Neste início de século, catástrofes,
atentados, guerras, violência, sequestros, fome, aumento do uso indevido de
drogas, aparecimento de novas doenças, gerou na população mundial, desânimo,
descrença, descrédito, com sérios reflexos no processo ensino aprendizagem. As pessoas
desacreditam de tudo, da religião, da política, dos governantes, da justiça, da
honestidade.
Na escola o castigo psicológico continua a
ser prática comum e aceita por todos na tarefa de educar. É a tradicional
educação pelo medo. Punir o educando retirando-lhe pontos na nota ou suprimido
algo que ele goste desgasta a relação educador-educando, pois intimida para
reduzir ou suprimir a atitude indesejada. Deixa de educar sentimentos e
emoções, de construir valores pela reflexão e análise do ocorrido para
compreensão e alteração da atitude indesejada. Quase sempre, o resultado da
punição é a agressividade, a revolta, o desânimo e o desinteresse.
As ações corretivas aplicadas até meados do
século passado que levavam a disciplina pelo medo são consideradas absurdas
para os dias atuais. Porém o castigo psicológico continua a ser aceito. Buscar alternativas viáveis para substituir
os castigos é uma das grandes dificuldades e preocupações dos educadores. A
experiência comprova que repreensões, castigos e agressões geram revolta,
desafio para executar o proibido, anseio e busca pelo educando de formas de
abandonar os educadores (da família e da escola) o mais rápido que consiga.
Como escreveu Neto em seu Livro: Paradigmas
em educação no Novo Milênio: ”Vivemos a crise de início de século e de milênio
e, se quisermos sobreviver a ela, não podemos medir esforços para a mudança
drástica deste ciclo vital.” (Antonio da Costa Neto)
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