As maiorias das crianças, desde a mais tenra idade já começam a manifestar entusiasmo e motivação para a vida escolar. No entanto, quase sempre, a escola mata esta motivação, pois os educadores deixam a margem o amor e a afetividade que é o melhor caminho para evitar que os educandos troquem a autonomia pelo medo e a criatividade pela subserviência. Assim, é necessário acordar o educador para que se conscientize da importância de mudar o seu pensar e o seu agir educacional especialmente, no que se refere às relações entre educador e educando para a busca do saber.
Sabemos o quanto é difícil para
os educadores que tem sob suas responsabilidades diferentes educandos,
tratá-los com justiça e uniformidade. As pessoas, geralmente, aparentam
facilidade de julgamento e é mais fácil taxar o educando de agressivo e
desinteressado do que amá-lo e compreendê-lo.
O educando necessita modelar e
ser agente de seu próprio crescimento e desenvolvimento e sua forma de ser
interfere na maneira como educadores se relacionam com cada um. Nos Parâmetros
Curriculares Nacionais, Volume 8, pág 45, 1997 enfatiza:
“Nas relações interpessoais, não
só entre professor e aluno, mas também entre os próprios alunos, o grande
desafio é conseguir se colocar no lugar do outro, compreender seu ponto de
vista e suas motivações ao interpretar suas ações. Isso desenvolve a atitude de
solidariedade e a capacidade de conviver com as diferenças”.
O educando deve refletir sobre
suas ações e buscar resolver suas dificuldades. O educador deve penetrar no
mundo particular do educando pela empatia, para saber se a compreensão e
opinião sobre suas motivações internas e seus comportamentos expressos estão
corretas. Valorizar emoções que o educando expressa entendendo que é absolutamente
normal no ser humano, ora estar triste ora alegre, bem como na relação com o
outro sempre haverá conflitos e diferenças. Neste misterioso comportamento das
pessoas a necessidade de afeto é imensa e faz parte da natureza humana e
social.
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