quinta-feira, 30 de julho de 2020

GENEROSIDADE DO EDUCADOR

Gente miúda é autêntica, fiel e desprendida, age demonstrando a inabilidade de viver só, demonstra simplicidade e naturalidade, depende, precisa, reconhece suas limitações, pede pelo colo é capaz de dizer que está com medo. Gente grande, ao contrário, é soberba, se acha independente. Que tal transformar o caminho, mudar de direção? Refletir sobre essa necessidade de caminhar sozinho, de achar que sabe tudo, este medo de ser controlado, o desejo aparecer, a sede pelo poder e buscar mais discernimento, se tornar mais conectados e mais livres para servir neste tempo de crise que clama por generosidade. Mais que outras, a profissão de educador necessita de um agir com empatia. Professor tem a felicidade de trabalhar com os seres neste período maravilhoso e especial, orientando-os quando se torna premente a necessidade de falar como a criança e se colocar em seu lugar para entender como ela pensa para facilitar a aprendizagem. Neste processo, como entendeu Henry Wallon (1872-1962), a aprendizagem envolve quatro temas: emoção, movimento, inteligência e personalidade e, a afetividade e a inteligência constitui um par inseparável na evolução psíquica. Para Piaget (1896-1908), a afetividade é a mola propulsora das ações. Howard Gardner (1943...) entendeu que, para se relacionar de forma adequada, o ser humano precisa desenvolver as inteligências intrapessoal e interpessoal. Assim, para desenvolver educacionalmente as propostas da UNESCO: aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a ser e aprender a conviver, torna-se indispensável que o educador saiba agir com afetividade para que os educandos tornem-se capazes de exercer a cordialidade e a solidariedade tão necessárias em qualquer tempo e em todas as ocasiões e lugares.

Nenhum comentário:

SER AMIGO É ACEITAR E COMPREENDER O OUTRO -

17-09 – DIA DA COMPREENSÃO MUNDIAL Qual será o segredo para uma convivência, um relacionamento feliz, bem-sucedido e duradouro? Sem dúvida ...