terça-feira, 20 de outubro de 2020

INCLUSÃO UM CAMINHO DE SOLIDARIEDADE INCLUSÃO UM CAMINHO DE SOLIDARIEDADE



Inclusão é um processo educacional que visa aproveitar ao máximo a capacidade do educando deficiente, pelo atendimento em escolas e classes regulares. Os que excluem os outros estão excluindo a si mesmos.

Só existe cidadania plena se todos tiverem os mesmos direitos educacionais, assim, Inclusão é uma forma natural de agir para garantir que todos tenham os mesmos direitos. A inclusão é tendência irreversível em todo o mundo no campo educacional. Os educandos deficientes encontram na escola, quando incluídos, em classes “regulares” oportunidade de, com a convivência, ampliar os horizontes escolares e sociais para todos e descobrirem seus potenciais tornando-se produtivos.

Partimos do pressuposto que todo ser humano apresenta talentos e competências a serem desenvolvidas e estimuladas pela educação e, toda mente humana possui um potencial criativo, que necessita ser despertado por influências externas e condições propícias que o motive, entusiasme e faça com que tenha autoconfiança para construir sua imagem como alguém capaz.

Na Constituição da República Federativa do Brasil, Capítulo II, Seção I, art. 205 “a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada coma colaboração da sociedade...” no qual já estariam incluídos os educandos com necessidades especiais. Além disso, o art. 208, inciso III, assegura o “...atendimento educacional especializado aos portadores? de deficiência, preferencialmente, na rede regular de ensino.”

A Lei atual de Diretrizes e Bases da Educação, no. 9.394, de 20/12/96 e Resoluções dos Conselhos de Educação, sintonizadas com as tendências mundiais, determinam que a educação especial passe a ser oferecida na rede regular de ensino e estabelece a criação de serviços de apoio especializados, nas escolas regulares, para o atendimento das peculiaridades de cada educando, bem como prescreve organização curricular específica, métodos, técnicas e recursos adequados aos “excepcionais”.

Além do mais há Leis em apoio aos diferentes e sua integração social, e que definem o preconceito como crime e como tal nenhuma escola pode recusar o acesso de crianças com deficiência à instituição de ensino.

Nos anos 70, do Século XX, uma política de educação especial foi se delineando. Em 1990, na Conferência Mundial Sobre Educação para Todos, foram lançadas as sementes da educação inclusiva significando a inserção da pessoa deficiente com a aceitação das diferenças individuais, valorização de cada pessoa, convivência dentro da diversidade humana e aprendizagem por meio da cooperação. Assim, é urgente e necessário a modificação da sociedade e, sobretudo das instituições educacionais, com aceitação do deficiente, com limitações quer sejam físicas, sensoriais, neurológicas ou mentais, para que tenham maior oportunidade de desenvolver-se e exercer plenamente sua cidadania.

Segundo relatório da ONU, todos se beneficiam com a inclusão.

Quanto aos educandos “normais”:

§  Têm acesso a uma ampla gama de papéis sociais;

§  Perdem o medo e o preconceito em relação ao diferente; desenvolvem a cooperação e a tolerância;

§  Adquirem grande senso de responsabilidade e melhoram o rendimento escolar;

§  São mais bem preparados para a vida assimilando que as pessoas, as famílias e os espaços sociais são heterogêneos e que as diferenças são enriquecedoras para o ser humano.  

Quanto ao educando deficiente:

§  Aprendem a gostar da diversidade;

§  Adquirem experiências diretas com as capacidades humanas;

§  Demonstram crescente responsabilidade e melhor aprendizagem através do grupo;

§  Ficam mais bem preparados para a vida em uma sociedade diversificada: entendem que são diferentes, mas não inferiores.

No mundo atual a rapidez dos acontecimentos e das informações nos mostra que a terra é de todos independentes das condições ou capacidades individuais. Nestes novos tempos, os direitos humanos exigem uma reorganização do sistema educacional, no sentido de ampliar e melhorar o acesso daqueles que muitas vezes ficam a margem do processo educativo. Para que tal ocorra é necessário mudar as atitudes e envolver toda a comunidade.

È primordial que haja conscientização, pois todo processo de mudança só obterá resultados se ocorrerem dentro de cada envolvido. Precisamos formar uma “REDE” com o compromisso ético de melhoria da qualidade de vida sem restrições, restabelecendo o direito a igualdade e o respeito às diferenças, para que todos, indistintamente, possamos enfrentar a inevitável competitividade.

A inclusão de educandos deficientes, em salas ditas “normais”  é uma das polêmicas da Educação, um dos preconceitos por parte das escolas, e um dos grandes desafios surgidos com as transformações sociais, econômicas e políticas, vividas pela humanidade.

Tal prática, não é somente possível, mas necessária para que as escolas cumpram seu papel, de contribuir para a transformação de uma sociedade preconceituosa e excludente em locais onde todos possa exercer plenamente sua cidadania, independente de suas diferenças físicas ou mentais.

No mundo atual a rapidez dos acontecimentos e das informações nos mostra que a terra é de todos, independente das condições ou capacidades individuais. Nestes novos tempos, os direitos humanos exigem uma reorganização do sistema educacional, no sentido de ampliar e melhorar o acesso daqueles que muitas vezes ficam a margem do processo educativo. Para que tal ocorra é necessário mudar as atitudes e envolver toda a comunidade escolar.

Hoje os que possuem alguma dificuldade estão conquistando seu espaço  de direito, como pessoas não inferiores,  apenas  diferentes,  superando seus limites e abrindo portas ao mundo exterior o que proporcionará aos que lhes derem oportunidade e a eles próprios, uma alegria constante e sólida e um caminho para a realização pessoal.

As escolas que vencem o preconceito sabem que o mais importante é querer e aceita o desafio, e se envolve com amor  e dedicação. Nada há, mais gratificante que ouvir agradecimentos da família, vivenciar as alegrias da criança e compartilhar os avanços em que gradualmente se alcança.

Oportunidade indistinta de poder estudar, construir conhecimentos, é também buscar a paz. Escola deve ser instrumento de paz. Nunca o mundo precisou tanto de instrumentos de paz como agora.

 

Nenhum comentário:

SER AMIGO É ACEITAR E COMPREENDER O OUTRO -

17-09 – DIA DA COMPREENSÃO MUNDIAL Qual será o segredo para uma convivência, um relacionamento feliz, bem-sucedido e duradouro? Sem dúvida ...