quarta-feira, 21 de outubro de 2020

INCLUSÃO – O MELHOR CAMINHO

 


É inegável que o melhor caminho para o deficiente é a inclusão. Esta atitude também contribui para a transformação do preconceito em respeito.

Como o primeiro passo, para se concretizar uma inclusão, que não ocorre como passe de mágica, deve ser trabalhado com todos da escola e mais especificamente com a turma que o deficiente fará parte, iniciando-se com uma conversa de uma forma “verdadeira” e sem preconceitos pois é muito importante que adquiram consciência sobre a existência de crianças diferentes e aprendam a conviver e aprender com elas e a ajudá-las sem preconceito ou piedade. Assim, o recém-chegado se sente, imediatamente, incluído e aceito no grupo. Consegue-se assim, desmistificar o acontecimento tornando-o normal e natural.

Assim agindo a escola estará demonstrando que o ideal da inclusão, na prática é possível: todas as crianças e todos os seres humanos devem construir o conhecimento, compartilhando e vivenciando as dificuldades e os sucessos, juntas, independente de suas diferenças.

Para que tal possa, realmente acontecer, conforme proposto, a administração e os educadores devem buscar a maior gama possível de informações, conversando, lendo, participando de eventos, perguntando. Mesmo que não sejam psicólogos, fonoaudiólogos, psicopedagogos, psiquiatras, neurologistas, ou outros profissionais especializados, qualquer um pode muito fazer e é claro buscando sempre a ajuda daqueles. O papel do professor é decisivo, é preciso determinação e coragem para enfrentar o desafio.

Nada há mais gratificando do que perceber que o estudante com alguma dificuldade, sempre supera nossas expectativas, entendendo que na vida se assumem riscos, cometem-se erros, relaciona-se com outras pessoas, divide-se. É espantoso como a presença de um diferente desperta, no grupo, o aprendizado cooperativo!

É inegável que se trata de uma das missões mais difíceis que exige coragem, porém, é compensada pela imensidão dos momentos alegres, compartilhados, quando o educando e sua família sentem-se aceitos e respeitados, demonstrando alegria e gratidão a escola.

Precisamos formar uma corrente com o compromisso ético de melhoria da qualidade de vida sem restrições, restabelecendo o direito a igualdade e o respeito às diferenças, para que todos, indistintamente, possamos enfrentar a inevitável competitividade.

Segundo depoimentos das famílias a oportunidade que as escolas oferecem, trazem mudanças significativas para elas e, tenho certeza, de que a riqueza da experiência para a escola é imensa e inestimável, pois a inclusão acontece também na vida, no coração.

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