quinta-feira, 1 de outubro de 2020

 


A MASSA AMORFA NA COMUNICAÇÃO

As pessoas excluídas do direito de dizer vão formando uma grande massa de “recebedores” de mensagens que permanece inativa. Embora elaborem as suas próprias mensagens, sem chances de as emitir através dos meios públicos de comunicação. Há resistências, criação de pequenos meios alternativos de comunicação, mas com pouco poder para fazer valer um modelo comunicacional novo, na sociedade. A massa não tem identidade definida, não tem coração, não ama e nem é amada. Para os que detêm os meios, é uma junção de indivíduos que pode ser moldada e persuadida ao consumo de informações e bens virtuais. Basta identificar a carência da massa para se ganhar dinheiro e acumular poder, em larga escala, não importa com que tipo de produto. Nessa lógica, até religião se torna produto lucrativo, para uma massa excluída do direito de comunicar, em busca de qualquer saída capaz de aliviar a melancolia provocada pela exclusão. Quantos de nós não somos seduzidos, na nossa pressa de transmitir mensagens para a massa, indiferentes às pessoas? Quantas vezes nós próprios não escolhemos o que elas devem escutar, supervalorizando a nossa palavra e o meio que detemos, sem a preocupação de escutá-las, em suas necessidades, para depois oferecermos uma mensagem que entre em diálogo com o outro? Texto adaptado do texto de: Francisco Morais - Natal-RN

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