A
criança, especialmente período da Educação Infantil, encontra-se em uma fase em
que ocorrem mudanças contínuas e rápidas quanto ao seu desenvolvimento global.
Assim, o educador deve conhecer as etapas do processo evolutivo do educando,
como se processa o desenvolvimento motor, a linguagem, a socialização, e os
comportamentos típicos de cada idade, para utilizar métodos, técnicas e
procedimentos adequados.
A seguir, um
resumo da descrição de Maria Luiza Silveira Teles em seu livro: Uma Introdução
à Psicologia da Educação
Aspecto
emocional: por volta dos dois anos e meio a criança vive um “período de
oposição” que evidencia necessidade de afirmação e vontade de independência.
Demonstrando o desejo de auto afirmar-se, para tomar consciência de si mesmo,
opõe-se aos outros procurando impor a sua vontade.
Por
volta dos três anos o pequeno descobre sua auto identidade e a existência dos
diferentes sexos o que provoca profundas repercussões emocionais.
Na
segunda infância, de 3 a 7 anos, os fenômenos afetivos centrais são: o complexo
de Édipo (paixão pelo pai, mãe) e o complexo de Caim (ciúme entre irmãos)
Aspecto
Social: as primeiras amizades aparecem entre 2 a 5 anos, mas são casuais,
instáveis e passageiras. A criança não apresenta distinções nas brincadeiras e
amizades.
Aspecto
intelectual: entre nove e dez anos os interesses são mais duradouros, é capaz
de manter a atenção por mais tempo. Gosta de ler, tem preferência pelos mais
parecidos com ela. Preocupa-se pelas crenças, ideias e costumes dos outros.
Prefere ajustar-se aos padrões dos companheiros que aos dos adultos.
Somente o educador tem a felicidade de exercer uma profissão onde continua na infância, este período maravilhoso e especial, porque para orientar, tem que agir como a criança, falar como a criança e se colocar em seu lugar para entender como criança pensa.
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