É inegável que o melhor caminho para o deficiente é a inclusão. Esta atitude também contribui para a transformação do preconceito em respeito.
Como o primeiro passo, para se
concretizar uma inclusão, que não ocorre como passe de mágica, deve ser
trabalhado com todos da escola e mais especificamente com a turma que o
deficiente fará parte, iniciando-se com uma conversa de uma forma “verdadeira”
e sem preconceitos pois é muito importante que adquiram consciência sobre a existência
de crianças diferentes e aprendam a conviver e aprender com elas e a ajudá-las
sem preconceito ou piedade. Assim, o recém-chegado se sente, imediatamente,
incluído e aceito no grupo. Consegue-se assim, desmistificar o acontecimento
tornando-o normal e natural.
Assim agindo a escola estará
demonstrando que o ideal da inclusão, na prática é possível: todas as crianças
e todos os seres humanos devem construir o conhecimento, compartilhando e
vivenciando as dificuldades e os sucessos, juntas, independente de suas
diferenças.
Para que tal possa, realmente
acontecer, conforme proposto, a administração e os educadores devem buscar a
maior gama possível de informações, conversando, lendo, participando de
eventos, perguntando. Mesmo que não sejam psicólogos, fonoaudiólogos,
psicopedagogos, psiquiatras, neurologistas, ou outros profissionais
especializados, qualquer um pode muito fazer e é claro buscando sempre a ajuda
daqueles. O papel do professor é decisivo, é preciso determinação e coragem
para enfrentar o desafio.
Nada há mais gratificando do que
perceber que o estudante com alguma dificuldade, sempre supera nossas
expectativas, entendendo que na vida se assumem riscos, cometem-se erros,
relaciona-se com outras pessoas, divide-se. É espantoso como a presença de um
diferente desperta, no grupo, o aprendizado cooperativo!
É inegável que se trata de uma
das missões mais difíceis que exige coragem, porém, é compensada pela imensidão
dos momentos alegres, compartilhados, quando o educando e sua família sentem-se
aceitos e respeitados, demonstrando alegria e gratidão a escola.
Precisamos formar uma corrente
com o compromisso ético de melhoria da qualidade de vida sem restrições,
restabelecendo o direito a igualdade e o respeito às diferenças, para que
todos, indistintamente, possamos enfrentar a inevitável competitividade.
Segundo depoimentos das famílias
a oportunidade que as escolas oferecem, trazem mudanças significativas para
elas e, tenho certeza, de que a riqueza da experiência para a escola é imensa e
inestimável, pois a inclusão acontece também na vida, no coração.
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