EDUCAÇÃO SEXUAL

Em 1996, quando foram elaborados os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), voltados para o Ensino Fundamental, a temática orientação sexual foi oficialmente incluída no currículo brasileiro como tema transversal. Os Temas transversais, segundo o MEC, possuem uma complexidade e atravessam os diferentes campos de conhecimento sugerindo uma abordagem ampla, devendo, portanto, serem abordados por todas as disciplinas. Educar sobre gênero e sexualidade é parte da construção do respeito à diferença e marca a visão do que temos do mundo e a nossa maneira de nos relacionarmos com as pessoas e as coisas. A sexualidade, inerente a vida e a saúde, manifesta-se desde cedo no ser humano. O estudo da sexualidade deve oferecer ao estudante um espaço de formação e informação de acordo com seu nível de desenvolvimento. As crianças, além das influências das pessoas da família, recebe, principalmente a influência da mídia e, muitas vezes, constroem conceitos e explicações errôneas e fantasiosas sobre a sexualidade por não entenderem completamente o significado das mensagens. Cabe a escola desenvolver ação crítica, reflexiva e educativa das questões trazidas pelo estudante. Satisfazer a curiosidade natural da criança a respeito da sexualidade, impulsiona o desejo de saber e previne ansiedade e tensão.