quarta-feira, 5 de agosto de 2020

CASTIGOS PSICOLÓGICOS NA ESCOLA



Neste início de século, catástrofes, atentados, guerras, violência, sequestros, fome, aumento do uso indevido de drogas, aparecimento de novas doenças, gerou na população mundial, desânimo, descrença, descrédito, com sérios reflexos no processo ensino aprendizagem. As pessoas desacreditam de tudo, da religião, da política, dos governantes, da justiça, da honestidade.

Na escola o castigo psicológico continua a ser prática comum e aceita por todos na tarefa de educar. É a tradicional educação pelo medo. Punir o educando retirando-lhe pontos na nota ou suprimido algo que ele goste desgasta a relação educador-educando, pois intimida para reduzir ou suprimir a atitude indesejada. Deixa de educar sentimentos e emoções, de construir valores pela reflexão e análise do ocorrido para compreensão e alteração da atitude indesejada. Quase sempre, o resultado da punição é a agressividade, a revolta, o desânimo e o desinteresse.

As ações corretivas aplicadas até meados do século passado que levavam a disciplina pelo medo são consideradas absurdas para os dias atuais. Porém o castigo psicológico continua a ser aceito. Buscar alternativas viáveis para substituir os castigos é uma das grandes dificuldades e preocupações dos educadores. A experiência comprova que repreensões, castigos e agressões geram revolta, desafio para executar o proibido, anseio e busca pelo educando de formas de abandonar os educadores (da família e da escola) o mais rápido que consiga.

Como escreveu Neto em seu Livro: Paradigmas em educação no Novo Milênio: ”Vivemos a crise de início de século e de milênio e, se quisermos sobreviver a ela, não podemos medir esforços para a mudança drástica deste ciclo vital.” (Antonio da Costa Neto)




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