jamais poluição nem destruição. Queremos descobrir o valor de cada coisa, na nossa luta pela justiça, amor e paz, pois estamos profundamente unidos com todas as criaturas.” CARTA ENCÍCLICA LAUDATO SI’ - PAPA FRANCISCO SOBRE O CUIDADO DA CASA COMUM. Tudo está inter-relacionado. Em nossa convivência, percebemos que cada ser humano possui qualidades, dons próprios, característicos, e que, somando tudo, resulta uma riqueza imensa. Os dons são tão diversos como são as pessoas. Nos caminhos da vida, cada um vai descobrindo suas possibilidades e capacidades pessoais. É preciso que cada um tenha coragem, saiba ousar, encontrar caminhos, mesmo encontrando dificuldades, povoar corações... submergir o interior, as mentes e os corações, do ser humano para compreender e unir a ele, para juntos, lutar pelo respeito, a vida digna, a defesa dos seres humanos que estão em risco, ameaçados para juntos construírem um futuro de paz.

A UNIÃO FAZ A FORÇA

“240. ...no seio do universo, podemos encontrar uma série inumerável de relações constantes que secretamente se entrelaçam.[171] Isto convida-nos não só a admirar os múltiplos vínculos que existem entre as criaturas, mas leva-nos também a descobrir uma chave da nossa própria realização. Na verdade, a pessoa humana cresce, amadurece... tanto mais, quanto mais se relaciona, sai de si mesma para viver em comunhão... com os outros e com todas as criaturas.” CARTA ENCÍCLICA LAUDATO SI’ - PAPA FRANCISCO SOBRE O CUIDADO DA CASA COMUM. Cada um nasce com inteligências diferentes para diferentes atividades com dons diversos significando que nossos dons além de serem para nosso bem existem para que nos complementemos para serem usadas para o bem comum Assim como nosso corpo para funcionar perfeitamente e fazer algo necessita que as partes estejam, além de reunidas, unidas, agindo centradas no mesmo objetivo. É por meio da união das partes como um todo agindo simultaneamente que a capacidade de realizações se agiganta.

IMPORTÂNCIA DO SONO

“237... O ser humano tende a reduzir o descanso contemplativo ao âmbito do estéril e do inútil, esquecendo que deste modo se tira à obra realizada o mais importante: o seu significado. Na nossa atividade, somos chamados a incluir uma dimensão receptiva e gratuita, o que é diferente da simples inatividade. Trata-se doutra maneira de agir, que pertence à nossa essência. Assim, a ação humana é preservada não só do ativismo vazio, mas também da ganância desenfreada e da consciência que se isola buscando apenas o benefício pessoal. ...O repouso é uma ampliação do olhar, que permite voltar a reconhecer os direitos dos outros. Assim o dia de descanso... difunde a sua luz sobre a semana inteira e encoraja-nos a assumir o cuidado da natureza e dos pobres.” CARTA ENCÍCLICA LAUDATO SI’ - PAPA FRANCISCO SOBRE O CUIDADO DA CASA COMUM. É indiscutível a necessidade de descanso do corpo e da mente para repor as energias e para ter saúde. A principal forma de descanso é o sono, porém cada dia que passa as pessoas dormem cada vez menos o que pode acarretar danos à saúde física e mental. Para o cérebro, o sono é vital. “Na sociedade em que vivemos, onde o tempo e a qualidade do sono estão cada vez mais prejudicados, vale lembrar que o sono é tão importante quanto realizar atividade física ou ter uma alimentação saudável, sendo parte fundamental da boa saúde”, enfatiza Watanabe.

quinta-feira, 16 de julho de 2020

A BELEZA DA NATUREZA

“233. ...há um mistério a contemplar numa folha, numa vereda, no orvalho, no rosto do pobre. Quando admira a grandeza duma montanha...: «As montanhas têm cumes, são altas, imponentes, belas, graciosas, floridas e perfumadas... Os vales solitários são tranquilos, amenos, frescos, sombreados, ricos de doces águas. Pela variedade das suas árvores e pelo canto suave das aves, oferecem grande divertimento e encanto aos sentidos e, na sua solidão e silêncio...»” CARTA ENCÍCLICA LAUDATO SI’ - PAPA FRANCISCO SOBRE O CUIDADO DA CASA COMUM. As belezas naturais, de inconfundível encanto, de onde provém a vida, é também a fonte de medicamentos. No entanto, recebe em troca destruição: desmatamento de florestas, queimadas, caça e tráfico de animais, produção excessiva de lixo e seu descarte irregular, acarretada pelo consumismo desenfreado. Proteger a natureza deve ser um princípio de toda sociedade, pois o equilíbrio da vida na Terra está ligado com a preservação do meio ambiente.

O QUE É UMA ASSOCIAÇÃO?

“232. Nem todos são chamados a trabalhar de forma direta na política, mas no seio da sociedade floresce uma variedade inumerável de associações que intervêm em prol do bem comum, defendendo o meio ambiente natural e urbano. Por exemplo, preocupam-se com um lugar público (um edifício, uma fonte, um monumento abandonado, uma paisagem, uma praça) para proteger, sanar, melhorar ou embelezar algo que é de todos. Ao seu redor, desenvolvem-se ou recuperam-se vínculos, fazendo surgir um novo tecido social local. Assim, uma comunidade liberta-se da indiferença consumista. Isto significa também cultivar uma identidade comum, uma história que se conserva e transmite. Desta forma cuida-se do mundo e da qualidade de vida dos mais pobres, com um sentido de solidariedade que é, ao mesmo tempo, consciência de habitar numa casa comum...” CARTA ENCÍCLICA LAUDATO SI’ - PAPA FRANCISCO SOBRE O CUIDADO DA CASA COMUM. Associações são entidades sem fins lucrativas que fazem parte das ONGs – Organizações Não Governamentais. Formada por um grupo de pessoas que se unem com os mesmos objetivos. São criadas a partir de uma assembleia e estatuto registrado em cartório. Começam suas atividades sem a necessidade de bens e/ou capital. Os associados realizam a fiscalização do cumprimento do estatuto. Participar ou colaborar com uma Associação é compartilhar atividades que visam o bem comum. Algumas recebem recursos públicos, outras são custeadas por pessoas físicas ou jurídicas, diversas delas sobrevivem com doações. É inegável a importância dessas instituições para a solução de muitos problemas e melhoria da qualidade de vida de muitos.

PEQUENOS GESTOS DE CUIDADO

“231. O amor, cheio de pequenos gestos de cuidado mútuo, é também civil e político, manifestando-se em todas as ações que procuram construir um mundo melhor. ...[157] O amor social é a chave para um desenvolvimento autêntico: «Para tornar a sociedade mais humana, mais digna da pessoa, é necessário revalorizar o amor na vida social – nos planos político, econômico, cultural – fazendo dele a norma constante e suprema do agir».[158] Neste contexto, juntamente com a importância dos pequenos gestos diários, o amor social impele-nos a pensar em grandes estratégias que detenham eficazmente a degradação ambiental e incentivem uma cultura do cuidado que permeie toda a sociedade.” CARTA ENCÍCLICA LAUDATO SI’ - PAPA FRANCISCO SOBRE O CUIDADO DA CASA COMUM. As abordagens do caráter social, uma visão globalizante da vinculação inseparável dos seres humanos entre si e com o meio ambiente, a relação integrada pessoa/instituições/comunidade, deve permear todas as atividades humanas. A dedicação ao bem maior também se faz por meio de pequenos e simples gestos cotidianos de atenção, cuidado e apoio e soma-se transformando em grandes atuações para estabelecer a melhoria no mundo. Tornar a sociedade mais humana e mais digna da pessoa inicia-se com a conscientização de cada um que decide viver incluindo tal intenção e princípio em tudo que fizer.

TODOS TÊM ALGO PARA DOAR

“230. ...pôr em prática o pequeno caminho do amor, e não perder a oportunidade duma palavra gentil, dum sorriso, de qualquer pequeno gesto que semeie paz e amizade. Uma ecologia integral é feita também de simples gestos quotidianos, pelos quais quebramos a lógica da violência, da exploração, do egoísmo. Pelo contrário, o mundo do consumo exacerbado é, simultaneamente, o mundo que maltrata a vida em todas as suas formas.” CARTA ENCÍCLICA LAUDATO SI’ - PAPA FRANCISCO SOBRE O CUIDADO DA CASA COMUM. Assim como uma pequena mentira, quase sempre, para ser mantida gera outras e poderá crescer de forma incontrolável e até se transformar em consequências mais sérias para se sustentar, assim também, os pequenos atos de afeto, de gentileza, de compreensão, tolerância, colaboração são pequenos elos que podem formar uma grande corrente transformadora e com benefícios incalculáveis. Bem produz o que é bom, boas atitudes geram boas práticas, crescem rapidamente. Por mais riquezas que alguém possua, sempre há algo de que precise e o pobre por mais carente que seja sempre poderá doar, mesmo sem possuir recursos materiais pode ter bens valiosos advindos de seus valores e princípios dos quais todos os seres humanos precisam.

quarta-feira, 15 de julho de 2020

A RESPONSABILIDADE É DE TODOS

“229. É necessário voltar a sentir que precisamos uns dos outros, que temos uma responsabilidade para com os outros e o mundo, que vale a pena sermos bons e honestos. Vivemos já muito tempo na degradação moral, baldando-nos à ética, à bondade, à fé, à honestidade; chegou o momento de reconhece que esta alegre superficialidade de pouco nos serviu. Uma tal destruição de todo o fundamento da vida social acaba por colocar-nos uns contra os outros na defesa dos próprios interesses, provoca o despertar de novas formas de violência e crueldade e impede o desenvolvimento duma verdadeira cultura do cuidado do meio ambiente.” CARTA ENCÍCLICA LAUDATO SI’ - PAPA FRANCISCO SOBRE O CUIDADO DA CASA COMUM. A pandemia que assola a terra também faz o mundo vibrar no mesmo compasso, compartilhando a mesma preocupação. Precisamos nos conscientizar que a responsabilidade é de todos, pois cada um é corresponsável pelas decorrências favoráveis ou danosas de nossos atos. Cabe a cada um de nós decidirmos entre a saúde ou doença e até mesmo entre a vida ou a morte. Além da responsabilidade dos dirigentes a colaboração de todos e de cada um é imprescindível uma vez que todo mundo é afetado. Atitudes como o uso de máscara e confinamento necessitam de aceitação e cumprimento além da importância do cuidado e da amabilidade.

terça-feira, 14 de julho de 2020

AMOR ÁGAPE

“228. O cuidado da natureza faz parte dum estilo de vida que implica capacidade de viver juntos e de comunhão... O amor fraterno só pode ser gratuito, nunca pode ser uma paga a outrem pelo que realizou, nem um adiantamento pelo que esperamos venha a fazer. Por isso, é possível amar os inimigos. Esta mesma gratuidade leva-nos a amar e aceitar o vento, o sol ou as nuvens, embora não se submetam ao nosso controle. Assim podemos falar duma fraternidade universal.” CARTA ENCÍCLICA LAUDATO SI’ - PAPA FRANCISCO SOBRE O CUIDADO DA CASA COMUM. Para os gregos, amor “ágape”, é o amor mais vasto que um ser humano pode sentir. É o amor à natureza e a toda humanidade. É o contrario de individualismo e egocentrismo, beneficia a maioria dos aspectos da vida humana: enobrece a mente, auxilia alcançar as virtudes da sabedoria, da prudência e temperança, promove o bem-estar e prepara para a batalha do dia-a-dia. É a mais nobre das virtudes: engrandece a quem a faz, proporciona alegria e consequentemente saúde, mantém a mente mais aberta e sensível às necessidades do outro, estimula a criatividade, aumenta a estabilidade mental e psicológica, leva o ser humano a ser ativo e incansável, na busca de ajudar cada vez mais e mais.

JULGAMENTO INCOERENTE

“226. Falamos aqui duma atitude do coração, que vive tudo com serena atenção, que sabe manter-se plenamente presente diante duma pessoa sem estar a pensar no que virá depois, que se entrega a cada momento... um caminho para superar a ansiedade doentia que nos torna superficiais, agressivos e consumistas desenfreados.” CARTA ENCÍCLICA LAUDATO SI’ - PAPA FRANCISCO SOBRE O CUIDADO DA CASA COMUM. O ser humano na sua essência é correto, mas nossa superficialidade, nossa pressa, nossa mania de julgamento aparente nos faz ver mais o demônio que o anjo no outro, pelas suas atitudes. Taxamos as pessoas por pequenos deslizes que praticam bem como para justificar os piores lances que cometemos uns aos outros. Que tal empreendermos uma jornada de esforço para descobrir coisas boas no outro ao invés de enxergar somente o aborrecível e detestá-lo sem ‘ir a fundo’ para perceber a real verdade. Vamos formar uma corrente base para inspiração da prática desse princípio, pois é sabido que, basta algumas pessoas iniciar um comportando de determinada modo para desencadear uma mudança. Cada um de nós pode ser esse incentivador. Desta forma, o convívio humano pode ser mais respeitoso e significativo, estaremos praticando atos ilustres e contribuindo para que a humanidade se torne menos conflitante.

segunda-feira, 13 de julho de 2020

SOLIDÃO NO ISOLAMENTO

“225. Por outro lado, ninguém pode amadurecer numa sobriedade feliz, se não estiver em paz consigo mesmo. ...A paz interior das pessoas tem muito a ver com o cuidado da ecologia e com o bem comum, porque, autenticamente vivida, reflete num equilibrado estilo de vida aliado com a capacidade de admiração que leva à profundidade da vida. A natureza está cheia de palavras de amor; mas, como poderemos ouvi-las no meio do ruído constante, da distração permanente e ansiosa, ou do culto da notoriedade? Muitas pessoas experimentam um desequilíbrio profundo, que as impele a fazer as coisas a toda a velocidade para se sentirem ocupadas, numa pressa constante que, por sua vez, as leva a atropelar tudo o que têm ao seu redor. Isto tem incidência no modo como se trata o ambiente. Uma ecologia integral exige que se dedique algum tempo para recuperar a harmonia serena com a criação, refletir sobre o nosso estilo de vida e os nossos ideais.” CARTA ENCÍCLICA LAUDATO SI’ - PAPA FRANCISCO SOBRE O CUIDADO DA CASA COMUM. A necessidade do isolamento, novidade nunca vivida pela geração atual, aliada as incertezas, as muitas notícias pessimistas, às divergências quanto a tratamentos, pode provocar angústia em muitas pessoas e as consequências poderão ser desastrosas para a saúde. As pessoas, especialmente as mais vulneráveis, sentem solidão e a ‘sozinhez’ pode machucar profundamente. Tentam preencher o vazio usando as modernas formas de se comunicar com as pessoas de seu convívio que estão obrigatoriamente afastadas. Para muitos principalmente para os idosos é difícil substituir o contato físico pelo contato auditivo e visual. As previsões são de que grande parte poderá ter o emocional afetado. Uma das atitudes que pode ajudar é a aceitação da situação, a busca de descobrir situações de outros prazeres como leituras, trabalhos manuais e jamais descuidar-se dos cuidados com a saúde.

SER AMIGO É ACEITAR E COMPREENDER O OUTRO -

17-09 – DIA DA COMPREENSÃO MUNDIAL Qual será o segredo para uma convivência, um relacionamento feliz, bem-sucedido e duradouro? Sem dúvida ...