Nenhuma pessoa nasce condenada a ser ruim,
agressiva, criminosa ou antissocial. Os sentimentos e comportamentos de
egoísmo, inveja, preguiça, avareza, são forças que podem ser canalizadas para o
bem. A educação moral favorece e ajuda a enriquecer a personalidade e o caráter
facilitando o conhecer-se, o exercitar-se e o vencer-se.
Assim, tudo o que se fizer na escola, desde
o planejamento, (objetivos, conteúdo, atividades, o método, as técnicas, os
procedimentos, os recursos, o material didático e de apoio, a serem utilizados)
até a avaliação, devem além de ser oportunidade de aperfeiçoamento, estarem
complementados, correlacionados e o educador deve colocar à disposição dos
educados, uma grande variedade de materiais; deve encorajá-los a serem ativos e curiosos,
favorecendo o igualitário, ainda, mais que tudo, a conscientização de que “ser
humano” é ser semeador da paz, de amor e de esperança.
A ética é o conjunto
de valores que norteiam o procedimento humano em relação aos demais seres e a
natureza como um todo, para garantir, igualmente, o bem-estar social, ou seja,
é a forma que o homem deve se comportar no seu meio é, portanto, um aspecto essencial
à vida do ser humano, “sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor,
sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional
ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição.”
A ética favorece e ajuda a enriquecer a
personalidade e o caráter facilitando o conhecer-se, o vencer-se e o exercitar-se.
Cabe à escola oportunizar circunstâncias para que o ser humano crie valores
capazes de levá-lo a ação adequada, a ter conduta que assegure o bem-estar de todos, a
fazer bem o que se tem que fazer, alimentando assim um grande, alto e nobre
ideal, pois assim
estará auxiliando na educação da vontade. A intenção deve ser a de caminhar com os educandos para que assimilem
bons princípios e valores e construam uma vida de qualidade para si e seus
semelhantes.
Reconhecendo a liberdade, como um dos
principais direitos humanos, esta deve ser plenamente respeitada e a orientação
será de que: a pessoa deixa de ser livre quando utiliza sua liberdade de forma
irracional, para diminuir-se, ou seja, para fazer o que prejudica a si mesmo
e/ou ao outro. Perdendo a dignidade perde-se a liberdade, pois a liberdade só
pode ser utilizada com responsabilidade.
A orientação deve
ser para o desenvolvimento das potencialidades de cada um, para que seja
responsável por seus atos em qualquer momento e época e se torne útil a si
mesmo e aos semelhantes e, consequentemente ao mundo.
Oferecer orientação ética com o
desenvolvimento de um programa específico para educação da moral, da conduta e
dos sentimentos, objetivando o crescimento do educando é um caminho que por
meio das verdades essenciais deverão impregnar a inteligência, o coração e toda
a vida.
A criança é rica de amor e necessita
descobrir este caminho e, dada à importância do educador este aspecto assume
fundamental importância desde a mais tenra idade. Muitas vezes o que o
professor diz ao aluno é mais significativo e importante do que a orientação
dada pelos progenitores ou responsáveis.
Assim, cabe à
escola oferecer um ambiente onde se desenvolva a prática da verdade e o amor e
seja incentivado o desenvolvimento de valores morais, cívicos, sociais,
culturais e hábitos e atitudes sadios, buscando redescobrir o sentido da ação
coletiva, o sentimento de pertencer a um grupo social, e a responsabilidade
para com o todo social, valorizando a cooperação em detrimento da competição e
competitividade cegas, do egoísmo, bem como,
a importância do respeito a natureza, ao patrimônio e à memória da
nação, visando a humanização do homem e da sociedade.
“Enxergamos um
mundo no qual se proclamará e se louvará o aprendizado pelo resto da vida, e
onde a alegria, a autoestima e o viver em harmonia serão reverenciados como as
grandes capacidades de cada pessoa.” (Antonio Bias Bueno Guillon e Victor Mirrshawka)
Nenhum comentário:
Postar um comentário