segunda-feira, 27 de julho de 2020
AFETO E REFORMAS DO ENSINO
Na área educacional o que foi feito no Brasil em matéria de reformas? Na década de 70, todos deveriam ser preparados, no então Segundo Grau, para o exercício de uma profissão, na de 80 a ênfase foi nos conteúdos, na sua praticidade e renovação. Tentou-se criar novos programas baseados na aplicação do conhecimento construído na escola, no decorrer da vida e na construção da cidadania. A partir de 1985, a preocupação passou a ser como o educando constrói o conhecimento, quais os processos de aprender. A partir da última década do Século XX discute-se que é importante aprender. Como se dá a construção do conhecimento humano? Como se processa esta construção? Preocupa-se também com a instituição escola: o espaço, o tempo escolar, a organização do trabalho como um todo, a gestão democrática, a relação entre os membros da organização escolar, a estrutura, tudo em função do ensino/aprendizagem. Um dos discursos que se houve com frequência é que se deve priorizar o desenvolvimento de valores. Mas, como se processa a construção dos valores? Como ocorre o processo de socialização e a construção de identidades? Como se conhecer para conseguir o domínio, o controle, sobre as ações, as atitudes, as emoções? Nossa “constituição” diz que “os valores a serem assimilados sejam capazes de contribuir para o desenvolvimento dos sentimentos de autonomia, iniciativa individual e solidariedade”.
Autonomia e liberdade andam juntas é a capacidade de tomar as próprias decisões, se autodeterminar. É um direito independente de ser criança ou adolescente, é que estes necessitam orientações e, para tomar iniciativas, encorajamento. Solidariedade é comprometer-se: pessoas com pessoas e cada pessoa com todas. Nestes tempos de pandemia, solidariedade é indispensável, pois é um valor que significa a conscientização das penúrias que todos, de uma forma ou de outra, estão vivendo e o anseio de colaborar para amenizar a aflição e as necessidades uns dos outros. Valer-se deste momento para incentivar os seres em crescimento, tanto na família como na escola, e em todos os a setores a praticar atos de bondade e compreensão com o próximo sem se preocupar com ideias, doutrinas, classe, raça, idade, ou o tipo de colaboração que oferece. Qualquer que seja o ato de bondade é solidariedade que cresce em importância no momento que estamos vivendo.
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