quinta-feira, 15 de outubro de 2020

RELAÇÃO EDUCADOR EDUCANDO

 

Quando nós os pais, professores ou outros educadores, ao se dirigir às crianças, impomos e ameaçamos o que um educando poderá estar aprendendo? A decidir? A escolher o melhor? Estará praticando uma ação que lhe traz alegria? Ao invés disso vamos tratar nossas crianças como gente, como pessoas capazes de ter opinião, vontade, gosto diferente do nosso, que sente e pensa, que ouve e analisa, que tem motivação ou desânimo.

Além disso, estão em formação e as orientações que recebem são absorvidas e influenciarão toda a sua vida. A formação de valores, bons princípios, a capacidade de decidir, de criar, a curiosidade para pesquisar e buscar soluções dependem em grande parte da orientação recebida na fase de crescimento. Pensemos em uma forma de mudar tantas frases negativas ditas aos nossos pequenos, pois educar é atraí-los e persuadi-los para integração, Instrução, polidez, cortesia...

Assim, a relação educador x educando depende de que o educador esteja aberto a reflexão sobre si mesmo, seus medos e suas limitações e esteja disposto a busca da melhoria contínua como ser humano que é, em evolução.

Para tal, é necessário rever mentalidades, concepções, práticas, paradigmas, valores, e mais que nunca trabalhar a autoestima, a autoimagem para se criar nova percepção, novos valores e nova postura pessoal sabendo que mudar costumes, mudar a cultura, os hábitos, desenvolver novas habilidades é difícil!

Conscientizar o educador da importância das ações preventivas. Para isso, não há modelos definitivos. É preciso, antes de tudo, da conscientização do desejo de mudar, por parte dos educadores e administradores dos sistemas educacionais. Depois, então, alimentar as iniciativas com programas de acordo com as circunstâncias e meios de que dispõe.

Outro estímulo é a participação do educando, a contribuição com o que sabe e o que pode fazer para participar das atividades e estimular a participação com perguntas, pois perguntas ocorrem se o estudante tiver confiança no educador e é sinal de que o assunto despertou a atenção.

Ás vezes o professor fica em dúvida, o melhor a fazer é confessá-la com lealdade, lembrando de responder oportunamente. As respostas devem ser adequadas ao nível de desenvolvimento do educando. Mesmo que os questionamentos sejam considerados absurdos merecem respostas para estímulo a novas perguntas. Pensar bem antes de responder, se necessário pesquisar, para responder corretamente. Assim, certamente suas ações serão mais eficientes e efetivas.

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