Quando nós os pais, professores ou outros educadores, ao se dirigir às crianças, impomos e ameaçamos o que um educando poderá estar aprendendo? A decidir? A escolher o melhor? Estará praticando uma ação que lhe traz alegria? Ao invés disso vamos tratar nossas crianças como gente, como pessoas capazes de ter opinião, vontade, gosto diferente do nosso, que sente e pensa, que ouve e analisa, que tem motivação ou desânimo.
Além disso, estão em formação e as orientações que
recebem são absorvidas e influenciarão toda a sua vida. A
formação de valores, bons
princípios, a
capacidade de decidir, de
criar, a
curiosidade para pesquisar e buscar soluções dependem em grande parte da
orientação recebida na fase de crescimento.
Pensemos em uma forma de mudar tantas frases negativas ditas aos nossos
pequenos, pois educar é atraí-los e persuadi-los para integração,
Instrução, polidez, cortesia...
Assim, a
relação educador x educando depende de que o educador esteja aberto a reflexão
sobre si mesmo, seus medos e suas limitações e esteja disposto a busca da
melhoria contínua como ser humano que é, em evolução.
Para tal, é necessário rever mentalidades,
concepções, práticas, paradigmas, valores, e mais que nunca trabalhar a autoestima,
a autoimagem para se criar nova percepção, novos valores e nova postura pessoal
sabendo que mudar costumes, mudar a cultura, os hábitos, desenvolver novas
habilidades é difícil!
Conscientizar o educador da importância das ações
preventivas. Para isso, não há modelos definitivos. É preciso, antes de tudo,
da conscientização do desejo de mudar, por parte dos educadores e
administradores dos sistemas educacionais. Depois, então, alimentar as
iniciativas com programas de acordo com as circunstâncias e meios de que
dispõe.
Outro estímulo é a participação do educando, a
contribuição com o que sabe e o que pode fazer para participar das atividades e
estimular a participação com perguntas, pois
perguntas ocorrem se o estudante tiver confiança no educador e é sinal de que o
assunto despertou a atenção.
Ás vezes o professor fica em dúvida, o melhor a
fazer é confessá-la com lealdade, lembrando de responder oportunamente. As
respostas devem ser adequadas ao nível de desenvolvimento do educando. Mesmo
que os questionamentos sejam considerados absurdos merecem respostas para
estímulo a novas perguntas. Pensar bem antes de responder, se
necessário pesquisar, para
responder corretamente. Assim, certamente suas ações serão mais eficientes e
efetivas.
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